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22.12.1959

13:40 hs.

 

VASP - Viação Aérea São Paulo

Vickers 827 Viscount

Prefixo: PP-SRG

 

 

Passageiros: 26

Tripulantes: 6

Vítimas a bordo: 32

Vítimas em solo: 10

Total de vítimas: 42

 

FAB - Força Aérea Brasileira

Fokker T-21 (S.11)

Prefixo: FAB0742

 

 

Tripulantes: 1

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O Desastre Aéreo de Ramos foi um acidente aéreo ocorrido em 22 de dezembro de 1959, no Bairro de Ramos, no Rio de Janeiro. Nesta data, uma aeronave de treinamento Fokker T-21 da Força Aérea Brasileira chocou-se em pleno ar com um Vickers Viscount da VASP. O choque provocou a queda das aeronaves, causando a morte dos 32 ocupantes do Viscount além de 10 pessoas no solo, atingidas pelos destroços da aeronave. O piloto da FAB, o Cadete Eduardo da Silva Pereira, saltou de paraquedas, sendo o único sobrevivente.

 

Clique AQUI para ler o relato completo sobre esse acidente.

 


 

04.12.1959

FAB - Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2070

 

Acidente com o DC-3, ex-PP-ANZ da Real, adquirido pela FAB, em Cumuruxatiba, na Bahia, causa a morte dos seis tripulantes.


 

22.11.1959

NAB – Navegação Aérea Brasileira

Douglas C-53

Prefixo: PP-NAZ

 

 

Acidente com  avião cargueiro sobre o oceano próximo ao Rio de Janeiro, RJ.

 

Os dois tripulantes da aeronave morreram.

 


 

24.09.1959

TASTransportes Aéreos Salvador

Curtiss C-46A Commando

Prefixo: PP-ITI

 

A aeronave tripulada pelo Comandante Leonidas Frota de Matos, pelo piloto Fernando Carlos Orsine e pelo radiotelegrafista Francisco Buendia, levava os passageiros Vicente Liberato e o menor Carlos A. Coutinho e transportava em seu interior dois jipes.

 

Após o disparo da hélice do motor esquerdo, o piloto Matos foi obrigado a realizar uma descida forçada. Foi relatado que, caso optasse por alijar a carga, haveria a possibilidade de prosseguir o voo, mas dado o valor da mesma e por questões de segurança, optou-se pelo pouso forçado num pântano localizado entre Cuiabá e Três Lagos, nas proximidades do Rio São Francisco, em Mato Grosso.

 

Ninguém se feriu no pouso. Por rádio, a tripulação fez contato com o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, solicitando o resgate.

 

Dada a perícia do piloto na aterrissagem forçada, a aeronave sofreu danos mínimos e a companhia aérea cogitava - na época - construir um pista de emergência no local para que o avião pudesse decolar novamente.

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23.09.1959

VASP - Viação Aérea São Paulo

SAAB Scandia 90A-1

Prefixo: PP-SQV

 

 

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a demanda por aeronaves para recompor o transporte aéreo comercial era imensa. Com isso, dezenas de fabricantes resolveram criar novos projetos para suprir esse mercado e a SAAB era um deles.

 

Ao final de 1945, lançaria o Saab 90 Scandia, aeronave projetada para o transporte de até 30 passageiros a uma distância máxima de 1000 km. Apesar do sucesso do protótipo, seria lançado tardiamente em 1950, e perderia a concorrência para o DC-3, aeronave de manutenção simples e oferecida em abundância pelo govenro americano após o final da guerra. Assim seriam construídas apenas 18 aeronaves que seriam adquiridas pelas empresas Scandinavian Airlines System e Aerotransport.

 

Em 1950, a empresa brasileira VASP adquiria seus primeiros Scandia. Ao final de 1957, a empresa operava todos os 18 aviões construídos, tendo adquirido os exemplares restantes da SAS. O Scandia seria utilizado pela Vasp em larga escala na Ponte Aérea Rio-São Paulo. Após alguns acidentes fatais ocorridos entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960, as aeronaves remanescentes seriam utilizadas em rotas menos procuradas até serem aposentadas em 1969.

 

A aeronave envolvida neste acidente havia sido fabricada em 1950 e recebeu o número de construção 90.106. Ao entrar em serviço na SAS receberia o prefixo SE-BSD 'Grim Viking'. Em 1957 seria adqurida pela VASP, recebendo o prefixo PP-SQV.

 

O SAAB Scandia PP-SQV foi preparado para a realização do voo das 18h30 min da Ponte aérea Rio-São Paulo. Após atraso, a aeronave decolaria da pista 16 do aeroporto de Congonhas às 18h49 do dia 23 de setembro de 1959. Transportando 16 passageiros e 4 tripulantes, a aeronave era conduzida pelo comandante Renart da Cunha Borba.

Após decolar, a aeronave guinou à direita perdendo altura e um minuto e meio depois, às 18:40 hs, voando baixo, bateria sobre uma elevação de terreno ganhando pequena altura até bater numa pequena floresta de eucaliptos, explodindo logo em seguida, em uma área residencial no Bairro Vila Clara, a cerca de 4,5 km ao sul do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A explosão seguida de grande incêndio mataria carbonizados todos os ocupantes da aeronave. Entre os passageiros mortos estava o engenheiro Orlando Drumont Murgel, diretor da Estrada de Ferro Sorocabana.

Por conta da proximidade da área da queda, as equipes de socorro chegariam rapidamente, porém todos os ocupantes estariam mortos. A chegada de populares ao local da queda prejudicaria o resgate dos corpos, sendo que algumas pessoas seriam presas pela polícia ao tentarem saquear os destroços.

Após a tomada do depoimentos de testemunhas no aeroporto, seria constatada a ocorrência de falha em um dos motores do Scandia. O exame dos destroços se revelaria inconclusivo, devido aos restos da aeronave terem ficado calcinados.

O avião seguiria em direção ao Rio de Janeiro. A causa do acidente não pôde ser determinada. A bordo estavam quarto tripulantes e 16 passageiros. Todos os 20 morreram.

Esse seria o segundo acidente ocorrido em menos de um ano com um Scandia da VASP causado por falha em motor durante a decolagem. Em 30 de dezembro de 1958, o Scandia PP-SQE caiu na Baía de Guanabara após tentativa de decolagem mal sucedida por conta de falha em um dos seus motores. O acidente deixaria 21 mortos e 17 feridos.

Esses acidentes evidenciariam problemas na manutenção da empresa, que passaria a investir em novas aeronaves como os Vickers Viscount e YS 11, de forma que até 1969 todos os Scandia remanescentes seriam aposentados.

fff

 

 

 

Folha da Manhã, 24, 25 e 26.09.1959

 


 

23.09.1959

Remo de Paoli

Curtiss C-46

Prefixo: PP-ITI

Acidente com avião Curtiss C-46 em Rondonópolis.

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22.09.1959

FAB - Força Aérea Brasileira

Lockheed P2V - P-15 Netuno

Prefixo: FAB 7007

 

 

Em 22 de setembro de 1959, um P-15 da FAB, o de matrícula 7007, se acidentou durante a decolagem no Aeroporto de Salvador, na Bahia, onde localizava-se o Sétimo Grupo de Aviação (7º GAv), havendo perda total da aeronave e morte de todos os tripulantes.

 

Não temos informações sobre o número de vítimas.

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27.08.1959

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: PP-AVY

 

 

Acidente no Aeroporto de Maringá, PR. Sem vítimas fatais.

 


 

15.07.1959

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PT-BEE

 

 

Após decolar do município de Pedro Afonso, no Tocantins, com destino a Belém, no Pará, um incêndio irrompeu no compartimento da roda direita. Após uma fracassada tentativa de apagar o fogo, o pouso de emergência foi realizado próximo a Babaçulândia, TO.

 

A causa provável apontada foi um vazamento no sistema de combustível, causando o incêndio a bordo. Sem vítimas fatais.

  


  

06.05.1959

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-BTA

 

 

Após decolagem noturna do Aeroporto de Belém, o C-46 fez uma curva à direita em baixa altitude, caiu e pegou fogo. Sem vítimas fatais.

 


 

01.03.1959

FAB - Força Aérea Brasileira

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: FAB 2060

 

O DC-3 decolou do Rio de Janeiro, RJ, com destino ao Aeroporto de Salvador, e caiu a cerca de 30 km do município de Caravelas, na Bahia. A bordo estavam cinco tripulantes e 13 passageiros. Todos morreram.

Folha da Noite, 03.03.1959

 

Clique AQUI e leia mais sobre o acidente no jornal da época.

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11.01.1959

Lufthansa

Lockheed L-1049G Super Constellation

Prefixo: D-ALAK

 

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No final da manhã de domingo, 11 de janeiro de 1959, o Super Constellation operava o voo LH502 entre Hamburgo, na Alemanha, para Buenos Aires, na Argentina, com escalas em Frankfurt, Paris, Lisboa, Dakar (Senegal), Recife e Rio de Janeiro. A tripulação já havia ultrapassado sua carga horária dentro dos padrões alemães.

 

Quando se aproximavam do momento do pouso, a cerca de 20 minutos do Rio de Janeiro, a tripulação iniciou a descida dos 4.200 m para 3.000 m. A instrução era para que fosse mantida a altitude de 3.000 m para o procedimento de aproximação e aterrissagem na pista 14 do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ao longo do início do procedimento, eles foram liberados para descer a 900 m.

 

A torre do Galeão foi contatada e informada de que tudo estava dentro dos parâmetros corretos. Porém, o avião desceu sobre a Baía de Guanabara em condições de chuva e bateu na água com a bequilha  (roda dianteira).

 

A tripulação, então, presumivelmente, tentou continuar a abordagem a pista, mas por volta das 11:20 (hora local) o Constellation caiu perto de uma praia a cerca de 10 km da pista do Aeroporto do Galeão. Dos 10 tripulantes e 29 passageiros a bordo, apenas três tripulantes sobreviveram: o navegador Hans Jeppel, a aeromoça Hilde Dehler e o comissário de bordo Karl Heins.

 

 

Entre os passageiros mortos estavam a Arquiduquesa Maria Helena da Áustria-Toscana (neta do Rei Fernando I da Romênia) e seu marido Conde Jaroslaw Kottulinsky, o Barão von Kottulin.

 

 

A demora das equipes de resgate, agravada pela chuva fina que transformou a área da queda num imenso lamaçal impediu a retirada de alguns ocupantes, que viriam a falecer após algumas explosões dos destroços.

 

Quase quatro horas depois do desastre e quando se pensava que todas as vítimas haviam sido retiradas das ferragens do aparelho sinistrado, uma cena tétrica veio chamar a atenção de todos.

 

Em pé, amparado por lascas da fuselagem do aparelho, uma das vítimas era devorada lentamente sem que nada se pudesse fazer, pois os carros de bombeiros ficaram atolados centenas de metros atrás, e os extintores manuais eram impotentes para debelar as chamas.

 

 

Dois dias após o acidente chegou ao Rio uma comissão alemã de investigação, a qual se juntou aos investigadores brasileiros.

 

Após algum tempo, a comissão não conseguiu determinar a causa exata da queda, mas atribuiu a possível causa do acidente: fadiga do comandante, que acabou colocando a aeronave em rota de colisão contra o solo.

 

 

O comandante Wren Meyer Mac Mains havia feito uma viagem sobre o Atlântico Norte e ao chegar a Alemanha foi comunicado que o comandante original do Voo 502 estava doente. Assim assumiu (por ordens da empresa) o comando do Voo 502 e não pôde efetuar descanso obrigatório mínimo entre voos. Esse seria o primeiro acidente da história da Lufthansa.

 

Leia a matéria da época sobre o acidente no Jornal do Brasil de 13 de janeiro de 1959

 

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Fotos: www.baaa-acro.com

 


 

27.01.1959

FAB – Força Aérea Brasileira

Beechcraft C18S (T-7)

Prefixo: FAB1594

 

 

 

Logo após decolar do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com destino ao Campo dos Alfonsos, no Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1959, o avião bimotor Beechcraft AT-7, prefixo 1594, da FAB, pilotado pelo Capitão Luis Santos Correia, se acidentou por volta das 9h00 no início da Rodovia Presidente Dutra, na altura no km 398, ainda em São Paulo, devido a uma pane num dos motores, ao tentar realizar um pouso forçado na margem da rodovia.

 

 

Os sete ocupantes da aeronave escaparam com vida. Além do piloto, o Capitão Luis Santos Correia, estavam a bordo o copiloto Capitão Maurício Infante Vieira, e os passageiros: segundo-tenente Alceu Ramos Conceição, segundo-tenente Ingo João Hokama, segundo-sargento João Ribeiro Arruda e o cabo Geraldo de Andrade Catão.

 

Todos receberam assistência médica do Ministério da Aeronáutica. O piloto, que se feriu com mais gravidade, foi levado para o Hospital do Campo de Marte.  além avião militar decolou do Aeroporto de Rio Branco, no Acre, com seis tripulantes e 20 passageiros a bordo. Minutos após a decolagem, o avião caiu num rio próximo a capital acreana. Quatro tripulantes e quatro passageiros morreram no acidente.

 

Por indicação do leitor Claudio Riganelli, a quem agradecemos a informação.

 

Fontes: O Estado de S. Paulo, Correio Paulistano e ASN.

 


 

 

06.01.1959

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-45-CU Commando

Prefixo: PP-LDH

 

 

O C-46, em um voo para o Rio de Janeiro, teve que alternar para p Aeroporto do Galeão em razão do fechamento temporário do Aeroporto Santos Dumont. Todos os passageiros desembarcaram no Galeão.

 

Quando o aeroporto foi aberto para o tráfego novamente, os cinco tripulantes decolaram sem passageiros para o Aeroporto Santos Dumont. Ao pousar, a aeronave ultrapassou o limite da pista 02 e invadiu o mar. Nenhuma vítima fatal.

 

A causa provável

 

"Erro por parte do piloto ao estimar a distância necessária para o pouso".

 

 


 

Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,

Correio da Manhã, ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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