Agnaldo Figueiredo
era gerente do Banco Santos, em São Paulo. Era casado com Maria
Figueiredo e
deixou dois filhos.
Alberto Coimbra Vieira,
51 anos, era diretor do Banco Itaú, de São Paulo.
Alexandre Magalhães Vaz de
Mello era
formado em engenharia pela Universidade Federal de Minas, morava
em São Paulo e trabalhava para a empresa Andersen Consulting. Ele era
consultor em tecnologia e mestre em Ciência da Computação. Segundo seu
colega de trabalho Carlos Zanvettor, Mello estava indo ao Rio para
visitar um dos clientes da Consulting. Ele tinha 27 anos e era solteiro.
Aluísio Camargo Fonseca,
de 53 anos, era diretor comercial da Marques Corretora de Seguros, de
São Paulo, concessionária da Bradesco Seguros. Fonseca era casado e
deixou um filho de 23 anos. Viajava pela TAM todas as terças e quintas
para o Rio.
Aluisio Calil Mathias,
superintendente Regional de Coorporate Internacional - Grupo Unibanco.
Amador Gonçalves de Godoy
Filho, 42 anos,
engenheiro químico, era gerente de venda da Nife Brasil Sistemas
Elétricas Ltda. (empresa do grupo francês GEC-Alsthon). Ele deixou esposa
e dois filhos.
Amauri Pimenta Almeida,
36 anos, era supervisor de sistemas na Santista Alimentos. Ele viajava
toda semana. Era recém-casado.
André Estevão M.
Botelho era
funcionário da Interchange, empresa do Citibank, e tinha 22 anos.
André Luíz Hillebrand
Linden era
diretor-financeiro da Vila Romana Confecções.
Ariovaldo Ricioli, gerente
de Negócios da Área de Finanças e Investimentos - Grupo Unibanco.
Arlindo Oliveira Filho era
funcionário da empresa Voith.
Arthur Eduardo Gasparian
tinha 54 anos e era diretor de turbinas da empresa Voith.
Barbara Cecilia Luchsinger
Wright era esposa de Roger Wright, sócio do Banco Garantia.
Camillo Marina,
vice-presidente da Generali do Brasil, tinha 53 anos de idade, dos quais
30 anos de atuação no mercado de seguros. Ele iniciou carreira em seu
país, a Itália, ocupando diversos cargos da matriz da Generali, única
empresa em que atuou, e nas suas sucursais na Europa.
Carla Generali Nazareth
Carlos Mário F. Vieira,
superintendente de Contas da Área de Finanças e Investimentos - Grupo
Unibanco.
Cárbio da Silva Almeida Junior,
26 anos, residia em Campo Grande e seguia para o Rio de Janeiro para
participar de um curso de especialização na Multicanal, onde trabalhava
há pouco menos de um ano.
Carlos Yukio Morishito era
engenheiro-coordenador do Departamento de Engenharia do Banco BCN.
César Franca era advogado e
morava no interior paulista.
Cornélia Gnüge Bauer
trabalhava como colaboradora da empresa Towers Perin.
Cristiano Gusmão Neto,
superintendente da Área de Coorporate Internacional - Grupo Unibanco.
David Andrews,
norte-americano, estava em visita ao Brasil. Ele era vice-presidente da
Behring Diagnostics Inc./Americas, para a qual se reportava à
subsidiária brasileira. Andrews era casado e pai de dois filhos. Morava
com a família em San José, na Califórnia (EUA).
David Boianovsky era
professor da Universidade de São Paulo.
David Francis Tobolla,
norte-americano, 40 anos, era casado, vivia no Brasil há um ano e meio.
Ele trabalhava há seis anos no Citibank. Atualmente, era
diretor-financeiro do banco pessoa física do Citibank.
Denis Albacete de Souza era
gerente de produto da companhia de crédito imobiliário do Banco Real.
Eduardo Góes
Eduardo Silva T. Haydt, 42
anos, trabalhava havia 22 anos na Companhia Siderúrgica Nacional.
Trabalhava em São Paulo e ia para o Rio participar de uma reunião da
empresa. Era casado e tinha dois filhos.
Elias Alvez Queiroz era
empresário de Brasília, proprietário da CTIS (Comércio e Indústria de
Informática Ltda), uma das maiores do ramo no Distrito Federal. Fundou a
empresa em 1986. Era sócio também da CPM, outra empresa de informática
com sede em São Paulo. Para cuidar dos negócios, ele passava a semana
viajando entre Brasília, São Paulo e Rio.
Ernesto Igel era filho do
proprietário do grupo Ultra, Pery Igel.
Flávia Stout, de 23 anos,
relações públicas, viajava de Londrina (PR) para o Rio, onde morava, a
fim de acertar os detalhes de sua mudança para a cidade paranaense.
Stout, formada em Relações Públicas há um ano, trabalhava no Barra
Shopping no Rio. Em setembro, veio em férias para Londrina e acertou
emprego como gerente de marketing do Catuaí Shopping Center (o maior da
cidade). Ela pegou o voo às 7h para o Rio para acertar a rescisão
trabalhista e buscar a mudança. Stout deixou mãe e dois irmãos menores.
Felix Elias Balassiano,
gerente de vendas da região Sul da Esso Brasileira de Petróleo, era
carioca, casado e pai de três filhos. O engenheiro tinha 40 anos e
trabalhava na Esso em São Paulo, mas ia constantemente ao Rio, onde
mantinha um apartamento no Leme (zona sul). Ele tomou o avião da TAM
para participar de uma reunião interna na sede da empresa. A reunião
estava agendada para quarta-feira, mas, a pedido do próprio Balassiano,
havia sido transferida para a manhã de quinta.
Filemon Rodrigues Ferreira,
de 42 anos, embarcou às 6h40 em São José do Rio Preto (SP), fez conexão,
logo depois, no avião que caiu em São Paulo. Paraibano radicado no Rio
de Janeiro, Ferreira morava em Rio Preto havia oito meses. Era gerente
da área comercial da Multicanal, um dos três executivos da única TV paga
da cidade. Ele ia para o Rio de Janeiro participar de encontro de
desenvolvimento gerencial, no final de semana. A mulher de Ferreira,
Eliane Nunes Botelho, e os filhos, Diego Botelho Ferreira e Demitrius
Botelho Ferreira, foram avisados do acidente por funcionários da
empresa, menos de meia hora depois da queda do avião.
Flávio de Araújo Filho, 40
anos, era o filho mais velho do comentarista esportivo da Rádio Central,
de Campinas (SP), Flávio de Araújo, de 63 anos. Estava a caminho do Rio
de Janeiro para participar de um seminário sobre energia nuclear, no
Hotel Glória, centro da cidade. Ele era gerente de informática do Ipen
(Instituto de Pesquisas Nucleares), em São Paulo. Deixou dois filhos,
Carolina, 16 anos, e Gabriel, 12 anos. Araújo Filho era irmão de Adriano
Araújo, 33 anos, diretor-executivo da Editoria de Regionais da Folha de
S.Paulo.
Francisco José Rodrigues, 48
anos, diretor comercial da Lightel Serviços de Tecnologia da Informação,
uma das empresas do Grupo ABC Algar, era um dos mais conceituados
executivos da holding, com sede em Uberlândia.
George Kepletar era casado e
tinha 41 anos de idade.
Geraldo Luís Arede de Barros,
gerente de vendas da ABB Brasil desde 1988, tinha 38 anos e era
engenheiro mecânico formado pela Universidade Gama Filho. Estava indo
para uma reunião na Petrobrás. Deixou esposa e dois filhos.
Gilberto Aquino Jr. era
superintendente do Banco Santos. Ele tinha 33 anos, era casado e tinha
dois filhos.
Gustavo Serrano, de 24 anos,
era solteiro e trabalhava em uma empresa de computação em São Paulo.
Hamilton Simione, de
Curitiba (PR), era empresário. Dono de um frigorífico no interior de São
Paulo, Simione havia sido dono da loja de materiais de construção Casa
de Material Santa Cândida, em Curitiba (PR). Ele morava no bairro de
Santa Felicidade - famoso reduto de descendentes de italianos em
Curitiba.
Henrique Marques Trindade
era gerente-geral da administradora de cartão de crédito do Banco Real.
Henrique Mentone Filho, 40
anos, era administrador de carteira do Banco Chase Manhattan. Era
separado, com duas filhas.
Ivo Roberto Gutjahr era
funcionário da Siemens, empresa associada à Equitel.
José Nogueira
José Celso Pereira,
professor, era morador de Pederneiras (SP). Ele embarcou numa conexão
com destino ao Rio. Segundo parentes, ia ao Rio de Janeiro para um
congresso de educação com a irmã e levava a mãe para passear.
José Pereira Duarte, 32
anos, residia em Campo Grande e seguia para o Rio de Janeiro para
participar de um curso de especialização na Multicanal, onde trabalhava
há pouco menos de um ano junto com seu colega Cárbio Junior.
José Rahal Abu Assali era
funcionário do grupo Boehringer Ingelheim no Brasil. Era casado com
Sandra Assali, presidente da ABRAPAVAA (Associação Brasileira de
Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos), entidade criada após
a tragédia.
Júlio Dutra de Toledo era
médico e trabalhava na Searle, empresa farmacêutica. Ele era casado,
tinha um filho e morava em São Paulo.
Louwerinus Hoogerheide, "Rino",
como era conhecido, era diretor de Vendas da Parmalat Brasil. Nasceu em
Kortgene (Holanda) e veio para o Brasil ainda menino, fixando residência
em Carambeí (PR). Hoogerheide tinha 48 anos e entrou para a Parmalat em
abril de 1994 como responsável pela regional do Rio. Depois assumiu a
regional São Paulo e, em março de 1995, passou a integrar a diretoria da
holding Parmalat, coordenando as vendas em toda América Latina e China.
Laércio Cremasco, de 40
anos, era gerente de produtos do Laboratório Behringer. Ele deixou
esposa e três filhos, de 19, 15 e 5 anos. Viajava regularmente para o
Rio.
Leandro Kalfas embarcou na
capital do Mato Grosso do Sul, no voo 561 da TAM, às 5h de quinta, com
destino ao Rio.
Lúcio Castro Pinto, 42 anos,
era diretor comercial da Pérsico Pizzamiglio, indústria de tubos e
conexões com sede em Guarulhos.
Luiz Antonio Amado de Barros
tinha 50 anos e era ex-funcionário da IBM. Ele era casado e deixou três
filhos.
Luís Carlos Simões A.
Luiz Cláudio Tamiello,
assessor jurídico - Grupo Unibanco.
Luiz Fernando Sampaio Gouveia,
39 anos, casado e pai de três filhos era gerente de private bank do
Banco de Boston.
Luiz Lauro Romero era chefe
do Departamento de Análise 5 do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico (BNDES). Ele era casado, tinha três filhos e 50 anos de idade.
Trabalhava no banco havia 22 anos.
Manoel João Júnior
trabalhava como Diretor de Desenvolvimento Organizacional da Rede Globo
em São Paulo. Era casado, tinha 50 anos e deixou 4 filhos.
Manoel Araújo, outro dos
cinco passageiros que embarcaram na capital do Mato Grosso do Sul, no
voo 561 da TAM, às 5h de quinta, com destino ao Rio.
Marcelo do Amaral Ferrão,
gerente da Asset Management - Grupo Unibanco.
Marcos Aurélio Fios, gerente
da Asset Management - Grupo Unibanco.
Maria Helena Pereira Beltramini,
professora de 2º grau, era moradora de Pederneiras (SP). Ela embarcou
numa conexão na manhã de quinta-feira com destino ao Rio. Segundo
parentes, ela e o irmão José Celso Pereira iam ao Rio de Janeiro para um
congresso de educação e levavam a mãe para passear.
Maria Emília R. Vale
Maria de Lima, de 22 anos,
havia reservado, junto com o marido Mauro, lugares para o voo 502,
marcado para sair às 12h30 de São Paulo. Saíram do Aeroporto
Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, na Grande Cuiabá, no
voo 529, que decolou às 3h55. Como chegaram em São Paulo antes da saída
do voo 402, e havia lugares vagos, resolveram embarcar.
Maria Adelaide Senna,
diretora de vendas da administradora de cartão do Banco Real.
Marilene Gimenez Haddad,
gerente da Área de Recursos Humanos - Grupo Unibanco.
Marta de Almeida Palma, 31
anos, era gerente de Contas Comerciais da Coca-Cola e viajou na
quarta-feira (30) para São Paulo para participar de uma reunião. Ela era
formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro e estava na empresa desde 1993. Solteira, Marta não tinha
filhos e morava em Copacabana (zona sul).
Marta Costa Fantini era
funcionária do magazine C&A. Casada, ela não tinha filhos.
Maurício Frateschi Sá Fortes,
tinha 38 anos, era engenheiro mecânico formado pela Universidade Snata
Úrsula, atuava como gerente-geral da área de Óleo e Gás da ABB Brasil e
fazia parte do grupo desde 1983. Deixou esposa e dois filhos, Camila e
Bruno. Ele ia para uma reunião na Petrobrás.
Mauro Ferreira era outro dos
cinco passageiros que embarcaram na capital do Mato Grosso do Sul, no
voo 561 da TAM, às 5h de quinta, com destino ao Rio.
Mauro Rodrigues de Mattos,
oficial de justiça, de 36 anos, e sua mulher, Maria de Lima, haviam
reservado lugares para o voo 502, marcado para sair às 12h30 de São
Paulo. Saíram do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea
Grande, na Grande Cuiabá, no voo 529, que decolou às 3h55. Como chegaram
em São Paulo antes da saída do voo 402, e havia lugares vagos,
resolveram embarcar. Mattos era oficialmente separado. Lotado atualmente
em Mirassol do Oeste, ele estava vivendo há pouco tempo com Maria de
Lima. Segundo um parente, o casal ia para o Rio numa 'espécie de
lua-de-mel'.
Mohamad Shaikhzadeh era
diretor de Suprimentos dos grupos Gusmão dos Santos e Madelandia. Era
casado e tinha três filhos.
Olavo Ruy Ferreira tinha 28
anos, era advogado e costumava viajar a trabalho para o Rio e Brasília.
Paulo Alberto Prado Filho,
de 47 anos, era sócio da consultoria Financial Management Comercial com
Raymundo Roncati. Prado Filho era solteiro. Prestava consultoria para a
Ultragás, empresa do Grupo Ultra. Ernesto Igel, filho do presidente
desse grupo, também estava no voo 402.
Paulo Marcello C. Araujo
Raymundo De Paulo Roncati,
de 35 anos, era sócio de Paulo Prado Filho na consultoria Financial
Management Comercial. Roncati era casado e deixou uma filha.
Regina Lemos Valério, 47
anos, jornalista, era editora da revista mensal Mais Vida, da Editora
Três. Regina encabeçava uma campanha nacional de combate às armas de
fogo e organizou um plano de ação sobre o tema, que foi encaminhado ao
ministro da Justiça em janeiro de 1995. A jornalista se engajou na
campanha depois que, em junho de 1994, seu marido, o publicitário
Antonio Carlos Valério, foi assassinado quando tentava apartar uma briga
numa lanchonete no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo). Regina
trabalhou nas revistas Marie Claire, Capricho e Moda Brasil. É também
autora do livro A Idade da Loba, lançado em 1994.
Renato Carvalho Leite de Barros
era engenheiro-chefe do Departamento de Engenharia do Banco BCN.
Ricardo Alan C. Maciel
Rilton Oliveira Rodrigues,
carioca, de 23 anos, era técnico de telecomunicações e tomou o Fokker
100 da TAM por acaso. Ele embarcou em Mato Grosso e não tinha reserva
para o voo 402. Rodrigues havia reservado um lugar para o voo 502,
marcado para sair às 12h30 de São Paulo. O passageiro saiu do Aeroporto
Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, na Grande Cuiabá, no
voo 529, que decolou às 3h55. Como chegou em São Paulo antes da saída do
voo 402, e havia lugares vagos, resolveu embarcar. Rodrigues havia ido
prestar um serviço à Telemat (Telecomunicações do Mato Grosso).
Roberto Fisher, de 46 anos,
era gerente da Equitel, uma empresa do grupo Siemens. Ele viajava toda
semana a trabalho, era divorciado e vivia com a secretária Marlene
Eunice Beck, também funcionária da Equitel. Fisher recentemente havia
conquistado a guarda de seus dois filhos do primeiro casamento.
Rubens de Azevedo Britto, de
55 anos, era casado e tinha dois filhos. Formado em economia, trabalhava
havia 18 anos na Sul América. Ocupava o cargo de superintendente de
Desenvolvimento de Sistemas do Ramo de Pessoas.
Sandro Morete B. Ferreira
Sérgio Bleinat, 39 anos, era
casado e tinha três filhos.
Sérgio Minoru Nisidozi era
diretor de Produtos Especiais da empresa Nipomed.
Trindade Pereira, mãe de
dois outros passageiros, Maria Helena Pereira Beltramini e José Celso
Pereira, residia em Pederneiras (SP). A família embarcou numa conexão na
manhã de quinta-feira com destino ao Rio. Segundo parentes, os filhos,
professores, iam ao Rio de Janeiro para um congresso de educação e
levavam a mãe para passear.
Walter Manhães, 55 anos,
anestesista, embarcou na aeronave Fokker 100 da TAM em Uberlândia (MG)
para participar no Rio do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, que
comeria no domingo. Ele recusou uma passagem da Varig que iria
diretamente para o Rio e preferiu o voo da TAM por causa da conexão em
São Paulo. Queria se encontrar com uma filha. Antes, participaria de uma
banca examinadora da prova oral do título superior da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia (responsável pela especialização dos novos
profissionais), que aconteceria no final de semana, no Rio. Manhães
comemorou seu aniversário com festa na terça-feira anterior ao acidente.
Ainda antes de voltar a Uberlândia, participaria de uma festa de 30 anos
de formatura. O anestesista foi diretor do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia, era casado, tinha três filhos e um
neto.
Washington Carvalho tinha 33
anos de idade. Engenheiro, ele era técnico da Sun do Brasil e trabalhava
no setor de pré-vendas da empresa. Carvalho era solteiro e não tinha
filhos.
Willian Arjona era diretor
de Desenvolvimento de Negócios no Brasil da Tractepel. A empresa atua na
área de privatização.
Wolfgang Hanz Janstein, 62
anos, prestava serviços de consultoria ao Banco Cidade, na área de
fusões de aquisições. Iria ao Rio fechar um contrato.
Zélia Menin, de 36 anos, era
técnica de seguros da Bamerindus Seguros, onde trabalhava havia 13 anos.
Ela pegou o voo 402 para o Rio como uma conexão de viagem, iniciada em
Curitiba, no Paraná.
Tripulantes
José Antônio Moreno,
comandante do Fokker 100 da TAM, era filho do entãol vice-prefeito de
Mogi Mirim (157 km ao norte de São Paulo), José dos Santos Moreno (PTB),
que concorreu à prefeitura do município e foi derrotado em 3 de outubro.
José dos Santos Moreno já havia perdido, por problemas de saúde, outro
filho seu, uma semana antes da eleição de 3 de outubro.
Ricardo Luís Gomes Martins,
copiloto do avião, tinha 28 anos de idade e quatro mil horas de voo -
das quais 160 em Fokkers 100.
Flávia Fuzetti Fernandes, de
22 anos, comissária de bordo, era conhecida por ter sido mantida como
refém, no dia 24 de abril de 1996, por um grupo de assaltantes que
roubou 5 milhões de reais de um avião da TAM, no aeroporto de São José
dos Campos.
Janaína dos Santos, 19 anos,
gaúcha, fazia seu primeiro voo após o período de suas primeiras férias
na empresa, onde estava há pouco mais de um ano. Seus pais, Raimundo e
Marlene dos Santos, foram comunicados do falecimento da filha num
telefonema da empresa aérea e viajaram à tarde para São Paulo, a fim de
acompanhar a identificação do corpo da filha. Nos dias anteriores à
tragédia, Janaína estava em férias e antes de retornar à São Paulo, onde
residia há um ano, passou os últimos dias com os pais em Porto Alegre.
Segundo alguns vizinhos no edifício de número 1.589 da avenida Farrapos,
Zona Norte da capital gaúcha, a mãe de Janaína, dona Marlene, ficou em
estado de choque, não acreditando na morte da filha. Janaína estudou no
colégio Irmão Pedro no curso de secretariado e chegou a estagiar na
Petrobrás, antes de ser contratada pela TAM.
Marcelo Binoto, comissário
de bordo, tinha 29 anos.
Marecelli Carneiro,
comissária de bordo, tinha 21 anos.
Vítimas em solo
Dirceu Barbosa Geraldo, 39
anos, morreu no dia 28 de novembro, na UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) do Hospital Albert Einstein. Ele estava internado no Einstein
desde a madrugada do dia 3, com 61% de seu corpo queimado. No dia do
acidente estava na calçada defronte a casa do professor de matemática
Marco Antonio Oliveira, com quem trabalhava. Geraldo era vendedor de
autopeças. Nos primeiros dias após o acidente, Geraldo ainda estava
consciente e chegou a conversar com a família, mas, depois, ele estava
sendo mantido sedado.
Marco Antônio Oliveira, 36
anos, era professor universitário. Ele morava no n° 77 da Rua Luiz
Orsini e foi soterrado pelo desabamento de sua casa. Ministrava aulas de
física e matemática em duas escolas estaduais, a Doutor Ângelo Mendes de
Almeida (no período noturno) (que fica cerca de 200 metros da casa do
professor) e na Dona Pérola Byington (manhã e tarde), também no
Jabaquara.
Tadao Funada, 70 anos, era
pedreiro. Ele estava sobre o telhado de um sobrado na rua onde o avião
da TAM caiu. Morreu carbonizado.
Fontes: Agência Folha, AJB e
Jorge Tadeu da Silva |