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16.12.1951

OMTA - Organização Mineira de Transportes Aéreos

Beechcraft A35 Bonanza

Prefixo: PP-OMQ

 

Três aeronaves da empresa aérea OMTA haviam decolado de Belo Horizonte, marcando a inauguração da linha aérea BH-Ubá. Na viagem de regresso à capital, por volta das 16H30, uma das aeronaves, a de prefixo PP-OMQ (*), caiu um minuto após a decolagem de Ubá.

 

Os quatro ocupantes do Beech Bonanza morreram carbonizados no acidente. Eram eles o Comandante Anibal Barbosa e os passageiros Raimundo Rodrigues da Silva (funcionário da Aerovias de Belo Horizonte), Jerônimo Moutinho (filho do diretor da OMTA, Domingos Moutinho) e o jovem Marcos de Morais Moretzhon (filho do delegado especializado da polícia de BH).

 

Jornal A Tarde (RJ), 17.12.1951

 

* O jornal cita erroneamente a matrícula do avião como PP-ONP (a correta é PP-OMQ)


 

17.09.1951

REAL

Douglas DC-3

Prefixo: PP-YPX

 

 

Na segunda-feira 17 de setembro de 1951, O DC-3 da Real, com seis passageiros e quatro tripulantes, decolou às 18:10 hs, do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em direção ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

 

Quando sobrevoava a região de Ubatuba (SP), por volta das 19:00 hs, após ter comunicado sua posição e informado que estava “tudo ok a bordo”, a tripulação perdeu o contato com a Torre de São Paulo e o avião foi declarado desaparecido.

 

Após dois dias de exaustivas buscas, os destroços do DC-3 foram encontrados nas matas de Ubatubamirim, entre os municípios de Parati e Ubatuba, onde a aeronave se acidentou. Todos os ocupantes morreram na queda.

 

 

Fonte: ubatubense.blogspot.com.br

 

O jornal “O Jundiaiense” de 23 de setembro de 1951, um domingo, noticia que "foi enterrado no cemitério local o Comandante Videlmo Munhoz. Às 12 horas de quinta-feira ultima (20), ao termo de sentida homenagem que prestaram a sua memória baixar a sepultura no cemitério local, o corpo do inditoso jovem Videlmo Munhoz, comandante do avião PP-YPX da Real, sinistrado no dia de segunda-feira (17), quando sobrevoava a rota Rio-São Paulo, em virtude de violento impacto que sofreu contra um morro e conseqüente explosão do motor.

 

O acadêmico da Faculdade de Direito de São Paulo, que é natural desta cidade de Jundiaí e também pereceu no desastre do aparelho da Real, foi sepultado no mesmo dia na capital". No mesmo dia, “A Folha” [de Jundiaí] noticia que a família, convida para a missa de sétimo dia na Matriz.

No Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí (SP), no mausoléu do Comandante Videlmo Munhoz, placas em alto relevo mostram um acidente de um avião se chocando com uma montanha, onde aparece os dizeres:

"Voou para os homens

Voou para o eterno."

Comandante Videlmo Munhoz

(01/01/1920-17/09/1951)

 

Nossos agradecimentos ao Sr. João Antonio Borin

pelo envio das informações sobre esse acidente.

 

 

Informação adicional:

 

A aeronave PP-YPX já havia se envolvido em outro acidente, ocorrido em 30 de setembro de 1949, ao pousar em Iguape (SP), quando ia prestar socorro aos sobreviventes do acidente com o hidroavião Consolidated PBY-5A Catalina, prefixo PP-BLB, pertencente a empresa TABA. Após ser recuperado, o Douglas DC-3, que pertencia a Transportes Aéreos Bandeirantes (TABA) e utilizava o prefixo PP-BLC, foi vendido à empresa REAL Transportes Aéreos.

 

Fontes da informação: Blog A História de Iguape

 


 

10.09.1951

Particular

Monomotor (?)

Prefixo: ***

 

O piloto civil Renato Correia, ao iniciar o trabalho de táxi aéreo com um avião para três passageiros, foi bastante infeliz. Ao tentar pousar no Campo de Tutóia, no norte do estado do Maranhão, o aparelho foi colhido por forte vento entrando em “parafuso”, para depois colidir violentamente contra o solo.

 

Levado para o hospital, o piloto não resistiu aos ferimentos vindo a falecer. Duas moças que estavam no aparelho sinistrado receberam ferimentos graves.

 

Fonte: Folha da Noite

  


 

08.09.1951

VASP – Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47B-20-DK (DC-3)

Prefixo: PP-SPQ

 

 

No início da noite de oito de setembro de 1951, precisamente às 18h55, o Douglas DC-3 PP-SPQ da VASP decolou da então pista 15 do Aeroporto de Congonhas em voo extra com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

 

Porque era sábado, somente seis passageiros iam a bordo, dentre os quais dois jovens recém-casados, que iniciavam a lua de mel. O avião acabara de sobrevoar o Bosque da Saúde e tomar o rumo do Rio de Janeiro quando caiu. Da decolagem até a queda sobre uma casa da Rua Edgard Pereira, na Vila Guarani, próximo ao Jabaquara, não transcorreram mais do que sete minutos.

 

Sem conseguir ganhar altura, a tripulação acabou perdendo o controle da aeronave, que caiu sobre algumas residências.

 

Várias pessoas que presenciaram o desastre procuraram socorrer os ocupantes da aeronave. Como não havia iluminação no local, alguém se lembrou de acender uma vela, riscando um fósforo. Foi então que se verificou violenta explosão, provocada pelo combustível que se espalhava pelo local, derramado pelo avião acidentado.

 

As chamas propagaram-se com rapidez, carbonizando os que se encontravam feridos ou mortos, no interior do aparelho. Também as casas foram tomadas pelo fogo, que as destruiu totalmente.

 

Os quatro tripulantes e os seis passageiros morreram na hora. Em solo, mais seis moradores foram vítimas da queda da aeronave.

 

 

Os moradores das casas atingidas pela aeronave, Maria Isabel de Melo, de 49 anos de idade, casada, que se presume seja a mãe de duas moças que morreram; Carolina Candida Batista Borger, de 39 anos de idade, viúva; Sebastião Batista Borges, de 21 anos de idade, solteiro; Osmar Campos Limar, de 18 anos de idade, solteiro, este residente à rua Um, n 27; e Maria Perez Ozana, de 33 anos de idade, casada; foram diretamente da Vila Guarani transportados para o Hospital das Clinicas, onde ficaram internados.

 

 

Além dessas vítimas, receberam queimaduras e ferimentos, José Leandro, de 29 anos de Idade, casado, morador da rua Riva, 8: Teodoro Mendes, de 37 anos de idade, casado, domiciliado à rua Edgard Pereira, 16; Rondon Filadelfo, de 45 anos de idade, casado, morador na mesma via, 6; José Joaquim, de 24 anos de idade, casado, residente à Avenida Água Funda, s.n.; José Davi, de 19 anos de idade, solteiro, domiciliado a rua Ziza, 7: Fiore Francheschini, de 25 anos de idade, solteiro, morador da rua Urupemba, s. n.; Gumercindo Dias, de 19 anos de idade, solteiro, militar morador da rua Omega, 3: João Cristovam Filho, de 15 anos de idade, a seu pai, de 65 anos de idade, casado, domiciliados na Vila Particular e Pedro Pereira, de 41 anos de Idade, casado, de domicilio não esclarecido. Todos foram internados по Hospital das Clinicas, com exceção de Joré Davi que, não obstante estivesse sobre a carcaça do aparelho por ocasião da explosão, apenas sofreu queimaduras de pouca importância.

 

É provável que uma falha súbita num dos motores do PP-SPQ tenha desencadeado o acidente. Naquela época, o índice de falhas de motor de DC-3 na VASP era anormalmente alto, indicando a existência de graves problemas em sua estrutura de manutenção.

 

Integravam a tripulação do PP-SPQ, o comandante Luiz Caetano, o copiloto Luiz Amabile, o radiotelegrafista João Perboyre e a comissária Wanda Sabella.

 

Os passageiros eram Aristóteles Queiroz, Telmo Amoedo Pittan, William César da Rosa, Djalma Tavares de Andrade, além do casal José Orestes Bruni e Diméia Pereira Bruni, que se casaram naquela mesma tarde, na matriz de Santa Cecília.

 

A notícia do desastre alcançou os familiares e amigos de ambos na festa de casamento.

 

 

 

 

 

Fonte: Folha da Manhã

 


 

12.08.1951

Aeronorte

Lockheed Electra L10A

Prefixo: PP-NBD

Acidente com avião em Turiaçu, MA. Três mortos.

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


 

07.08.1951

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2044

 

 

A aeronave que havia decolado da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, sobrevoava Guaratiba num voo de treinamento militar, quando às 11:53 hs., sofreu pane em um de seus motores Pratt & Whitney R-1830-92, levando ao descontrole do aparelho que colidiu contra a encosta de um morro explodindo em chamas.

 

Os quatro ocupantes do aparelho perderam a vida.

 


 

12.07.1951

LAP - Linhas Aéreas Paulistas (Loide Aéreo Nacional)

Douglas C-47B-10-DK Skytrain (DC-3)

Prefixo: PP-LPG

 

 

 

 

 

 

 

O Desastre Aéreo de Aracaju

 

O Douglas C-47 decolou às 4h15min da manhã no Aeroporto de Parnamirim, próximo a Natal, no Rio Grande do Norte. Após fazer breves escalas em Recife e Maceió, preparava-se para a próxima escala em Aracaju. A bordo estavam 28 passageiros e cinco tripulantes.

 

Um dos passageiros a bordo da aeronave era o então governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia. A viagem do governador potiguar tinha como destino a Capital Federal, onde iria tratar de assuntos políticos e buscar recursos para minimizar os efeitos da seca.

Chovia forte na capital sergipana, o que dificultava a aterrissagem. Por conta das condições meteorológicas desfavoráveis, a tripulação optou por efetuar um pouso guiado por instrumentos e NDB.

 

Às 9h, durante a tentativa de pouso, uma das asas da aeronave se chocou com uma árvore localizada às margens do Rio do Sal, a cerca de 3 quilômetros da cabeceira da pista. Com o choque, a aeronave caiu ao solo, despedaçando-se em seguida.

 

Os cinco tripulantes e os vinte e oito passageiros tiveram morte instantânea.

 

Folha da Manhã

 

Por conta da chuva forte e de a área da queda ser de difícil acesso, as equipes de resgate alcançaram a região dos destroços apenas 11 horas depois da queda.

No dia 12 de julho de 1951, uma quinta feira, por volta das 11h e 30min, o comandante da Base Área de Natal entregou ao vice-governador e governador em exercício do Estado do Rio Grande do Norte, Sylvio Pedroza, um telegrama proveniente do comandante da Base área de Aracajú.

O teor da comunicação era o seguinte: "Informo que o avião PP-LPG após sobrevoar as 8h e 30min este campo caiu no rio do sal em sobrado distante do aeroporto três quilômetros tendo perecido todos os tripulantes e passageiros ignorando-se os números vistos que os mortos se encontram presos aos destroços. Avião completamente danificado. – (a) Comte. Miranda." (TELEGRAMA. 12/7/1951. Arquivo Digitalizado de Dix-Sept Rosado. Imagem 22)

Minutos após o recebimento desse telegrama, o vice-governador Sylvio Pedroza recebeu outro telegrama do Governador de Sergipe comunicando que havia caido, nas imediações de Aracajú, um avião da empresa Linhas Áreas Paulistas (LAP) e que todos os passageiros estavam mortos. No mesmo telegrama perguntava se o Governador DixSept Rosado estava no avião.

No momento em que o governador recebia os telegramas, na cidade de Natal já podia ser confirmada a notícia captada por rádio-amadores desde as primeiras horas da manhã: o avião que conduzia o governador do Rio Grande do Norte não encontrou condições de pouso em Aracajú e terminou caindo no Rio do Sal, situado a três quilômetros da capital de Sergipe.

 

Jornal do Brasil, 13 de Julho de 1951

 

A morte do governador Dix-Sept Rosado causou grande comoção no Rio Grande do Norte, tendo o mesmo sido sepultado com honras de chefe de estado. Sua viagem ao Rio era oficial e tinha como objetivo firmar um convênio com o Banco do Brasil para a execução de obras de melhoria do saneamento de Natal. Passados treze dias de sua morte, o distrito mossoroense de Sebastianópolis recebeu o nome de Governador Dix-Sept Rosado. Anos depois o distrito seria elevado à categoria de município.

 

Essa foi a quinta aeronave perdida em acidente pelas Linhas Aéreas Paulistas nos seus sete anos de serviço, atestando a precariedade de suas operações. Com isso restaram apenas duas aeronaves, o que impedia o cumprimento de sua concessão. Dessa forma, o desastre aéreo de Aracaju causou a falência da empresa, cujas aeronaves restantes foram adquiridas pelo Lóide Aéreo Nacional.

 

Passados treze dias de sua morte, o distrito mossoroense de Sebastianópolis recebeu o nome de Governador Dix-Sept Rosado. Anos depois o distrito seria elevado à categoria de município.

 

Inauguração do monumento Dix-sept Rosado na praça Vigário Antônio Joaquim, em 1953

 

A investigação do acidente determinou que o piloto em comando decidiu completar a aproximação sob VFR enquanto IFR prevalecia devido às más condições climáticas e baixa visibilidade.

 

Após a Segunda Guerra Mundial, a aviação nacional cresceu de forma vertiginosa, sendo que os investimentos em equipamentos modernos de navegação e treinamento de pessoal técnico não acompanharam esse crescimento.

 

Com a navegação aérea baseada em equipamentos obsoletos e na fragilidade do NDB (que era suscetível a falhas por conta de interferências eletromagnéticas causadas por raios, antenas de rádio etc.) e cartas aéreas obsoletas, além de tripulações mal treinadas e pressionadas a cumprir horários cada vez mais apertados, os acidentes se tornaram frequentes. Isso, porém, não impediu o crescimento da aviação nacional.

 

Essa foi a quinta aeronave perdida em acidente pelas Linhas Aéreas Paulistas nos seus sete anos de operação, atestando a precariedade de suas operações. Com isso restaram apenas duas aeronaves, o que impedia o cumprimento de sua concessão. Dessa forma, o desastre aéreo de Aracaju causou a falência da empresa, cujas aeronaves restantes foram adquiridas pelo Lóide Aéreo Nacional.

 


 

06.06.1951

Linha Aérea Transcontinental Brasileira

Douglas DC-3D

Prefixo: PP-NAL

 

O DC-3 PP-NAL decolou do Aeroporto de Vitória (ES) em direção ao Rio de Janeiro, com três tripulantes e 16 passageiros..

 

Às 17:40 hs, no início da aproximação para o pouso no Aeroporto Santos Dumont, voando sob pouca visibilidade e abaixo da altura mínima de segurança de 1.200 pés, a aeronave colidiu contra uma elevação montanhosa em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Um tripulante e um passageiro morreram no acidente.

 


 

18.05.1951

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: PP-SPL

 

 

O DC-3 PP-SPL da Vasp decolou do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 16:38 hs., com destino a Presidente Prudente, com escala em Santa Cruz do Rio Pardo, ambas cidades do interior de São Paulo.

 

A bordo estavam três tripulantes e três passageiros. Voando em condições meteorológicas desfavoráveis, o avião colidiu contra uma elevação montanhosa em Rancharia (SP). Os seis ocupantes da aeronave morreram no acidente.

 

Causas prováveis

 

imprudência do piloto na tentativa de realizar voo visual em condições climáticas desfavoráveis e pouca visibilidade.

 

Folha da Manhã

  


 

15.05.1951

LAP – Linhas Aéreas Paulistas

Douglas C-47A-70-DL (DC-3)

Prefixo: PP-LPC

 

 

 

 

 

 

 

O DC-3 PP-LPC decolou do Rio de Janeiro com destino ao Recife com escala em Maceió, Alagoas, com quarto tripulantes e 12 passageiros a bordo.

 

Na aproximação para o pouso – sob forte chuva – o comandante errou e acabou pousando a aeronave antes do início da pista. Não houve vítimas.

 


 

08.05.1951

Pan American World Airways

Curtiss C-46F-1-CU Commando

Prefixo: N74176

 

 

O C-46 N74176 se acidentou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, após ultrapassar o limite da pista de pouso. Sem vítimas.

 


 

15.04.1951

Loide Aéreo Nacional

Curtiss C-46A-45-CU Commando

Prefixo: PP-LDC

 

 

Em aproximação final para pouso no Aeroporto do Rio de Janeiro, RJ, o piloto do PP-LDC, em razão das más condições meteorológicas, decidiu partir para uma nova abordagem.

 

Foi feita uma nova tentativa de pouso, desta vez com forte vento de cauda. O Curtiss não conseguiu ser parado nos limites da pista molhada e invadiu a Baía de Guanabara.

 


 

22.03.1951

Cruzeiro do Sul

Douglas C-53-DO (DC-3)

Prefixo: PP-CCX

 

 

O DC-3 PP-CCX decolou de Curitiba, no Paraná, em direção a Florianópolis, em Santa Catarina, com escalas em São Paulo e Curitiba, levando quatro tripulantes e oito passageiros a bordo.

 

Na reta final para o pouso, sob chuva e em condições de visibilidade reduzidas, o avião sofreu uma forte rajada dessa chuva que caia. O piloto Helmuth Roberto Perondini, numa desesperada tentativa de evitar um desastre, tentou arremeter, mas o motor nº 2 falhou, indo o aparelho a cair no mar, a 500 metros da praia. Segundo o comandante, levou oito minutos para a aeronave submergir e perder-se totalmente. Morreram no acidente três passageiros. Os sobreviventes foram resgatados por pescadores da região. 

 

O avião foi localizado posteriormente a 7 metros de profundidade. O prejuízo para a Cruzeiro do Sul foi da ordem de 1 milhão e meio de cruzeiros, fora a carga e as bagagens.

 


 

21.02.1951

Companhia Itaú de Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-60-CS Commando

Prefixo: PP-ITF

 

 

Atravessando forte turbulência durante a abordagem para o pouso no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o Curtiss aterrissou duro na curta pista 02. O trem de pouso principal direito rompeu e o motor nº 2 (Pratt & Whitney R-2800-51) ficou danificado.

 

Mesmo assim, o piloto do avião de carga conseguiu aplicar potencia total no motor motor esquerdo e retomou o voo, alternando para o Aeroporto do Galeão, onde realizou um pouso de emergência.

 

Os quatro tripulantes saíram a tempo da aeronave que foi consumida pelas chamas.

 


 

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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil, Correio da Manhã,

 livro "Rastro da Bruxa", ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

 

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva

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