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18.12.1960

VARIG

Curtiss C-46C Commando

Prefixo: PP-VCT

 

 

O voo cargueiro do Curtiss PP-VCT da Varig, com três tripulantes a bordo, veio para pouso na pista 15 (atualmente 17) do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

 

O Curtiss tocou o solo bem depois do ponto ideal. A tripulação não conseguiu parar em tempo a aeronave, que após varar a pista, ficou seriamente danificada, sendo posteriormente sucateada.

 


 

14.12.1960

NAB – Navegação Aérea Brasileira

Douglas C-53D Skytrooper (DC-3)

Prefixo: PP-NAT

 

 

Uma pane no sistema elétrico obrigou o DC-3 da NAB realizou um pouso forçado numa fazenda na localidade de Água Bonita, entre Porto Nacional e Carolina, no interior do estado do Maranhão.

 

A falha no sistema elétrico impediu, também, o uso do transmissor de bordo, durante a viagem. Após dois dias sem contato com o mundo, os tripulantes conseguiram consertar a aeronave e entraram em comunicação com aviões da FAB que sobrevoavam a região a sua procura.

 

Os passageiros e tripulantes, num total de 13 pessoas, nada sofreram.

 

O PP-NAT, reparado no local, decolou com sua própria tripulação em direção a Carolina.

  


 

07.12.1960

Nacional Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-60-CK Commando

Prefixo: PP-AKF

 

 

O C-46 prefixo PP-AFK da Real/Nacional, partiu de São Paulo, com escala em Cuiabá, em Mato Grosso, para efetuar o voo 234, em direção a Manaus, no Amazonas.

 

A aeronave levava cinco tripulantes: o comandante Vilásio Machado Valença, o copiloto Alberto Rocha Machado de Araújo, o rádio-operador Ronald Passos Figueiredo, o comissário Schiff e a aeromoça “Ingrid”, cujo verdadeiro nome era Demi Brauni.

 

Eram 10 os passageiros do avião: Said Abid, Mussa Khalid, Auamad Abdulatif, Ihmaid Ahaad (todos de Bauru), Sônia Smith e Lilie Smith (de São Paulo), Mário Volfsy, Felix Gropp, Abenel Saraiva e Albano Costa.

 

Após falha no motor nº 2, o avião começou a perder altura e o piloto decidiu alijar parte da carga. Como o procedimento não surtiu o efeito desejado e o bimotor continuou caindo, o piloto decidiu realizar um pouso de emergência. 

 

A última comunicação do piloto pelo rádio foi a de que se encontrava a poucos quilômetros da Serra do Cachimbo, e que iria efetuar um pouso de emergência.

 

A aeronave caiu de nariz e pegou fogo, matando todos os seus 15 ocupantes.

 


 

25.10.1960

FAB – Força Aérea Brasileira

Helicóptero (?)

Prefixo: FAB****

 

 

O helicóptero da FAB em voo de pesquisa, levando a bordo três tripulantes, um engenheiro brasileiro e dois cientistas britânicos, caiu próximo a Piraí, no Rio de Janeiro.

 

Apenas o piloto e o engenheiro brasileiro sobreviveram.

 


 

22.09.1960

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-BTF

 

 

Aos 22 minutos da madrugada, logo após a decolagem do Aeroporto Val de Cans, em Belém, no Pará, com destino a São Luís, no Maranhão, o C-46 da Paraense, ao atingir a altitude de 1.800 metros, caiu nas proximidades da Estrada da Prainha, em Belém, e explodiu em chamas.

 

Os sete ocupantes do PP-BTF morreram. Eram eles: comandante Nilton Arantes de Castro (piloto); Renê Aracati de Barros (copiloto); José Rodrigues Monteiro (radiotelegrafista); e os passageiros Wellington Coelho, Eugênio Broto, Elcio Penedo Nuno Vitório e o filho do copiloto, Roberto, de apenas 6 anos de idade.

 


 

21.09.1960

Particular

Monomotor (?)

Prefixo: ****

 

Segundo o jornal ‘Correio da Manhã’, de 22.09.1960, um avião do tipo “teco-teco”’, conduzindo três pessoas, entre elas o juiz de direito Eines Silva, sofreu uma pane caindo ao solo.

 

As notícias ainda adiantam que todos os três ocupantes do aparelho salvaram-se milagrosamente, tendo ficado gravemente feridos.

 

A notícia dá conta que o acidente ocorreu em Papagaios, cidade pertencente ao estado de Minas Gerais. 

 


 

29.08.1960

Particular

Cessna 140

Prefixo: PP-DOO

 

 

Quando o Cessna 140, matrícula PP-DOO, percorreu a pista e deixou o solo do aeroporto de Corumbá (CMG) no dia 29 de agosto de 1960, às 13h30, o piloto Milton Terra Verdi e o cunhado, Antônio Augusto Gonçalves, planejavam fazer mais um pouso antes de chegar ao destino final, a cidade de Santa Cruz de La Sierra (VVI), na Bolívia.

 

Mas, após quase quatro horas de voo, desorientados e com pouco combustível, a única opção encontrada foi pousar em pequena clareira naquele ‘mar verde’ de árvores da densa floresta amazônica, já em território boliviano.

 

Quando as rodas do pequeno monomotor tocaram o solo emaranhado de raízes, ambos não imaginavam que ali eles viveriam seus últimos dias. A aeronave só seria localizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) quatro meses depois, na última semana de dezembro daquele mesmo ano.

 

Após a parada total da aeronave e o corte do motor, às 17h15, restavam apenas os sons da selva naquele dia que começava a escurecer. Milton e Augusto sabiam que a situação era extremamente crítica, pois o alimento era escasso – um único sanduíche -, nenhuma reserva de água e apenas uma garrafa pequena de refrigerante.

 

Naquela época, não existiam aerovias e a navegação era visual, sem auxílios de rádios ou GPS. A rota estava traçada em um mapa de papel, mas sem referências no solo e os fortes ventos fizeram o avião desviar da trajetória planejada.

 

O mapa que antes servia de navegação, foi transformado em uma espécie de diário, onde Milton começou anotar todos os acontecimentos.

 

“Segunda-feira – Aterrissamos nesta vargem do dia 29/8/60, estamos com gasolina para somente 5 minutos de voo, à uma hora que procurávamos um lugar para descer, pois tínhamos conosco um galão de 20 litros de gasolina, passamos maus momentos pois a gasolina estava no fim, e só víamos mato fechado. Avistamos esta vagem, como se fosse um milagre de Deus. Descemos bem e estamos tomados de um cansaço geral logo escureceu, após termos feito um reconhecimento do terreno, tínhamos duas coisas em mente, nossa família e a possibilidade de decolarmos no dia seguinte”.

 

Esta foi a primeira de uma série de relatos transcritos. No amanhecer do dia seguinte, sem qualquer tipo de ferramenta, os dois homens tentaram buscar por um riacho, mas era quase impossível desbravar a mata virgem sem um facão.

 

A tentativa exigia esforço, o que aumentava a sede. No oitavo dia, tomado pelo desespero causado pela terrível sede, Augusto tomou uma garrafa do combustível do avião.

 

“Terça-feira, 6/9/60 – Dormimos mais ou menos. Sonhei muito com água esta noite. Estamos muito fracos e o dia de hoje promete fazer muito calor. Já tentei tomar urina, mas não foi possível. Tem um sabor de sal-amargo […] O Augusto se desesperou e tomou uma garrafa de gasolina como se fosse água. Passou muito mal a noite”, relatou Milton nas anotações.

 

No dia seguinte, 7 de setembro, Augusto não resistiu e morreu. Milton passaria quase dois meses sozinho e completamente isolado. Até aquele momento, nenhum órgão da aviação civil brasileira ou boliviana tinha notado o desaparecimento do Cessna 140.

 

Sozinho, Milton travava uma luta contra a solidão, a fome e a sede. Quando chovia, ele conseguia armazenar água e tentava encontrar algum alimento, mas pouca coisa era comestível.

 

Em uma das anotações, Milton diz que ouvia sons de motores, mas as aeronaves estavam altas demais para ver aquele pequeno monomotor na clareira.

 

Informações desencontradas

 

Estranhando a falta de comunicação e a demora do retorno dos jovens, no final de setembro, Manoel de Oliveira Verdi, pai de Milton, procurou a polícia para notificar o desaparecimento dos rapazes.

 

Erroneamente, a família recebe a informações de um sargento ligado ao Departamento de Aviação Civil (DAC) – hoje a Agência de Aviação Civil (Anac) – de que o Cessna 140 havia pousado em Santa Cruz de La Sierra.

 

A falsa notícia fez com que a calmaria retornasse ao coração aflito dos familiares. Mas, dias depois, o serviço de resgate aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB) comunicou o equívoco e confirmou que o paradeiro do avião era desconhecido.

 

A família foi até Corumbá/MS e, após tomar conhecimento da rota Cessna 140, o pai de Milton viajou até o Rio de Janeiro, sede do Serviço de Resgate Aéreo (SAR) da FAB. O órgão alegou que não poderia fazer nada, porque o território onde havia ocorrido o desaparecimento era de responsabilidade da Bolívia.

 

Aflito, o pai procurou a unidade do SAR do estado de São Paulo, mas foi informado de que as equipes de resgate só poderiam seguir para Bolívia com autorização do SAR do Rio de Janeiro. O “empurra-empurra” entre São Paulo e Rio de Janeiro se estendeu por mais de um mês.

 

Neste período, a história chegou até os veículos de comunicação, mas os fatos eram sempre distorcidos. Um jornal impresso carioca destacou que Milton e Augusto eram contrabandistas. Outro chegou a noticiar que o Cessna havia sido localizado pela FAB após 453 horas de buscas, mas, na verdade, nenhum avião ou helicóptero de resgate ainda tinha saído do chão.

 

Setembro já tinha ficado para trás, outubro estava chegando à segunda quinzena, e os desencontros de informações continuavam. Ao recorreram às autoridades bolivianas, uma vez que não tinham ajuda das brasileiras, familiares de Milton e Augusto tiveram outra decepção, quando o país vizinho alegou que pouco poderia fazer, por conta de greves que estavam acontecendo na Bolívia.

 

Enquanto isso, isolado e fraco, Milton esforçava para rabiscar algumas linhas. Nas letras tremidas, ele descrevia a saudade da esposa e dos filhos, anotava receitas de pratos que desejava comer caso voltasse para casa, também se lembrava de datas importantes como o aniversário do casamento. Mas, já bastante debilitado, ele escreve as últimas palavras no dia 6 de novembro.

 

“Hoje faz 70 dias que sofro aqui, minhas forças se acabaram por completo, minhas carnes e minhas reservas de energia se esgotaram e minha pele está ficando roxa, creio que está chegando o fim, lutei e sofri muito para resistir, mas tudo tem seu dia”.

 

O descaso com o desaparecimento do Cessna era tão grande, que no final de novembro, a família de Milton e Augusto foi informada que as equipes de resgate aéreo da FAB se mobilizavam para procurar um avião americano desaparecido no Peru, próximo à fronteira com o Brasil e, somente quando as equipes retornassem desta missão, eles passariam pela rota traçada por Milton.

 

Descrente, Manoel foi informando no dia 10 de dezembro, que uma das equipes da FAB tinha localizado o Cessna 140, no dia 2 daquele mês, mas nada fizeram a não ser anotar as coordenadas geográficas e retornar para o Rio de Janeiro.

 

O SAR ainda informou que o avião estava intacto e com sinais de sobreviventes, porque existiam peças de roupas sinalizando setas, procedimento comum adotado pela tripulação de aeronaves acidentadas. Familiares comemoram, e muito, a notícia.

 

Aflito e sem notícias, pai freta avião até Corumbá

 

No dia 12 de dezembro de 1960, Manoel de Oliveira Verdi fretou um avião para levá-lo a Corumbá. Durante o trajeto o pai comentava com um primo que pretendia fazer uma grande festa quando trouxesse o filho para casa. Antes de decolar de Rio Preto, ele também foi informado que a FAB enviaria dois aviões e um helicóptero para ajudar o resgate. E, entre as várias informações desencontradas naqueles dias, o pai recebeu a notícia de que Milton e Augusto estavam presos na cadeia de San José de Los Chiquititos, na Bolívia.

 

Chegando a Corumbá, o Departamento de Aviação Civil (DAC) voltou a impor burocracias em cima de burocracias. E, após atender a todos pedidos do órgão, veio um grande banho de água fria: Manoel descobriu que a história do filho preso era falsa. Soube também que os aviões de resgate que auxiliariam nas buscas ainda estavam no Rio e as coordenadas passadas pelo SAR davam em cima de um banhado, sem sinal do avião.

 

O pai esperou por mais longos nove dias quando, finalmente, os aviões da FAB chegaram. No dia 22 de dezembro, um terceiro avião ligado ao SAR pousou em Santa Cruz de La Sierra. Esta era a aeronave que tinha localizado o Cessna 20 dias antes.

 

Os três aviões da FAB decolaram e logo o erro de coordenadas foi esclarecido. O Cessna 140 estava a 40 quilômetros do local da posição passada. Manoel estava a bordo de um dos aviões do SAR e ficou trêmulo quando viu o pequeno monomotor no meio da clareira, mas não via nenhuma movimentação. O dia chegava ao fim, e, na manhã seguinte, as equipes retornariam com helicópteros, permitindo o pouso naquele espaço confinado.

 

O sorriso voltou ao rosto de Manoel, que prometeu uma enorme ceia natalina para todos os oficiais da FAB envolvidos no resgate. A felicidade aumentou quando foi feito o contato com familiares que aguardavam notícias em São José do Rio Preto. A euforia voltava aos corações da família Verdi.

 

No dia 23 de dezembro, sem a terceira aeronave da FAB, o helicóptero seguiu em uma direção enquanto outro avião do salvamento decolou para o lado oposto. Nenhuma aeronave localizou o avião desaparecido. Após duas horas de voo, ambas retornaram. Desta vez somente o helicóptero decolaria, Manoel ficou no aeroporto, aguardando o regresso.

 

Após seis horas, o helicóptero apontou no horizonte. Manoel, apreensivo, viu que nenhum dos militares vinha falar com ele. Um dos oficiais então se aproximou e disse que as equipes não conseguiram pousar devido à instabilidade. O pai, aflito, entendeu a situação e voltou para o hotel, mas, na verdade as equipes tinham desembarcado e confirmado que Augusto e Milton estavam mortos.

 

Walter Dias, primo de Manoel, foi informado sobre as mortes e teve a difícil missão de contar para o triste desfecho. Ao saber que o filho e o genro não tinham sobrevivido, Manoel chorou inconsolavelmente. A FAB tomou conhecimento de que precisava enviar um helicóptero maior para fazer a retirada dos corpos do local.

 

Esses helicópteros maiores chegaram a Corumbá, mas fortes chuvas impediram o resgate dos corpos e somente no dia 2 de janeiro de 1961 as equipes conseguiram pousar na clareira. Durante o resgate dos corpos, Walter encontrou as anotações escrita por Milton.

 

No dia 4 de janeiro de 1961, às 16h, o Douglas C-47 da Força Aérea Brasileira pousava em Rio Preto. Após 130 dias, Augusto e Milton retornavam para a cidade natal deles. Familiares, amigos e centenas de pessoas acompanharam o enterro. Eles foram sepultados lado a lado.

 

Livro ‘O Diário da Morte’

 

Os relatos anotados por Milton foram transformados em livro escrito por Walter Dias. “O Diário da Morte – A tragédia do Cessna 140” foi publicado em 1961. Todas as anotações, fotos e gravuras estão estampadas na obra.

 

Por décadas, pessoas tinham costume de ir até o cemitério Ressurreição e colocar copos com água sobre os túmulos. Isso aconteceu até meados de 1990.

 

 

Aeronave resgatada

 

Em 2010, o Museu Tam, com autorização da família, resgatou o pequeno Cessna 140 e levou até São Carlos. A aeronave ficou em exposição em um display, exatamente como foi encontrada. Ao lado do pequeno avião foi montada uma fonte d’água com a imagem de Milton.

 

 

 

 

Homenagem a Milton Verdi

 

 

Milton Verdi (foto acima) foi agraciado com o nome de um logradouro na cidade paulista de Fernandópolis, a Avenida Milton Terra Verdi. Relata-se ainda que o túmulo de Milton Verdi, localizado no Cemitério da Ercília, na cidade natal do piloto, São José do Rio Preto, tornou-se alvo de romarias e peregrinações de pessoas que levam centenas de copos d'água, simbolizando o reconhecimento por pedidos que, como acreditam, foram atendidos.

 

Relato do acidente no livro "Amazônia, Paraíso e Inferno!"

 

 

Fontes:


 

24.08.1960

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-BTJ

 

 

Logo após a decolagem do C-46 do Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São, Paulo, o Curtiss C-46 da Paranse caiu no rio Jaru, na cidade de Jaru, também em Rondônia.

 

Três ocupantes do avião morreram no acidente.

 


 

15.08.1960

VASP - Viação Aérea São Paulo

SAAB Scandia 90A-2

Prefixo: PP-SQS

 

 

O Scandia da Vasp decolou do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, em direção ao Aeroporto de Uberlândia, interior de Minas Gerais.

 

Logo após a decolagem começou um incêndio no compartimento de bagagem. A tripulação optou por não utilizar o extintor de incêndio, pois o piloto acreditava que a fumaça do extintor iria invadir o convés de voo, reduzindo a já pouca visibilidade causada pela fumaça a bordo.

 

O PP-SQS retornou então para um pouso de emergência em Viracopos. Ao aterrissar na pista 10 do aeroporto, a demora na aplicação dos freios fez com que o avião invadisse em uma área em obras, onde a pista estava sendo reconstruída. Sem vítimas relatadas.

 


 

24.06.1960

REAL Transportes Aéreos

Convair CV-340-62

Prefixo: PP-YRB

 

 

19h15m. Foi a última vez que a aeronave da Real prefixo PP-YRB se comunicou com a torre de controle do Aeroporto Santos Dumont.

 

O avião, modelo Convair CV-340, caiu praticamente de bico na Baía de Guanabara na altura da Ilha dos Ferros, nas proximidades da Ilha de Paquetá.

 

O voo era proveniente de Brasília / Belo Horizonte e deveria aterrissar no Santos Dumont. 54 pessoas morreram no acidente.

 

Clique aqui e leia a matéria completa

 

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12.06.1960

Particular

Beech 35 Bonanza

Prefixo: PP-DMV

 

Por volta de meio-dia, a aeronave Beech 35 Bonanza, prefixo PP-DMV, retornava de Porecatu, cidade distante 80 km de Londrina em linha reta, para onde havia levado dois passageiros, que seriam buscados mais tarde, já que o piloto tinha um almoço marcado com seu cunhado no Aeroporto de Londrina.

 

Ao se aproximar para o pouso na pista 12 do Aeroporto de Londrina, já com o trem de pouso baixado, subitamente, a aeronave perdeu sustentação, inclinando o nariz para baixo, entrando em parafuso e caindo.

 

O piloto Valter da Silva Ramos foi encontrado desacordado e, em estado grave, foi levado para a Santa Casa onde veio a falecer.

 

Aparentemente o piloto voava com o tanque esquerdo, que foi encontrado vazio, e não teve tempo de fazer a mudança para o direito, que estava cheio, ocasionando a pane seca.

 

O acidente ocorrido em 12 de junho de 1960 com o táxi-aéreo Bonanza PP-DMV, pilotado por Valter da Silva Ramos (com mais de 10 mil horas de voo), foi o primeiro acidente aéreo fatal ocorrido no Aeroporto de Londrina, no Paraná.

 


 

12.04.1960

VARIG

Douglas C-53 (DC-3)

Prefixo: PP-CDS

 

 

O DC-3 prefixo PP-CDS da Cruzeiro do Sul, arrendado a Varig, operando um voo pelo Rio Grande do Sul, entre Santa Vitória do Palmar e Porto Alegre, com escalas em Jaguarão, Rio Grande e Pelotas, se preparava para decolar e cumprir o último trecho, entre Pelotas e a capital Porto Alegre, levando a bordo 18 passageiros e quatro tripulantes.  

 

Quando iniciou a rolagem pela pista para a decolagem, um dos pneus do avião estourou, fazendo com que o mesmo girasse para a direita. Uma tentativa de correção do trajeto levou a aeronave a uma curva acentuada à esquerda, em direção a outras aeronaves que estavam no aeroporto.

 

Para evitar a colisão, o piloto tentou levantar voo imediatamente, mas o procedimento não deu certo e o DC-3 colidiu com duas outras aeronaves, as de prefixo PT-ABZ e PP-HDJ. O DC-3 PP-CDS caiu e pegou fogo.

 

Morreram no acidente dois tripulantes, o piloto Manfredo Barros e o copiloto Ivo Garcia de Almeida, e oito passageiros.

 


 

27.03.1960

Panair do Brasil

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCY

 

 

O hidroplano PP-PCY se acidentou em Tapuruquara, no estado do Amazonas. A aeronave foi reparada e voltou a voar, se acidentando novamente em 30 de outubro de 1961.

 


 

25.02.1960

 

Colisão aérea no Rio de Janeiro

 

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: PP-AXD

 

 

Marinha dos EUA

Douglas R6D-1 (DC-6)

Prefixo: 131582

 

O DC-3 prefixo PP-AXD da Real, realizando o voo 751 entre o Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goitacazes, em direção ao Aeroporto Santos Dumont, ambos no Rio de Janeiro, com quatro tripulantes e 22 passageiros, colidiu na aproximação para o pouso com o DC-6 prefixo 131582 da Marinha dos Estados Unidos, que vinha do Aeroporto Ezeiza, em Buenos Aires, na Argentina, com sete tripulantes e 31 passageiros a bordo.

 

No acidente morreram todos os 26 ocupantes do avião PP-AXD e 35 ocupantes do avião da Marinha dos EUA (sete tripulantes e 28 passageiros).

 

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26.01.1960

 

Colisão em solo no Aeroporto do Galeão (RJ)

 

Cruzeiro do Sul

Fairchild C-82A-FA Packet

Prefixo: PP-CEM

 

 

ALAS Guaranies

Consolidated P4Y-2 Privateer

Prefixo: ZP-CAD

 

O Fairchild C-82A, prefixo PP-CEM, avião de transporte de carga da Cruzeiro do Sul, colidiu com sua asa contra o P4Y-2 Privateer, ZP-CAD, única aeronave da empresa de carga paraguaia ALAS Guananies, que estava estacionada no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ambos os aviões ficaram danificados.

 


 

04.01.1960

Transportes Aéreos Salvador

Curtiss C-46A-15-CU Commando

Prefixo: PP-SLJ

 

O C-46 prefixo PP-SLJ ao decolar do Aeroporto de Dianopolis, na época no Estado de Goiás, hoje município pertencente ao estado do Tocantins, em razão da superfície inadequada da pista, o avião colidiu com o nariz contra o solo.

 


 

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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,

Correio da Manhã, ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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