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ÍNDICE

.

.

Os 24 segundos

do voo 402

.

O caos em solo

.

Gráficos, mapas e imagens relacionados ao acidente

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As Vítimas

 

Fotos da tragédia

 

.

Personagens da tragédia

.

O Fokker 100 e os dados

do avião e do voo

A caixa-preta

.

O Relatório Final

(síntese)

.

.

Meu depoimento

sobre o acidente

.

Notícias da época do acidente comentadas

.A questão das

indenizações

.Vídeos sobre

o Acidente

.

Opinião e Análise

.

Outras matérias

importantes

Fontes de Pesquisa

 

.


Matérias sobre o acidente (comentadas)


 

 

São Paulo, sábado, 31 de outubro de 1998

VÔO 402

Inquérito sobre queda de avião que matou 99 pessoas em SP, em 96, pode ser arquivado por falta de provas

Desastre da TAM pode ficar sem culpados

Antonio Gaudério/Folha Imagem
 

Jorge Tadeu da Silva, morador da rua Luís Orsini de Castro, no Jabaquara, segura foto de casa atingida no dia da queda do Fokker-100 da TAM

GONZALO NAVARRETE
da Reportagem Local

Dois anos depois da queda do Fokker-100 da TAM, a investigação policial que apura o acidente ainda não tem nenhuma prova que permita indiciar criminalmente alguém pelas 99 vítimas que morreram no acidente.

O delegado-titular da 2ª Delegacia Seccional de São Paulo, Romeu Tuma Júnior, afirmou ontem que as investigações feitas até agora indicaram dois indícios: negligência na checagem dos equipamentos da aeronave antes que ela decolasse de Congonhas e também uma possível falha no treinamento dado à equipe que pilotava o avião.

Tanto a Polícia Civil quanto o promotor que acompanha as investigações esperam concluir o inquérito dentro de quatro meses. Apesar disso, os dois admitem a chance de que o inquérito acabe sem nenhum indiciamento por ausência de provas.

"Temos fortes indícios de que o reverso estava ciclando (abrindo e fechado) antes de o Fokker decolar de Caxias do Sul para São Paulo", disse o promotor de Justiça Criminal do Jabaquara Mário Luiz Sarrubbo, designado para acompanhar o inquérito.
"As investigações estão indicando que é difícil conseguir uma prova técnica. Se isso acontecer, o inquérito será arquivado."

A TAM informou que o resultado apontado pelo laudo feito pelo Ministério da Aeronáutica contradiz os indícios apontados pelo inquérito criminal.

Segundo a TAM, o laudo comprovou que a queda foi causada por uma falha mecânica não prevista pelo fabricante do avião. Na verdade, o laudo apontou 8 falhas que contribuíram para o acidente, 3 cometidas pela tripulação.

A TAM também informou que investe RS$ 4,5 milhões em treinamento dos pilotos e co-pilotos dos 38 Fokker-100 da empresa. Segundo ela, o treinamento dado à equipe que pilotava o vôo 402 seguia as recomendações do fabricante.

Caso o inquérito consiga achar um responsável, as equipes responsáveis pela vistoria do Fokker ou o diretor de operações da TAM podem ser indiciados por homicídio culposo. A pena varia de 1 a 4 anos de prisão.

Segundo o delegado, as investigações foram prejudicadas pela demora no envio do laudo final feito pela Aeronáutica sobre as causas da queda do avião.

O documento ficou pronto em dezembro de 1997. Mas chegou às mãos da polícia de São Paulo apenas em junho deste ano, depois que o Ministério Público de São Paulo ganhou ação no Superior Tribunal de Justiça obrigando a Aeronáutica a entregá-lo.

"Não foi uma fatalidade. Precisamos descobrir agora se alguém sabia do problema mecânico e se poderia ter feito algo para evitar o acidente", disse o delegado.

 

 

São Paulo, sábado, 31 de outubro de 1998

Rua guarda marcas psicológicas

da Reportagem Local

Insônia, tensão e batalhas judiciais. Apesar de não ter mais nenhuma marca física da queda do avião da TAM, a tragédia continua interferindo na vida dos moradores da rua Luís Orsini de Castro, no Jabaquara (zona sudoeste de São Paulo).

A aeronave provocou estragos em cerca de 20 casas. Quatro pessoas que estavam no solo morreram no acidente.

"Apesar do tempo, minha vida nunca mais voltou ao normal. Tenho insônia à noite e minha mãe não fica mais no escuro", afirmou o jornalista Jorge Tadeu da Silva.

Uma turbina e uma das rodas do Fokker-100 praticamente destruíram parte da casa dele e da de seus pais, que moram ao lado.

Além do trauma provocado pelo acidente, as duas famílias também iniciaram uma batalha judicial contra a TAM. Segundo Silva, as seguradoras pagaram uma indenização 30% abaixo do valor necessário para cobrir os prejuízos.

A dona-de-casa Sônia Regina Pezini, 37, afirmou que teve um colapso nervoso há cerca de um mês. No dia do acidente, ela estava sozinha em casa. A cozinha e a sala desabaram. Ela teve que pular dois telhados para conseguir sair dos escombros.
"Já tomei vários antidepressivos e fui ao psicólogo, mas não consegui esquecer", disse a dona-de-casa. "Há um mês, escutei um barulho mais forte e comecei a chorar. Para quem não perdeu nenhum parente, o pior de tudo é a parte psicológica."

 

 

São Paulo, Sábado, 25 de Setembro de 1999

JUSTIÇA

Inquérito deve ser arquivado

da Reportagem Local

O promotor de Justiça Criminal do Jabaquara, Mário Luiz Sarrubbo, afirmou ontem que o inquérito policial que apura a responsabilidade pela queda do Fokker-100 da TAM deve ser arquivado.

Quase três anos depois do acidente, a investigação policial que apura o acidente não tem nenhuma prova que permita indiciar criminalmente um culpado pela morte das 99 vítimas do acidente.

A investigação feita pela polícia aponta até agora para dois indícios: negligência na checagem dos equipamentos da aeronave antes da decolagem e uma possível falha no treinamento dado à equipe que pilotava o avião.

"As investigações estão indicando que é difícil conseguir uma prova técnica ou o testemunho de pessoas que confirmem os indícios. Tudo indica para um futuro arquivamento", disse o promotor de Justiça Criminal do Jabaquara Mário Luiz Sarrubbo, designado para acompanhar o inquérito.

Segundo a TAM, o laudo feito pelo Ministério da Aeronáutica inocenta a empresa porque comprova que a queda foi causada por uma falha mecânica não prevista pelo fabricante do avião. A TAM também diz que o treinamento da tripulação é feito com base nas orientações do fabricante.

Caso o inquérito ainda consiga achar um responsável, as equipes responsáveis pela vistoria do Fokker ou o diretor de operações da TAM podem ser indiciados por homicídio culposo. A pena varia de 1 a 4 anos de prisão. (GN)

Lembrando: "Fokker não dispensou treino de reverso" - Folha de S.Paulo - 18 de dezembro de 1997

"A Fokker não dispensou, por carta, treinamento específico para a abertura do reverso, ao contrário do que sempre sustentou a TAM. Foi a companhia aérea que interpretou uma comunicação da fabricante como ponto final para a discussão sobre o assunto. Defeito no reverso e falha na reação da tripulação foram decisivos para a queda do Fokker-100 que matou 99 pessoas em 96."

 

 

31/10/2001 - 15h06

Leia nota da TAM sobre queda do Fokker-100 há 5 anos

da Folha Online

A TAM divulgou hoje uma nota sobre as providências tomadas em relação à queda do Fokker-100 em 31 de outubro de 1996, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Na tragédia, 99 pessoas morreram.

Veja a íntegra da nota:

"Em relação à providências tomadas após o acidente do vôo 402, ocorrido em 31 de outubro de 1996, a TAM informa:

- Todos os danos materiais às casas e veículos atingidos começaram a ser indenizados um mês após o acidente e tudo foi quitado em aproximadamente 3 meses; (1)

- 26 famílias celebraram acordo com a TAM no valor de U$ 145 mil cada;

- 32 acordos já foram celebrados com as demais famílias que litigam contra a TAM, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Não existe nenhuma decisão norte-americana condenando a TAM a pagar qualquer indenização.

- 100% dos passageiros e vítimas de solo receberam propostas de acordo, dos quais aproximadamente 80% aceitaram o valor oferecido;

- Vários acordos já aceitos pelas demais famílias ainda não foram formalizados por razões alheias à TAM como, por exemplo, disputa entre os advogados das próprias famílias (2) e exigências do Ministério Público nos casos envolvendo menores beneficiários.

A TAM, como sempre, se coloca à disposição para qualquer esclarecimento, como vem fazendo, de forma transparente, desde o lamentável acidente." 

Comentando a Nota da TAM:

1. ..."tudo foi quitado em aproximadamente 3 meses" - Como ainda não recebi, a afirmação é mentirosa.

2. ..."acordos"..."não foram formalizados por razões alheias à TAM"... -
Na verdade a TAM e o Unibanco Seguros vem interpondo infindáveis recursos independente da nossa vontade ou de nossos advogados.

 

 

 

São Paulo, quinta-feira, 01 de novembro de 2001

CASO TAM

Parentes de vítimas fazem ato ecumênico cinco anos após queda de avião

DA REPORTAGEM LOCAL

Parentes das vítimas da queda do Fokker-100 da TAM ocorrida há cinco anos em São Paulo realizaram ontem um ato ecumênico na Câmara Municipal para lembrar o acidente que matou 99 pessoas. Também protestaram contra parecer do Ministério Público contrário ao acordo proposto pela companhia aérea.

Em 31 de outubro de 1996, um avião da TAM explodiu minutos depois de decolar do aeroporto de Congonhas (zona sul), caindo sobre casas no Jabaquara. O acidente matou moradores, os tripulantes e os passageiros.

A presidente da Abrapavaa (Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreo), Sandra Assali, critica a postura do Ministério Público Estadual e atribui aos promotores a demora em receber a indenização.

O Ministério Público deu parecer contrário à proposta da TAM porque vê três problemas: a previsão de fim de todos os processos contra as empresas envolvidas no acidente, a forma de divisão entre cônjuge e filhos e a não-dedução dos honorários dos advogados do valor a ser pago aos menores de idade.

Sandra, que perdeu o marido no acidente, considera injusto que os custos sejam pagos apenas pelas mães. O acordo prevê indenizações entre US$ 300 mil e US$ 1,5 milhão, totalizando US$ 40 milhões. Segundo a assessoria da TAM, esse valor será pago por uma seguradora, a mesma das quatro empresas envolvidas. Por isso, após o acordo, não haveria razão para novos processos de indenização.

A assessoria também informou que a companhia não é responsável pela forma de divisão dos recursos entre mães e filhos e que isso ficaria a cargo da Justiça.

 

 

São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000

JUSTIÇA

Promotoria pede fim do inquérito do vôo 402 por falta de provas

Acidente com Fokker da TAM fica sem culpado

DA REPORTAGEM LOCAL

As investigações do acidente com o Fokker-100 da TAM, que matou 99 pessoas em 31 de outubro de 1996, chegam ao fim sem ter encontrado culpados. Com base nessa conclusão, o promotor Mário Luiz Sarrubo entrou com pedido de arquivamento do inquérito na 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara. O pedido ainda não teve parecer do juiz Ricardo Gracco. Procurado pela Folha, Gracco não quis informar quando sairá o resultado.

Porém o fim do processo é esperado tanto pelo promotor quanto pela presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapava), Sandra Assali, ex-mulher de uma vítima do desastre com o Fokker-100.
A Abrapava surgiu do grupo que ficou conhecido como "viúvas da TAM". "O problema todo desse inquérito foi a sua complexidade e a demora", diz Sandra.

Sandra Assali mantém as acusações que fez durante o período de apuração. "Tudo demorou. O laudo técnico saiu quase dois anos depois, a um mês de expirar o prazo exigido pela Justiça para entrar com ação indenizatória."

Das 99 famílias de vítimas do acidente, 26 foram indenizadas. "Isso porque aceitaram o que foi oferecido pela TAM", afirma Sandra. O valor foi US$ 145 mil.
Para ela, a demora ajudou a empresa aérea a organizar a sua defesa e a instruir os depoimentos.

O promotor Mário Luiz Sarrubo afirma que o pedido de arquivamento se deu "por falta de provas". "Pelo menos na esfera criminal, não foram constatada imperícia ou negligência graves."

No caso da TAM, a acusação dizia respeito à falta de treinamento adequado para a tripulação em caso de acionamento do reverso (espécie de freio do avião) em vôo, que foi apontado como principal causa do acidente.

Tampouco, de acordo com Sarrubo, foi verificado que a fabricante do reverso, a empresa norte-americana Northrop, previa que isso pudesse ocorrer.

"O arquivamento não dificulta as ações indenizatórias. Para mim, há fortes comprovações civis e penais contra as duas empresas", declara Sarrubo.

Outro lado

A assessoria de imprensa da TAM informou que a empresa não questiona a posição judicial. Sobre as indenizações, a assessoria afirmou que os US$ 145 mil ainda estão disponíveis para as famílias que não receberam.

 

 
 
 

Acidente com Fokker 100 da TAM completa 10 anos

Sexta, 27 de outubro de 2006

Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

 

Foto: arquivo pessoal

Jorge Tadeu da Silva

Propriedade da foto: Jorge Tadeu da SilvaO acidente com o Fokker 100 da TAM que deixou 99 mortos em 31 de outubro de 1996 completa 10 anos sem que todas as vítimas ainda tenham sido indenizadas. O avião prefixo PT-MRK caiu no bairro do Jabaquara, em São Paulo, logo depois de decolar do aeroporto de Congonhas. O vôo 402 - como ficou conhecido - tinha como destino o Rio de Janeiro.

Entre os 99 mortos estavam 90 passageiros, seis tripulantes, e três pessoas que foram atingidas no solo. Durante a queda, o avião bateu em três prédios e oito casas. Há registro de 14 carros incendiados.

Decorridos dez anos do acidente, cerca de 10% dos processos de indenização foram encerrados pela Justiça. Há processos correndo na Justiça brasileira e também nos Estados Unidos.

De acordo com Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos, as pendências que restam estão relacionados a acertos entre famílias e advogados.

"É uma luta de dez anos e tivemos muita dificuldade para chegar a um acordo com a TAM. Mas depois de tanto tempo é natural que a maioria das famílias já tenha sido indenizada. Não poderia ser diferente."

A TAM informa por meio de comunicado que as demandas pendentes extrapolam os limites de atuação da companhia.

Entre elas desentendimentos entre familiares e advogados para viabilizar a finalização dos acordos.

Causas da tragédia

O vôo do Fokker 100 durou cerca de dois minutos. Às 8h26 daquela quinta-feira, o piloto José Antônio Moreno, 35 anos, e o co-piloto Ricardo Luís Gomes Martins, 27 anos, iniciaram a decolagem.

Já na cabeceira da pista, o avião mostrava dificuldades para decolar. Os radares do Centro Integrado de Defesa Aérea (Cindacta) registraram que a aeronave estava com pouca altitude e velocidade abaixo da prevista logo que deixou o solo.

Logo depois que tirou o trem de pouso do solo, o Fokker 100 teve uma pane no reversor da asa direita. O equipamento funciona como um freio das aeronaves no momento da aterrissagem.

Com o reversor acionado, o avião não conseguiu ganhar velocidade e altura para decolar e começou a pender para a direita. A desestabilização foi rápida demais para o piloto tentar qualquer manobra de emergência.

Pouco depois de sair do chão, a dois quilômetros do aeroporto de Congonhas, o avião bateu com a asa direita em um prédio de três andares e às 8h28 explodiu. Os destroços atingiram outros prédios, concentrados na rua Luís Orsini de Castro.

Redação Terra


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Na queda, trem de pouso fica dentro de quarto

Sábado, 28 de outubro de 2006

Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

 

Jorge Tadeu observa o trem de pouso do Fokker 100 da TAM, que entrou pela janela da casa

 

Foto: arquivo pessoal

Jorge Tadeu da Silva

 

Dez minutos depois do acidente com o Fokker 100 da TAM, que caiu no bairro do Jabaquara em 31 de outubro de 1996, o professor de Língua Portuguesa Jorge Tadeu recebeu uma notícia pelo irmão. "Um avião caiu sobre sua casa".

Mesmo morando em um local em que centenas de aviões passam diariamente sobre as residências, o professor achou que se tratava de uma brincadeira. "Meu irmão insistia que era verdade. Foi quando percebi que havia acontecido mesmo", lembra.

A escola onde Tadeu dava aula era próxima ao local do acidente. No trajeto, feito a pé, já se podia perceber a fumaça que tomava conta da rua Luís Orsini de Castro, a mais atingida pela aeronave.

Tadeu ficou bastante apreensivo, já que no sobrado ao lado do seu moravam seus pais. Por sorte, eles nada sofreram. "As duas casas foram bastante atingidas. O trem de pouso da aeronave caiu dentro de um dos quartos", afirma. Parte da cauda caiu na garagem e uma das turbinas atingiu o carro de seu pai.

Tadeu conta que chegou ao local do acidente ainda antes do corpo de bombeiros. Como o combustível do avião se espalhou, havia vários focos de incêndio pela vizinhança. "É uma cena que me marca até hoje. Sempre que vejo imagens de destruição, de guerra, lembro daquele dia".

Tadeu é um dos que ainda está na Justiça contra a TAM, aguardando indenização. Além dos danos no imóvel, ele exige na Justiça reparos por danos morais e por lucro cessante, já que perdeu tudo que havia no interior da casa, inclusive o computador que utilizava para trabalhar.

"É um processo longo e desgastante, com recursos em cima de recursos. Em uma previsão otimista, tudo deve estar resolvido em 2010", diz.

Problemas com a polícia

Ele conta que no dia da queda do avião viveu duas situações inusitadas. A primeira envolve a polícia: foram encontrados mais de 2kg de cocaína em frente à sua casa, que provavelmente estariam dentro do avião.

"No meio daquele caos todo ainda tive de dar explicações à polícia", recorda.

Outra situação desagradável aconteceu no dia seguinte à queda do avião, em 1º de novembro de 1996. "Fiscais da prefeitura compareceram à minha casa e me entregaram uma intimação cobrando que as reformas fossem feitas em um prazo de dez dias. Foi muita insensibilidade", diz.

Menos de 24 horas depois, com a repercussão do fato, o administrador regional, responsável pela fiscalização, foi exonerado pelo prefeito.

Redação Terra

 

 

Links para outras matérias

 

Especial voo 402 - Portal G1

 

Especial Tragédia no voo 402 - Brasil Online

 

Queda do Fokker 100 da TAM completa dez anos

 

Tragédia com o Fokker 100 da TAM faz 15 anos

 

Acidente com Fokker 100 da TAM em São Paulo completa 20 anos

 

Memória Globo - Acidente Aéreo TAM - 1996

 

TAM 402 na Wikipédia

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