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18.12.1950

VARIG

Noorduyn Norseman VI (C-64-A-ND)

Prefixo: PP-VBE

 

 

Acidente com avião PP-VBE da Varig. Informações sobre local e ocupantes da aeronave são desconhecidas.

 

O Noorduyn Norseman VI foi um avião usado pela Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Na Varig, a partir de 1947, ele operou principalmente no transporte de mercadorias.

 

Imagem: varigcruzeiroriosul.blogspot.com.br

 


 

17.12.1950

Loide Aéreo Nacional

Curtiss C-46A-45-CU

Prefixo: PP-LDD

 

Durante a aterrissagem no Aeroporto de Campina Grande, na Paraíba, a aeronave PP-LDD, realizou um pouso de “barriga”, que danificou bastante a aeronave. Os três tripulantes saíram ilesos.


 

14.12.1950

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47B-50-DK (DC-3)

Prefixo: PP-SPW

 

 

O voo do DC-3 da Vasp PP-SPW estava previsto para decolar do Aeroporto de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com destino ao Aeroporto de Congonhas, na Capital, com quatro tripulantes e 16 passageiros a bordo.

 

Assim que decolou, o avião PP-SPW sofreu uma pane no motor esquerdo (Pratt & Whitney R-1830-90C), obrigando o comandante Rubens Paulo Teles Tapié, a uma tentativa de aterrissagem de emergência.

 

A manobra foi executada e o avião foi ao solo, mas o motor já se incendiava, propagando-se o fogo a toda a aeronave, uma vez que alguma tubulação se danificara provocando o vazamento de combustível.

 

O comandante e a tripulação prontamente providenciaram o salvamento dos passageiros. Uma passageira morreu e outra ficou em estado delicado.

 


 

13.12.1950

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47A-90-DL (DC-3)

Prefixo: PP-SPT

 

 

Logo após a decolagem da aeronave PP-SPT da Vasp, o motor nº 1 (Pratt & Whitney R-1830-92) entrou em pane ainda durante a subida inicial.

 

O comandante procedeu a um pouso de emergência, mas quando o avião realizava a descida forçada, saiu da pista e foi em direção às casas do bairro, precisamente para o bar do comerciante Augusto Lovo, o "Gustinho".

 

Gustinho foi alertado pelas crianças, e se salvou, assim como as irmãos Rizzieri, Afonso, Cléria e Maria Aparecida e outros seus familiares. A professora Rosita Borges, que estava na venda do seu pai, Antônio Borges, também escapou por pouco, pois a venda também foi destruída pelo avião.

 

Três clientes do bar do Gustinho, o mineiro Antônio João de Matos, o "Totonho" e dois homens da família Pirolli, Mario Pieroli e Francisco Pastro no entanto, não tiveram a mesma sorte e acabaram falecendo no acidente.

 

Nenhum dos seis tripulantes e 25 passageiros do avião se feriu com gravidade. O acidente ocorreu por volta das 13 horas e 30 minutos.

 

O voo provinha da cidade de Arapongas e tinha São Paulo como destino final. A aeronave teve perda total e foi desmontada pela VASP no local do acidente.

 

Causas prováveis

 

Falha do motor durante a decolagem e erro do piloto no procedimento de ‘decolagem curta’, usada em um aeródromo onde tal manobra não era necessária.

 

Grupo reunido ao redor dos destroços do PP-SPT da Vasp

Foto: Apolo Teodoro

Fonte: culturaaeronautica.blogspot.com.br


 

08.12.1950

Transportes Aéreos Bandeirantes

Curtiss C-46

Prefixo: PP-XCO

Acidente com avião no Rio de Janeiro, RJ. Sem mais informações.

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


 

04.11.1950

Central Aérea

Douglas DC-3 (R4D-1)

Prefixo: PP-IBC

 

 

Durante a decolagem do Aeroporto de Vitória da Conquista, na Bahia, a vibração do motor esquerdo durante a corrida pela pista fez com que o piloto reduzisse a potência e abortasse a decolagem.

 

O copiloto, em seguida, inadvertidamente, acelerou os motores, fazendo com que o DC-3 subisse, recolheu os trens de pouso, mas logo o DC-3 voltou a descer, pousando de “barriga”.

 


 

08.09.1950

Transportes Aéreos Bandeirantes

Curtiss C-46A-45-CU Commando

Prefixo: PP-LDB

 

 

O C-46 PP-LDB vindo de Vitória, no Espírito Santos, com três tripulantes a bordo, ao se aproximar para a aterrissagem no Aeroporto Santos Dumont, apresentou problemas no sistema hidráulico de seu trem de pouso.

 

A tripulação, então, estendeu o trem de aterrissagem manualmente. O Curtiss estava em fase final, quando ambos os motores Pratt & Whitney R-2800-51) começaram a perder potência. O piloto decidiu, então, desviar para o Aeroporto do Galeão, mais próximo naquele momento. A altitude foi perdida e um pouso forçado foi realizado na Baía de Guanabara.

 

Os ocupantes escaparam ilesos.

 


 

17.08.1950

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47-DL (DC-3)

Prefixo: PP-SPZ

 

 

Por volta das 17 horas, o Douglas prefixo PP-SPZ da Vasp, pilotado pelo Comandante Aviador Irineu Fernandes, que vinha do Rio de Janeiro rumo a São Paulo, teve uma pane no motor esquerdo na altura de Ubatuba, no litoral norte paulista.

 

Percebendo a anormalidade, o piloto procurou alcançar o local mais próximo para uma aterrissagem de emergência, no caso, a cidade de Santos.

 

Nas proximidades do campo da Base Aérea, manifestou-se fogo no motor, tendo o comandante - apesar da pouca iluminação - executado então o pouso de emergência.

 

Atribui-se a perícia do comandante Irineu Fernandes o fato de não ter havido vítimas nem entre os passageiros, nem entre os tripulantes.

 

Fonte: Correio da Manhã, 20.08.1950

 


 

30.07.1950

SAVAG - Sociedade Anônima Viação Aérea Gaúcha

Lockheed L-18-10 Lodestar

Prefixo: PP-SAA

 

 

Porto Alegre, 30 de julho de 1950.

 

Passadas 48 horas da maior tragédia da aviação no Rio Grande do Sul, a queda do Constellation da Panair, autoridades, jornalistas e populares ainda vasculham o Morro do Chapéu, em São Leopoldo (hoje Sapucaia do Sul), na busca dos vestígios e restos do possante quadrimotor calcinado.

 

A frente fria estacionária, que foi decisiva no acidente da Panair na capital do Estado, ainda está atuando, mantendo uma baixa camada de nuvens cobrindo completamente todo o território gaúcho.

 

O Senador Joaquim Pedro Salgado Filho, ex-ministro da Aeronáutica ainda estava sob o impacto da tragédia do Panair, principalmente porque ele tinha lugar marcado no voo PB 099, mas cedeu a um amigo que tinha pressa em chegar ao Rio Grande do Sul.

Sorte de um, azar de outro.

 

Mesmo com o tempo desfavorável, o Senador Salgado Filho mantivera sua agenda no interior do estado. Tinha um encontro com o Sr. Getúlio Vargas na longínqua cidade de São Borja, onde o ex-presidente residia na Fazenda do Itu.

 

O deslocamento seria em um bimotor Lodestar da SAVAG (Sociedade Anônima Viação Aérea Gaúcha), prefixo PP-SAA batizado de "São Pedro do Rio Grande". O piloto não seria ninguém menos que o proprietário da SAVAG, o Sr. Gustavo Cramer (ex-comandante da Panair).

 

A SAVAG foi fundada em 1946, e possuía uma frota de dois Lockheed Lodestar (PP-SAA e SAB), que voavam para diversas cidades gaúchas, buscando enfrentamento com a poderosa VARIG. Em 1949 a companhia perdera o Lodestar PP-SAC em acidente na cidade de Pelotas/RS.

 

Conforme Silva (2006) o Comandante Cramer estava ciente das condições meteorológicas desfavoráveis, e mesmo assim apresentou um plano de voo IFR em rota direta para São Borja, a 4.500 pés de altitude. O plano de voo previa descida por instrumentos, tendo como referência a Radio Difusora de São Borja (AM). Este procedimento atualmente é proibido, porém nos tempos do "arco-e-flexa" da aviação (anos 40 e 50), era muito comum usar rádios comerciais (broadcasting) como balizador de procedimentos, devido a ausência de rádio-auxílios a navegação aérea.

 

O PP-SAA decolou do Aeroporto Federal de Porto Alegre, São João, as 11 horas com 10 pessoas a bordo. O voo prosseguiu por mais de uma hora dentro de um colchão de nuvens, sem contato visual com o terreno. O Comandante Cramer solicitou ao Centro de Controle, descer para condições VFR (visuais), o que foi negado pelo controlador (Silva, 2006).

 

Não querendo frustrar o Senador Salgado Filho por não conseguir localizar a Fazenda Itu, provavelmente o experiente Comandante Cramer decidiu por conta e risco descer em busca de contato visual com o terreno.

 

Por volta das 13 horas, um morador da região rural de São Francisco de Assis ouviu o ronco de um avião passando baixo sobre sua fazenda, seguido de uma forte explosão. Era o PP-SAA que voava muito baixo e bateu contra uma pequena elevação chamada Cerro Cortelini. Nenhum dos dez ocupantes do bimotor sobreviveu.

 

Era o fim de uma carreira de sucesso na aviação e de um provável Governador do Rio Grande do Sul, tendo em vista que o encontro de Salgado Filho com Getúlio Vargas visava os detalhes para a candidatura do senador ao governo do estado.

 

O relatório final do acidente informou que o Lodestar da SAVAG voava nivelado, motores operando normalmente, na direção magnética 310 graus, flaps e trens recolhidos. Devido a visibilidade reduzida por chuva fina e nebulosidade baixa, o comandante Cramer não pode pressentir o choque contra uma árvore, que decepou a asa esquerda do bimotor e levou a queda do avião.

 

Hoje, Gustavo Cramer e Salgado Filho são lembrados como nomes dos aeroportos de Bagé/RS e Porto Alegre/RS, respectivamente.

 

Fontes de pesquisa (livros):

 

- O rastro da bruxa – história da aviação brasileira no século XX através de seus acidentes: 1928-1996. Comandante Carlos Germano da Silva, EDIPUCRS. Porto Alegre/RS. 2006.

 

- Acidente no Morro do Chapéu - A queda do Constellation da Panair em Sapucaia do Sul. Abrão Aspis, Livraria Palmarica. Gravatal/SC. 2007

 

- Informações via forum.aeroentusiasta.com.br

 

Folha da Manhã

 

Folha da Noite

 


 

28.07.1950

Panair do Brasil

Lockheed L-049 Constellation

Prefixo: PP-PCG

 

Tragédia no Morro do Chapéu

No dia 28 de julho de 1950, o voo Panair do Brasil 099 decolou da Base Aérea do Galeão às 15h47min, com seis horas de atraso em relação ao horário de embarque inicialmente agendado, devido a um defeito em um dos motores da aeronave, que precisou ser substituído e testado em voo de inspeção. O pouso deveria ocorrer na Base Aérea de Canoas (à época chamada de Base Aérea de Gravataí), nos arredores de Porto Alegre, às 18h40min.

O avião que operava o voo era o Lockheed L-049 Constellation, prefixo PP-PCG, da Panair do Brasil (foto acima), fabricado em meados de 1945, na planta de Burbank, na Califórnia. A aeronave, que havia sido encomendada pela Pan American World Airways e receberia o registro NC88862, não chegou a prestar serviços para a companhia norte-americana.

A aeronave foi enviada para a Panair do Brasil (na época controlada pela Pan Am, mas já em processo de transferência de ações para controladores brasileiros), onde receberia o prefixo PP-PCG. Fez a inauguração do Voo Brasil-Itália, no dia 3 de outubro de 1946, entre o Rio de Janeiro e Roma, com escalas em Recife, Dakar e Lisboa, perfazendo 5339 milhas ao longo de 24 horas.

O Constellation transportava 44 passageiros (muitos dos quais em férias no Rio de Janeiro, que havia sediado a Copa do Mundo de 1950) e seis tripulantes, sendo pilotado pelo comandante Eduardo Martins de Oliveira (prestes a completar 10 mil horas de voo em sua carreira, era conhecido como Comandante Edu, um dos fundadores e porta estandarte do famoso Clube dos Cafajestes).

O Clube se notabilizava por suas extravagâncias boêmias, pela vida “dissoluta” e pelas bebedeiras homéricas em que seus membros pregavam peças memoráveis uns nos outros – e em qualquer outra pessoa também.

 

Segundo boletins meteorológicos, havia uma frente fria estacionária entre Porto Alegre e Florianópolis, causando grandes turbulências e chuva leve na capital gaúcha.

 

Após algum atraso em rota, causado pelas condições climáticas desfavoráveis, o Constellation iniciou os procedimentos de aproximação para pouso na Base Aérea de Canoas às 18h45min. O pouso, porém, foi abortado, seguindo-se uma arremetida.

 

Durante a segunda tentativa de aterrissagem, perdeu-se contato com a torre, seguindo-se nova arremetida. Na sequência, o Constellation chocou-se contra o Morro do Chapéu (localizado atualmente entre os municípios de Gravataí e Sapucaia do Sul), por volta das 19h25min, explodindo logo em seguida, vitimando todos os tripulantes e passageiros.

 

 

As equipes de resgate – militares, policiais, médicos, enfermeiros, voluntários, curiosos, repórteres – que seguiram para o local da tragédia seguiam por caminhos íngremes, escuros, tortuosos e escorregadios, abaixo de uma chuva inclemente. Eles foram guiados pelo agricultor Emilio Cassel, um dos proprietários daquelas terras e conhecedor da área.

 

A caravana – com muitos jipes militares – levou mais de uma hora para alcançar o Morro do Chapéu, onde enormes labaredas ainda se alteavam contra o céu escuro. No topo do morro foram encontrados quatro corpos – duas mulheres, um homem e uma criança. Junto ao corpo da moça – que não apresentava tantas queimaduras – estava um exemplar do livro “Corrente”, do escritor austríaco Stefan Zweig, conforme anotou o repórter do Correio do Povo.

 

 

A forte cerração atrapalhava a visibilidade, o que só foi possível solucionar com os poderosos geradores de eletricidade e refletores trazidos pelos militares do Décimo Nono Regimento de Infantaria de São Leopoldo. Os praças imediatamente fizeram um cordão de isolamento.

 

No comando da operação estava o coronel Olimpio Mourão Filho – que, em 1964, saindo de Juiz de Fora com suas tropas rumo ao Rio de Janeiro, deflagraria o Movimento militar que depôs o presidente João Goulart. Também estava presente – orientando o resgate – o major Jefferson Cardim de Alancar Osório, comandante do primeiro Batalhão do Sexto Regimento de Obuses 105.

 

O Morro do Chapéu com seus 290 metros de altura

 

Os repórteres, em não menores dificuldades, tiveram que abandonar seus veículos e fazer cerca de cinco quilômetros a pé, passando por chácaras e peraus, para alcançar o morro. O acesso era feito pela estrada que ligava a Fazenda São Borja a Esteio. Ao chegarem ao local, encontraram enormes labaredas e muita fumaça.

 

Os trabalhos de remoção dos corpos e limpeza da área, levaram vários dias, devido à extensão da área em que foram espalhados os destroços.

 

(Foto: Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul/Divulgação)

 

Afonso Apolinário da Silva, hoje aposentado, tinha apenas 9 anos quando viu o avião cair nos fundos da sua casa. Como estava chovendo durante a noite, ele foi até o local apenas na manhã seguinte. “Era um cenário cheio de gente. Tinha gente lá embaixo do morro, mais de mil pessoas (trabalhando). Gente morta para todos os lados, notícias de 50 pessoas que morreram. Ficava nervoso”, relembra.

 

Ainda segundo a memória de Afonso, foram dois dias de chamas e um mês de trabalho para retirada dos corpos e dos destroços da aeronave. O acidente trouxe diversas mudanças para a aviação.

 

 

Dona Mary Lúcia Viezzer tinha 11 anos em 1950 e recorda bem do velório no Juvenil. À época, o pai, José Viezzer, era ecônomo do clube, e a família, completada pela mãe Cecília Florian Viezzer e pela irmã Vera, morava no prédio.

 

"O Balduíno D’Arrigo veio (do Rio de Janeiro) para assumir a presidência do clube. A Irma Valiera tinha ido visitar a dona Angelina (filha de Abramo Eberle e esposa de Caetano Pettinelli, que moravam no Rio à época). Os três foram velados lá dentro", conta.

 

À época do acidente, muitos voos eram direcionados para a Base Aérea de Canoas porque ela possuía pistas longas e pavimentadas, que comportavam aviões de grande porte como os Constellation, mas operava apenas em condições visuais. Em contraste, o Aeródromo de São João, localizado em Porto Alegre, contava com instrumentos para auxílio aos pousos, mas não possuía pistas pavimentadas.

 

 

A comoção gerada com o desastre foi tamanha, que o Aeródromo de São João seria rebatizado Aeroporto Salgado Filho, sendo reiniciadas obras de melhorias que haviam sido paralisadas durante o período da 2ª Guerra Mundial. Com isso o Aeroporto Salgado Filho foi dotado de um novo terminal de passageiros e de pistas pavimentadas, acabando com as dificuldades de operação de grandes aeronaves.

 

Dois dias depois do episódio, morreria, num outro acidente aéreo ocorrido no Rio Grande do Sul, o político Joaquim Pedro Salgado Filho, que não havia embarcado no voo 099 devido a falta de lugar.

 

Hoje mais conhecido como Morro Sapucaia, o Morro do Chapéu é, atualmente, local de esportes radicais e detem a condição de ponto culminante do município, com 295 metros de altitude.

 

 

Os compositores Fernando Lobo e Paulo Soledade escreveram a canção 'Zum-Zum', em homenagem ao Comandante Edu, interpretada por Dalva de Oliveira no carnaval de 1951. Foi considerado, então, o pior acidente aéreo do Brasil.

 

O livro "Acidente no Morro do Chapéu", de Abraão Aspis (2007), relata que o piloto solicitou tentar a aproximação para a cabeceira oposta (pista 29), mas não foi autorizado pelo controlador da Torre.

 

Quanto à Panair do Brasil, notabilizou-se como uma das empresas pioneiras na aviação comercial brasileira, a qual dominou durante décadas. Pertencente à companhia Pan American, aos poucos foi sendo vendida a empresários brasileiros.

 

A Panair acabou durante o regime militar, aparentemente uma conspiração comercial capitaneada por figurões do regime e pele direção da concorrente Varig.

 

Por conta do acidente, os compositores Fernando Lobo e Paulo Soledade, escreveram a canção "Zum-zum" em homenagem ao Comandante Edu, interpretada por Dalva de Oliveira no carnaval de 1951.

 

Com informações da Wikipédia, ASN, Correio do Povo, GZH e Agência GBC

 


 

09.07.1950

Governo do Acre

Avro Anson Mk I

Prefixo: PP-ETD

 

Acidente logo após a decolagem do Aeroporto de Rio Branco, no então Território, e hoje Estado do Acre, do avião de transporte de carga PP-ETD, do Governo do Acre. Os dois ocupantes escaparam com vida.

 


 

 

30.06.1950

FAB – Força Aérea Brasileira

Grumman UC4F-2 Widgeon (G-44)

Prefixo: 2674

 

 

Acidentado em Belém, PA. Sem mais informações.

 


 

30.05.1950

Aerovias Brasil

Douglas C-47-DL (DC-3)

Prefixo: PP-AVZ

 

 

O DC-3 PP-AVZ partiu de Vitória da Conquista (BA) com destino ao Aeroporto de Salvador (BA). Com quatro tripulantes e nove passageiros a bordo.

 

Voando pelas regras em condições de voo visual (VFR) desde a decolagem, o DC-3 deparou-se com nuvens no FL100. A tripulação procedeu a uma descida e a aeronave voou através de um Cumulonimbus com fortes rajadas de vento positivas e negativas. Essas rajadas causaram o deslocamento dos passageiros e das mercadorias.

 

O controle do avião foi perdido e ambas as asas se separaram da aeronave durante a descida a uma velocidade maior do que a suportada.

 

O PP-AVZ caiu próximo a Ilhéus, causando a morte dos quatro tripulantes e de 13 passageiros. Apenas duas pessoas sobreviveram ao acidente, o industrial Carlos Ortiz (38) e Leonídia Eunice da Conceição (23).

 


 

26.05.1950

VASP

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PP-SPV

A decolagem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, do Douglas C-47 teve que ser abortada por causa de uma falha no motor nº 2.

O DC-3 saiu da pista de decolagem e colidiu com uma pilha da terra que empurrou o motor nº 1 para dentro da  fuselagem.

Fala-se em 12 vítimas fatais (não confirmado).

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05.01.1950

Companhia Itaú de Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-60-CK

Prefixo: PP-XBW

 

A aeronave que transportava carga da empresa Itaú havia decolado do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 7h00, com destino ao norte do país, caiu às 9h20m na Fazenda São Bento, em Itaquaquecetuba.

A aeronave apresentou problemas quando já sobrevoava o município de Pouso Alegre, em Minas Gerais, quando um dos motores começou a falhar. O piloto, percebendo o defeito, resolveu voltar, buscando atingir Cumbica.

Ao passar sobre a Fazenda São bento, todavia, o avião caiu na encosta de um morro.

Ficaram levemente feridos o comandante Alberto Brandão, o copiloto Tomás Zapalacomas e o radiotelegrafista Afonso Carneiro. De Cumbica seguiram os necessários socorros. As vítimas foram transportadas para a cidade de São Paulo.

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Reprodução do jornal Folha da Manhã de 06.01.1950

 


 

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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil, Correio da Manhã,

 livro "Rastro da Bruxa", ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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