. .
10.11.1972
Marinha do Brasil
Sikorsky SH-34J (S-58A)
Prefixo: N-3005
O
helicóptero da Marinha do Brasil colidiu com o Morro São
Luís, perto da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro,
após uma entrada inadvertida em voo por instrumentos.
Os quatro tripulantes morreram.
09.11.1972
FAB - Força Aérea Brasileira
Lockheed Hercules
C-130
Prefixo: FAB ****
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. Sem mais informações sobre a
ocorrência.
18.10.1972
Cruzeiro do Sul
NAMC YS-11A-202
Prefixo: PP-CTG
Durante a aterrissagem no Aeroporto de Congonhas, em São
Paulo, o YS-11 da Cruzeiro do Sul tocou a pista molhada já
além de sua metade e acabou aquaplanando e ultrapassando seu
limite, colidindo contra uma guarita de concreto e, em
seguida, descendo um barranco.
Sem relato de vítimas fatais, em mais um acidente com um
"Samurai".
10.10.1972
Particular
Beech AT-7 Navigator
Prefixo: PT-ANS
O bimotor Beech AT-7, prefixo PT-ANS, realizava o percurso
Rio – São Paulo, transportando todas as madrugadas jornais
cariocas.
O Comandante Mauricio Lima, com mais de 13 mil horas de voo,
ocupava o assento direito, dando instrução ao copiloto
Humberto Costa.
O voo transcorria normalmente, mas havia pouca visibilidade.
Quando mudava a freqüência do transmissor, o piloto percebeu
que o avião estava a baixa altura, não tendo tempo para
aterrissar.
A aeronave acabou chocando-se contra uma das torres do
Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Embora a queda tenha
sido violenta, os dois tripulantes nada sofreram.
Folha de S.Paulo, 11.10.197 2
Jornal do Brasil, 11.10.197 2
09.10.1972
Sociedade Construtora Triângulo S/A
Beech 95-B55 Baron
Prefixo: PT-CDH
O avião Beech B55 que havia decolado de Barbacena, em Minas
Gerais, caiu na Serra de Maria Comprida, no município de
Petrópolis, no Rio de Janeiro, matando seus dois ocupantes.
Faleceram no acidente o piloto Nélson Farina, 45 anos, e o o
contador da Construtora Triângulo, Geraldo Carneiro, de 47
anos.
Os corpos das vítimas - completamente desfigurados - foram
resgatados pelos soldados do 1º Batalhão de Bombeiros de
Petrópolis, sob o comando do sargento Paulo do Vale Azevedo.
Jornal do Brasil, 11.10.1972
Matéria do Jornal do Brasil sobre a Serra de Maria
Comprida, em Petrópolis,
e o perigo que ela representa para a aviação - 11.10.1972
??.06.1972
FAB – Força Aérea Brasileira
Douglas C-47B (DC-3)
Prefixo:
FAB 2010
O
DC-3 FAB prefixo 2010 do 5º Esquadrão de Transporte Aéreo se acidentou em Porto Alegre, RS.
Dia do acidente é incerto. Sem relato
de vítimas.
Foto: Autoria Desconhecida - Tem informações? Clique
AQUI
30.06.1972
FAP – Força Aérea do Peru
English
Electric Canberra B56
Prefixo: 245
O
avião da Força Aérea Peruana decolou do Aeroporto de
Arequipa, no Peru, em direção ao Aeroporto Internacional de
Ezeiza, na Argentina, com três tripulantes a bordo. A
aeronave se acidentou no município de Alegrete, no Rio
Grande do Sul.
Clique
AQUI e leia a história completa desse incrível
acidente.
15.06.1972
Particular
Monomotor (não identificado)
Prefixo: ?
Um monomotor que decolava do Aeroporto de Guaíra, no Paraná,
com destino à Maringá, levando a bordo o piloto e três
passageiras, atingiu e matou quatro pessoas, uma delas
grávida. O piloto e as passageiras fugiram do local.
13.06.1972
FAB - Força Aérea Brasileira
Cessna T-37C Tweet
Prefixo: FAB 0914
Um avião Cessna T-37C Tweet, prefixo 0914, da FAB, caiu na
Serra da Juçarau, em Natuba, na Paraíba. O 1 ° Ten Av Ademir
José Alves Mestre (26) e o Ten José Nilson da Silva (24)
morreram no acidente. Veja mais detalhes na matéria
publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, de 17 de junho de
1972.
30.05.1972
Varig
Lockheed L-188A Electra
Prefixo: PP-VJL
Um sequestrador exigiu dinheiro. O avião foi invadido e o
sequestrador, abatido. Duração do sequestro: menos de um
dia.
Clique
AQUI e leia a matéria completa sobre esse seqüestro.
29.05.1972
Amazonense Importação e Exportação
Lockheed L-149
Constellation
Prefixo: PP-PDG
O
Lockheed L-149 Constellation prefixo PP-PDG era a única
aeronave desse modelo ainda em operação no Brasil.
Adquirido por Antonio Silvio Arruda junto a extinta Panair,
por um custo estimado na época em 150 milhões de cruzeiros
velhos, a aeronave passou por rígida revisão da Força Aérea
Brasileira para voltar a operar.
Com três tripulantes e 13 passageiros a bordo, a aeronave
decolou do Aeroporto de Rio Branco, capital do Acre,
transportando 11 toneladas de carga e 2.500 quilos de carne
fresca que iam suprir a cidade de Cruzeiro do Sul, também no
Acre.
O
avião era pilotado por Luiz Gonzaga Jaime Filho,
ex-instrutor de Electra da Varig no Rio de Janeiro. O piloto
contava como tripulantes o mecânico Hercules Luiz e o dono
da aeronave, Antonio Silvio Arruda, que o auxiliava como 2º
oficial.
O
voo de ida transcorreu dentro da normalidade.
No Aeroporto de Cruzeiro do Sul, não havia combustível, o
que fez com que o Constellation tivesse que permanecer por
quatro dias em solo aguardando o reabastecimento.
Várias horas após a chegada de caminhões de combustível,
vindos de Porto Velho, o PP-PDG foi reabastecido diretamente
dos caminhões.
Os mesmos três tripulantes levariam agora, no voo de volta a
Rio Branco, 15 passageiros a bordo.
A
aeronave decolou e subiu para FL80. De repente, o motor nº 3
falhou seguido, minutos depois, pela pane em outro motor.
Imediatamente, a carga foi descartada, mas a aeronave
continuou a perder altitude.
Como única alternativa, o piloto Luiz Gonzaga tentou
realizar um pouso forçado na Rodovia BR-364, no trecho entre
Cruzeiro do Sul e Tarauacá, mas a aeronave atingiu algumas
árvores e caiu já em chamas.
Os três tripulantes e seis passageiros morreram no acidente.
Outra aeronave que havia sido reabastecida logo após PP-PDG,
teve que abortar a decolagem por causa de uma falha no
motor.
O
reabastecimento feito diretamente dos caminhões, sem dar
tempo suficiente para que o combustível passasse por um
processo de decantação, foi apontado como provável causa do
acidente.
F olha
de S.Paulo,
31.05.1972
13.04.1972
FAB – Força Aérea Brasileira
Consolidated C-10A
(PBY-5A) Catalina
Prefixo: FAB 6514
Vinte e cinco minutos após decolar de Belém, no Pará, para
uma viagem de inspeção na Estrada Porto Velho - Manaus, o
Catalina da FAB, conduzindo 11 pessoas a bordo, entre as
quais o General Abdon Sena, subchefe do Estado Maior do
Exército, sofreu uma pane em ambos os motores.
Como a tripulação não conseguiu religá-los, um pouso forçado
foi realizado em meio à floresta tropical, ainda nas
proximidades de Humaitá.
A
aeronave colidiu contra as árvores abrindo uma clareira.
Inicialmente, o aparelho foi dado como desaparecido e foi
encontrado 21 horas depois.
Um dos membros da tripulação, o Major-Aviador Célio Seda,
morreu no acidente. Os outros ocupantes escaparam com vida.
Concluiu-se que houve uma falha da válvula de corte manual
do sistema de combustível da aeronave, o que acarretou a
pane nos motores.
Jornal do Brasil, 14.04.1972
Jornal do Brasil, 15.04.1972
Matéria sobre o avião
Catalina, apelidado de "Pata-Choca"
Jornal do Brasil, 15.04.1972
12.04.1972
VASP - Viação Aérea São Paulo
NAMC YS-11A-211
Prefixo: PP-SMI
No dia 12 de abril de 1972, o Samurai da Vasp, apelido dado
aos aviões YS-11 japoneses, prefixo PP-SMI, realizava mais
um voo de rotina da Ponte Aérea Rio - São Paulo levando a
bordo 21 passageiros e quatro tripulantes.
Era noite e tudo parecia normal. Não se sabe o porquê de uma
tripulação tão experiente, como aquela cujo
Comandante-Instrutor, era Zenóbio Torres e o Comandante de
Instrução era Carlos Roberto de Abreu Valença iniciou o
procedimento de descida muito antes do previsto.
Como resultado da falha de navegação, o Samurai entrou
voando no costado da serra de Maria Comprida, no município
de Petrópolis, a 50 km do Rio de Janeiro, explodindo
instantaneamente e matando todos os seus 25 ocupantes.
Sem caixa-preta para “contar a história”, a causa real desse
acidente tornou-se um mistério insolúvel.
Clique
AQUI para ler a matéria completa sobre esse acidente.
10.04.1972
Inair Panama
Douglas DC-6B
Prefixo: HP-539
O
avião cargueiro DC-6, prefixo HP-539, da empresa Inair
Airlines, com quatro tripulantes a bordo, realizava um voo
entre o Panamá e o Brasil, tendo como destino o Aeroporto de
Ponta Pelada, em Manaus, no Amazonas.
Na aproximação para o pouso, o aparelho pintado de branco,
com uma faixa azul e uma águia dourada, vinha desalinhado e
muito alto em uma aproximação por instrumentos (ILS). O
piloto corrigiu baixando a altitude. Naquele momento, a
chuva engrossara em Manaus, não dando condições de se
enxergar quase anda à frente na manhã daquela segunda-feira.
Porém, a aeronave desceu em demasia e acabou colidindo
contra um barranco a 12 metros da cabeceira, perdendo o trem
de pouso dianteiro nesse primeiro impacto.
Com o choque, o avião subiu cerca de dois metros e arriou
adiante, de barriga, ao mesmo tempo em que deslizava com a
asa esquerda adernada, perdendo as hélices e ziguezagueando
pelo asfalto escorregadio.
Os pneus rolaram a distância e o avião foi parar em frente
ao terminal de passageiros, mais ou menos uns 50 metros do
local onde estava estacionado um Caravelle da Cruzeiro do
Sul com 24 passageiros a bordo.
Quando o cargueiro panamenho encerrou a sua dramática
corrida, por volta das 08h15min, estava partido ao meio e
com sérias avarias materiais na fuselagem.
Os bombeiros chegaram imediatamente em quatro carros, mas
não tiveram grande trabalho para evitar a propagação do fogo
que se iniciou com as faíscas, pois a própria chuva
encarregou-se de dar fim ao perigo.
Os quatro tripulantes foram logo colocados em ambulâncias e
levados à Base Aérea, mas de todos eles, apenas o comandante
Guilhermo Salgado, panamenho de 41 anos, é que denotava
nervosismo. Sem ferimentos, mas muito traumatizado, ele foi
levado ao pronto-socorro.
Os copilotos Dimas e Valarinos e o engenheiro de voo
Ujuettas, todos panamenhos, compunham a tripulação.
Em virtude das chuvas que começaram por volta das duas da
madrugada, as mercadorias que vinham no cargueiro foram
molhadas e muitos rolos de tecido entraram já manchados nos
caminhões.
Além do acidente com o cargueiro, ficou marcado a quase
tragédia que poderia ter acontecido caso essa aeronave
tivesse colidido contra o Caravelle da Cruzeiro.
Jornal do Brasil, 12.04.1972
14.02.1972
Aeroclube do Paraná
Aeronave (?)
Prefixo: PP-QHJ (?)
O aparelho, que realizava seu primeiro voo para treinamento
de paraquedistas, entrou em parafuso e caiu, espatifando-se
contra o chão ao anoitecer, no bairro do Atuba, em Curitiba.
Morreram carbonizados seus quatro ocupantes. Eram eles o
instrutor e piloto Zanlutti e os alunos de paraquedismo
Pedro Jurandir, Betega Filho e Ricardo Neves.
O pessoal da
Base Aérea de Curitiba colaborou na remoção dos corpos.
13.02.1972
VASP - Viação Aérea São Paulo
Douglas DC-3
Prefixo: ***
Ao decolar, às 14 horas, de Altamira em direção a Belém,
ambas cidades do Pará, o DC-3 da Vasp, com 31 passageiros a
bordo, teve um de seus pneus estourados, saiu da pista e foi
parar 30 metros dentro da floresta.
Alguns dos passageiros sofreram ferimentos leves e foram
transportados para Belém, em outro avião que operava na
cidade, pertencente ao Projeto Rondon.
12.02.1972
TAL – Táxi Aéreo Londrinense
Douglas R4D-1 (DC-3C)
Prefixo: PP-ANM
Quatro dos sete ocupantes de um avião que realizava a rota
Portel – Belém, no Pará, morreram após a aterrissagem
forçada do aparelho numa região pantanosa.
Os quatro mortos foram: Otavio Nery, Alcides Monteiro,
Domingos Simões e Dalva Patriarca.
O médico Manoel Pipolus, um dos passageiros, foi internado
num hospital de Belém com edema pulmonar.
O piloto Heitor Barcelar e o advogado Wilson Velasco foram
levados para o Hospital Militar de Belém, sem ferimentos
graves.
A aeronave ficou desaparecida por quatro dias em meio a
selva, quando finalmente foi encontrada.
Segundo o piloto, o mau tempo e problemas em um dos tanques
de combustível da aeronave, o obrigaram a mudar de rota de
realizar o pouso forçado.
O piloto Heitor Barcelar já conseguiu escapar com vida de
outros quatro acidentes aéreos.
Jornal do Brasil, 17.02.1972
Jornal do Brasil, 18.02.1972
09.02.1972
Particular
Stinson 108-3
Prefixo:
PP-DUY
Após bater com o trem de pouso na copa de um eucalipto, o
tenente-coronel aviador reformado João Édson Rebelo Silva
conseguiu ainda controlar o avião Stinson, prefixo PP-DUY,
de sua propriedade.
Ao tentar uma aterrissagem forçada na Estrada Rio-São Paulo,
com montanhas por todos os lados, bateu em outra árvore com
a asa direita e caiu, tendo morte quase instantânea.
O
aparelho saíra de Volta Redonda com destino a Manguinhos.
Logo depois da decolagem, moradores do Km 84 perceberam que
o avião estava com o motor em pane e que o piloto tentava
aterrissar em uma das pistas. O aparelho ficou completamente
destruído e o Coronel Rebelo Silva – retirado ainda com vida
por motoristas de caminhão – morreu pelo afundamento do
crânio e tórax.
Jornal do Brasil, 10.02.1972
04.02.1972
VARIG
Hawker Siddeley HS-748-235 Srs. 2A
Prefixo: PP-VDU
Em voo de treinamento, a decolagem do Aeroporto Salgado
Filho, em Porto Alegre (RS), foi realizada com uma falha
simulada no motor nº 2 e sem injeção de água-metanol. O HS-748
entrou em pane total após a decolagem e caiu com o trem de
pouso já recolhido. Nenhuma vítima fatal.
Causa provável
Procedimento incorreto usado pelo instrutor, simulando a
falha do motor abaixo de V1 e tentando decolar a aeronave
abaixo da velocidade mínima de controle.
Algumas fontes relatam que este acidente ocorreu em 9 de
fevereiro de 1972.
04.02.1972
Mendes Junior
Monomotor
Prefixo: PP-MCK
Um teco-teco da Construtora Mendes Junior caiu sobre uma
casa em Marabá, no Para, minutos após a decolagem, matando
Ana Lúcia Dias Carneiro, de seis anos, e ferindo quatro
pessoas que se encontravam no interior da residência, além
dos dois ocupantes do avião, o piloto Jair Nascimento e o
mecânico Miguel Ribeiro Caldas.
O aparelho PP-MCK realizava um voo de experiência e, não
fosse a perícia do piloto, o acidente teria alcançado
proporções mais graves, pois por pouco o teco-teco não
colidiu com um Avro da Varig, que momentos antes decolara,
lotado de passageiros, com destino a São Paulo.
O mecânico Caldas havia realizado um reparo no motor da
aeronave que caiu sobre a casa de José Dias Carneiro. Além
da criança morta no acidente, dentro da casa estavam os
irmãos dela, Lindomar, Cancio, Paulo e Renato, que saíram
feridos Todos foram internados no Hospital do Sesp, em
Marabá.
25.01.1972
Particular
Cessna 172
PT-DQJ
O Cessna 172, prefixo PT-DQJ, pertencente ao Aeroclube de
São Paulo, pilotado por José Assunção Pedroso, levava a
bordo os passageiros Valdemar Sbroglio, Miguel de Oliveira
Melo e José Dias Jordão, decolou pela manhã do Campo de
Marte, na capital paulista, em direção a Ubatuba.
Após a parada na cidade do litoral norte, o avião decolou
novamente, desta vez em direção ao município da Praia
Grande, no litoral sul de São Paulo.
Às 16h40min, o Cessna PT-DQJ decolou novamente, desta vez
para realizar a viagem de volta ao Campo de Marte, porém,
logo depois, desapareceu.
Enfrentando condições climáticas desfavoráveis, caso o
piloto não conseguisse ultrapassar a serra do mar, ele teria
Itanhaém como alternativa à esquerda, e Santos e Ilha Bela à
direita.
Como nenhum desses locais comunicou o pouso do avião até o
dia seguinte, o SAR começou as buscas no dia 27, utilizando
helicópteros e aviões da FAB.
Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?
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contato@desastresaereos.net
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Fontes:
Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Correio da
Manhã,
livro "Rastro da Bruxa", ASN, Wikipédia
e FAB.
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