03 JAN - Antonov Airlines - Antonov AN-22 -
UR-09307
Um avião cargueiro russo, modelo Antonov, pesando 140
toneladas, fez uma aterrissagem de emergência, no
Aeroporto dos Guararapes, depois de sofrer problemas
mecânicos.
O trem de pouso recolheu e a aeronave se arrastou
por cerca de 700 metros antes de conseguir parar.
O acidente
aconteceu às 5h45 e interditou a pista principal do
aeroporto. Até o início da noite estava sendo aguardado um
equipamento do Rio de Janeiro para retirar a aeronave. Por
mais de seis horas, as decolagens e aterrissagens ficaram
suspensas.
No final da manhã, foram autorizadas as operações
com aviões de pequeno porte, mas às 17h37 o aeroporto foi
completamente fechado. Muitos voos foram transferidos para o
aeroporto de João Pessoa.
Fonte: Abrapiv
09 JAN - Aero
Agrícola - EMB 201 A Ipanema - PT-GZY
Após decolar da Fazenda Jatobá,
no município de Sorriso - MT, para um voo de pulverização
sobre uma lavoura de arroz, a aeronave realizou um pouso
forçado, seguido de incêndio na aeronave, que sofreu perda
total.
O piloto saiu ileso.
23 JAN - Space Publicidade Aérea - Cessna 170 B - PT-AUM
O piloto realizou um pouso
forçado na praia do Leblon, no litoral do Rio de Janeiro,
ferindo duas pessoas que se encontravam na faixa de areia e
foram atingidas pela faixa rebocada pela aeronave.
28 JAN - Aviação
Agrícola Banatti - EMB 721 C Sertanejo - PT-EOY
O piloto decolou de Aeroporto de
Ponta Grossa - PR (SBGS), que encontrava-se fechado, devido
a forte nevoeiro. Após entrar na camada de nuvens, perdeu o
controle, vindo a colidir com o solo.
A aeronave decolou da Fazenda
Copacabana, no município de Campo Alegre - GO, e realizava
voo de pulverização em lavoura de soja, quando sofreu perda
de controle e colidiu com o solo.
O piloto estava com os
Certificados de Habilitação Técnica (CHT) e de Capacidade
Física (CCF) vencidos.
A aeronave teve perda total e o
piloto faleceu em conseqüência do acidente.
A aeronave decolou do Aeroclube
de Pirassununga - SP (SDPY) e, após 2 horas de voo, houve
parada do motor e o piloto tentou um pouso de emergência,
colidindo com árvores e uma antena de TV e chocando-se com o
solo em Taubaté (SP).
O piloto faleceu e a passageira sofreu ferimentos
graves, vindo a falecer 24 dias depois.
21 MAR -
Aeroclube de Guaratinguetá - AB 180 - PP-GAL
Durante a decolagem do Aeroclube
de Guaratinguetá - SP, ocorreu parada brusca do motor.
O
piloto tentou retornar à pista, vindo a colidir com uma
cerca e capotando, em seguida.
A aeronave sofreu danos
graves, e os dois ocupantes feriram-se levemente.
Durante a decolagem do Aeroporto
de Franca - SP, com mau tempo, a aeronave perdeu altura,
vindo a colidir com o solo, a cerca de 1500 metros da
cabeceira.
A aeronave sofreu danos graves.
Piloto e
co-piloto
faleceram no local do acidente.
Após decolar do Aeroporto de
Santarém - PA (SBSN) com destino a Óbidos - PA (SBTS), a
aeronave teve parada de motor e realizou um pouso forçado no
Lago Grande do Curuai, distante cerca de 35 km de Santarém,
submergindo em seguida.
O piloto saiu ileso.
30 MAR -
Meta Mesquita Táxi Aéreo - EMB-110 (Bandeirante) - PT-LNW
Durante a corrida de decolagem
de uma pista não homologada no município de Tapauá - AM, com
dois tripulantes e dez passageiros a bordo, a aeronave
perdeu a reta e saiu da pista para a esquerda.
Chegou a
ganhar uma pequena altitude, mas terminou por colidir com
uma elevação do terreno.
Os ocupantes saíram ilesos, mas a
aeronave sofreu avarias graves.
Durante voo de cheque, em que
era realizado treinamento de toque e arremetida, a aeronave
perdeu o controle ao efetuar um pouso no Aeroporto de
Ribeirão Preto - SP (SBRP), vindo a colidir com o solo na
posição de dorso, e incendiando-se em seguida.
Houve a participação de variáveis psicológicas individuais
no desempenho do piloto em comando, pelo excesso de
autoconfiança e auto-exigência no seu comportamento
costumeiro, além da dissimulação com relação a sua real
qualificação para o tipo de voo. A personalidade com traços
de permissividade e insegurança do co-piloto, também
contribuiu para a ocorrência, na medida em que permitiu que
a aeronave fosse operada por um piloto não qualificado, sem
vínculo empregatício com a empresa.
Fator Operacional:
(1). Deficiente Supervisão – Contribuiu.
Houve falta de supervisão adequada da empresa Manacá Táxi
Aéreo, na medida em que permitiu a realização de re-cheque
para um tripulante que estava há um ano sem operar o tipo de
aeronave e há 4 meses sem realizar qualquer tipo de voo,
além de não possuir vínculo empregatício com a referida
empresa. Há que se considerar, também, a falha de supervisão
em nível organizacional, devido à emissão, pelo DAC, de um CHT incorreto, ensejando a possibilidade da sua utilização
para a revalidação de licença em aeronave para a qual o
piloto não estava habilitado a exercer a função de
comandante.
(2). Pouca Experiência de Voo na Aeronave – Contribuiu.
Toda a seqüência de eventos teve início com erros de
pilotagem decorrentes da falta de experiência de voo do
piloto na cadeira da esquerda.
(3). Deficiente Coordenação de Cabine - Contribuiu.
A inadequada utilização dos recursos de cabine destinados à
operação da aeronave, em virtude de um ineficaz cumprimento
das tarefas afetas a cada tripulante, além do conflito
interpessoal decorrente da intervenção do co-piloto na
operação do piloto em comando, na fase final de aproximação,
já próximo ao toque da aeronave no solo, configuram a
colaboração deste fator para o acidente.
(4). Deficiente Aplicação dos Comandos – Contribuiu.
A utilização em amplitude inadequada dos comandos da
aeronave, por parte do piloto em comando, efetuando
correções excessivas de ailerons na fase da aproximação
final, próximo ao pouso.
(5). Outros Aspectos Operacionais – Contribuíram.
O piloto era qualificado como co-piloto no equipamento,
porém devido a um erro de digitação, foi-lhe emitida uma CHT
de piloto. Desta forma, a situação e operação do piloto em
questão eram totalmente irregulares.
Recomendações de Segurança de Voo:
O Sub-departamento Técnico do DAC deverá: determinar a
realização de estudos no sentido de possibilitar a inserção
no banco de dados dos CHT emitidos, mais informações
relativas à escola de formação, aeronaves voadas e horas de
voo registradas dos pilotos; criar dispositivos de controle
na emissão dos CHT, que evitem falhas inadvertidas e possam
gerar alterações significativas nos dados operacionais dos
tripulantes; realizar estudos no sentido de viabilizar a
obrigatoriedade da realização em simulador (RBHA 121, RBHA
135.347 E apêndice “H”) de voos de cheques e re-cheques em
aeronaves de alta performance, de modo a se evitar os riscos
decorrentes da operação de tais equipamentos.
A DIPAA deverá realizar seminários e palestras visando a
cientificar os pilotos e proprietários de aeronaves da
aviação geral, das conseqüências advindas de um acidente
aeronáutico, ante as irregularidades constatadas durante a
investigação do acidente; divulgar este acidente a todos os
INSPAC do DAC como forma de elevar a percepção dos mesmos
quanto à necessidade de um real conhecimento da qualificação
das tripulações que irão realizar os respectivos voos de
verificação; imediatamente, usar didaticamente este acidente
nos cursos de INSPAC, conduzidos pelo IAC, nos tempos
alocados à difusão de matérias ligadas à Segurança de Voo.
Os SERACs deverão alertar as empresas de táxi aéreo para que
estas adotem mecanismos que inibam a realização de cheques e
re-cheques de pilotos que não possuam vínculo empregatício
com as mesmas; analisar a possibilidade de ser exigida
experiência recente para a solicitação de re-cheques em
aeronaves, cujos proprietários e/ou empresas não possuam
programa de treinamento para seus pilotos, de forma a
impedir que esses tipos de voo sejam realizados com
defasagem de tempo muito longa (anualmente), e tal fato
possa por em risco a segurança de voo.
A Empresa Manacá Táxi Aéreo, caso volte a operar aeronaves,
deverá solicitar ao SERAC-4 a possibilidade de inclusão de
um de seus pilotos para a realização do Curso de Segurança
de Voo – Módulo Prevenção, no CENIPA; divulgar esta
ocorrência para todo o seu quadro de tripulantes; criar
mecanismos de supervisão para controlar seus voos de cheques
e re-cheques, no sentido de realizá-los somente com pessoal
de seu quadro de pilotos que possuam vínculo empregatício.”
A aeronave realizava o trecho
Foz do Iguaçu (SBFI) - Curitiba (SBCT), quando teve que
fazer um pouso forçado num sítio próximo ao município de
Irati - PR.
A aeronave teve perda total, o comandante sofreu
ferimentos leves e o co-piloto saiu ileso.
A aeronave decolou de Ji-paraná
- RO para um voo noturno, com destino à Fazenda Urupa,
próxima ao município de Mirante da Serra, colidindo com um
morro da região.
O piloto faleceu no local, e a aeronave
sofreu perda total.
A aeronave decolou da aldeia
indígena de Muigaracu (pista não homologada), no Pará, com
destino a São Félix do Xingu (SNFX), com piloto e três
passageiros (índios) a bordo.
Encontrando severas condições
meteorológicas, desviou-se da rota, vindo a desorientar-se e
colidir com o solo.
Os quatro ocupantes faleceram e a
aeronave teve perda total.
01 JUN -
Mato Grosso do Sul Táxi Aéreo -
EMB 810D
Seneca III - PT-VAR
O piloto decolou de Campo Grande
- MS (SBCG) com plano de voo para Jataí - GO (SWJW), mas
decidiu efetuar um pouso em uma fazenda (pista não
homologada), próxima ao município de Chapadão do Sul - MS.
A
tentativa de pouso se deu após o pôr-do-sol (09:09 Z), e a
aeronave colidiu sua asa direita contra um poste da rede
elétrica.
A aeronave teve perda total e o piloto sofreu
ferimentos graves.
A aeronave decolou da pista
Continental (privada), próxima ao município de Altamira -
PA, com destino a Gurupi -TO (SWGI).
Após 45 minutos de voo,
nivelada no FL 055, o motor começou a falhar, devido a perda
de pressão em decorrência de vazamento de óleo.
O piloto
contatou outra aeronave, informando suas coordenadas e
realizou um pouso forçado na mata, avariando seriamente a
asa esquerda e a parte frontal da fuselagem.
Um incêndio ocorrido em um dos hangares da Varig, no
Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na noite de
sexta-feira dia sete de julho de 1999, deixou vários
funcionários da Varig feridos.
Eram eles: Carlos Reinaldo
Carvalho da Silva e Fabiano Martins Ramos, que foram
internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do
setor de Queimados do Hospital de Pronto-Socorro (HPS), na
capital gaúcha.
Uma terceira vítima do acidente, Leandro Wolf da Silva, foi internada no mesmo hospital em situação
descrita como "grave".
Além dos três funcionários levados ao HPS, mais uma vítima esteve no Hospital Cristo Redentor,
naquela noite.
O acidente, segundo informações prestadas
pela empresa, ocorreu às 21h30 de anteontem, quando era
feita a limpeza do compartimento de cargas de um avião dos
Boeing 727 da empresa, o PP-VLD, estacionado no interior do
hangar 4.
Um grupo de 15 pessoas trabalhava dentro e nas
imediações do avião. Segundo o engenheiro Alexandre Marinksek, da Varig, ouvido pelo jornal, "Os funcionários
estavam fazendo a limpeza do porão e preparando o Boeing
para a manutenção".
Marinksek descreveu o episódio como "um
acidente de trabalho" provocado por um "princípio de
incêndio" no porão.
Ele acreditava que as vítimas mais
graves devem ter tido dificuldade para sair do porão, onde
apareceu o fogo.
As chamas não duraram mais do que "uns
cinco minutos", segundo Marinksek, sendo logo dominadas.
"A
empresa abriu uma sindicância para apurar o que realmente
aconteceu", comentou.
A equipe de perícia da polícia gaúcha
examinou o Boeing, mas até hoje não se sabe o resultado da
perícia.
O trijato de matrícula PP-VLD foi entregue à companhia
brasileira em 1970 e, quase 20 anos depois, já em 1989, foi
convertido de avião de passageiros para cargueiro. Repassado
para a divisão de cargas da empresa, a VARIG Carga, que mais
tarde se tornaria a VARIG LOG, voou até 2006 antes de ser
aposentado.
O PP-VLD no Aeroporto Salgado Filho em 23.09.19 (Foto:
xfwspot)
Em outubro de 2020, um grupo de ex-funcionários da Varig
arrematou a aeronave por R$ 85 mil em um leilão, evitando
que ela terminasse como ferro-velho a ser destruída.
Em novembro de 2020, liderados por Rubem Oscar Bürgel,
ex-engenheiro de voo da Varig, o grupo criou o projeto
VARIGVIVE, para levantar fundos e condições para que o jato
fosse transportado e restaurado, para futuramente ser
exposto e aberto à visitação pública no futuro Memorial da
Viação Aérea RioGrandense da Associação de apoiadores
VARIGVIVE.
Pouco mais adiante, já em janeiro de 2021, a Associação
VARIGVIVE e o Grupo H2 confirmaram a escolha da cidade de
Nova Petrópolis para receber o empreendimento turístico, que
será localizado próxima à estrada RS-235, entre o bairro
Vale Verde e a localidade de Linha Imperial.
Enquanto aguarda os trâmites burocráticos autorizando a
remoção e transporte, a fuselagem do avião foi vandalizada
por pessoas que invadiram o local em que o Boeing 727 estava
armazenado e teve roubadas peças de valor histórico
inestimável. Felizmente, poucos dias depois os itens foram
recuperados.
Em dezembro de 2021, após resolvidos todos os trâmites
quanto ao transporte da aeronave, ela foi levada para
restauração da região do Aeroporto Internacional de Porto
Alegre, para o destino, na cidade de Nova Petrópolis (RS).
A aeronave havia abastecido e
decolado de Rio Branco - AC (SBRB), pousado em Pauini - AM
(SWUI) e estava retornando, sem realizar novo abastecimento
(o aeroporto de Pauini não possui bomba de combustível), a
Rio Branco com quatro pessoas a bordo.
Quando realizava a
aproximação para Rio Branco, já visualizada pela TWR, a
aeronave apresentou falha de motor, que parou em seguida,
com pane seca.
O piloto realizou um pouso em uma estrada, a
cerca de 4 km da cabeceira da pista de SBRB.
A aeronave
bateu com a asa direita em uma cerca, quebrou seu trem-de-pouso e chocou-se com uma árvore., sofrendo danos
graves.
Os quatro ocupantes saíram ilesos.
20 JUL - Scheffer do Ituxi Ind. e Com . Ltda. - Piper - PA23-250
(Aztec) - PT-DQP
A aeronave bimotora Aztec
decolou de uma pista registrada, na Fazenda Ituxi, Estado de
Rondônia, com três pessoas a bordo, destino ao Aeroclube de
Porto Velho (SWRO) quando, nivelada no FL 055, experimentou
falha no motor direito (trepidação e queda da pressão do
óleo).
O piloto optou pelo seu corte e embandeiramento e
prosseguiu monomotor quando, segundo ele, a aeronave começou
a perder altitude, o que o levou a realizar um pouso forçado
em uma estrada da região.
Na corrida após o pouso, foi
obrigado a desviar a aeronave para a direita, para evitar
uma colisão com um veículo que vinha em sentido contrário.
Com a manobra, saiu da estrada, prosseguindo em terreno
irregular até colidir com uma árvore, caindo também em uma
vala.
A aeronave sofreu danos graves, perdendo seus trens-de-pouso e fraturando a asa esquerda. Os ocupantes
nada sofreram.
04 AGO -
Escola de Aviação Aero Agrícola Ltda. - EMB 201A Ipanema - PT-GXJ
A aeronave Ipanema decolou às
09:30 h (local) de Itápolis - SP (SDIO) transportando 300
litros de água, com o objetivo de realizar uma instrução de
pulverização de defensivo agrícola.
Após voar cerca de 30
minutos e aproximadamente 7,5 km, preparando-se para a
pulverização sobre um canavial, a aeronave fez uma curva à
esquerda, quando perdeu sustentação (estolou) e veio a
colidir com o solo.
O piloto saiu gravemente ferido e a
aeronave sofreu sérios danos.
O voo que teve sua origem no aeroporto de Viracopos, na
cidade de Campinas (SP), às 20h00, do dia 12 de agosto, com
destino a Itaituba (PA), tendo sido realizadas escalas em
Bragança Paulista-SP e Rio Verde-GO.
Após a decolagem da localidade de Rio Verde-GO, com cerca de
duas horas e quarenta minutos de vôo, o piloto observou
discrepâncias nos marcadores de combustível.
Decidiu, então, pousar no local mais próximo para que fosse
verificado o sistema de combustível.
De acordo com o piloto, após contato na freqüência 130.55
Mhz, a aeronave PT-JUI informou que o local mais próximo
para pouso seria a localidade de Guarantã do Norte – MT, e
que também lá o piloto teria recursos de abastecimento, pois
era uma base de um táxi aéreo denominado “Voe Já Táxi
Aéreo”.
Assim sendo, o piloto prosseguiu para a localidade de
Guarantã do Norte e, após o pouso, verificou as condições
inerentes à pane, reabasteceu a aeronave e resolveu
pernoitar, para prosseguir no dia seguinte bem cedo.
A aeronave iniciou uma
decolagem da pista não homologada de Guarantã do Norte - MT,
a qual é uma das vias do bairro Aeroporto, daquele
município.
Logo após a rotação, no
momento em que saía do solo, a aeronave colidiu com uma
motocicleta, que havia cruzado a pista, vindo de uma rua
perpendicular.
Na sequência, a aeronave perdeu o controle e saiu para a
esquerda, vindo a colidir com uma árvore e mais quatro
casas.
Em conseqüência das colisões,
a aeronave pegou fogo sofrendo danos graves.
Uma senhora, que se
encontrava no interior de uma das casas atingidas, morreu
carbonizada. O motoqueiro foi levado para um hospital em
Cuiabá, mas faleceu posteriormente. O piloto sofreu
ferimentos leves.
De acordo com informações repassadas a este site por Robson
Ribeiro dos Santos, o local da decolagem era a princípio uma
pista de decolagem utilizada diariamente por diversas
aeronaves que atendiam aos garimpos e também que fazia linha
para Santarém.
Com o crescimento da cidade, as casas começaram a rodear a
pista do aeroporto e até mesmo casas do outro lado da pista
já haviam sido construídas.
O motoqueiro envolvido no acidente morava do outro lado da
pista e, em um descuido, a atravessou sem olhar para os
lados e ocorreu a tragédia. No mesmo ano construíram um novo
aeroporto mais retirado da cidade.
No momento do acidente, de
acordo com as informações do piloto, a aeronave
encontrava-se com 180 litros de combustível nos tanques e o
CG (Centro de Gravidade) dentro dos limites estabelecidos. O
peso máximo de decolagem da aeronave é de 2073 Kg.
Segundo apurado, ocorreu que,
no momento da decolagem, após a “V1” , a pista foi invadida
por um motociclista, que a cruzou perpendicularmente à
trajetória de decolagem da aeronave. De acordo com o piloto,
a motocicleta, não se sabe o porquê, parou no centro da
pista, no momento da decolagem da aeronave.
Na seqüência, a aeronave
decolou, a cerca de 50 metros antes do local onde estava
parado o motociclista, no entanto, quando cruzava por sobre
o mesmo, a cerca de 1,5 metro de altura do solo, ocorreu o
choque do trem de pouso esquerdo com o motociclista,
desgovernando a aeronave, que colidiu com uma árvore e
diversas casas, incendiando-se em seguida.
O piloto não incluiu no seu planejamento um aeródromo de
alternativa homologado que pudesse servir de apoio entre as
localidades que voava. Havia próximo ao município de
Guarantã do Norte uma base da aeronáutica, Cachimbo-SBCC,
que possuía uma pista de mais de 2000 metros de asfalto,
homologada para operação de aeronaves de grande porte, com
abastecimento e apoio, que poderia, dentro de uma
necessidade emergencial, ser utilizada pela aeronave PT-KCO.
Esta pista ficava a uma distância de cerca de apenas 40 NM
do município de Guarantã do Norte.
Não foi explicado pelo piloto o tipo de pane que havia nos
marcadores de combustível.
A aeronave decolou do Aeroclube
de Resende - RJ (SDRS) com quatro pessoas a bordo, sendo
duas delas integrantes de uma equipe de filmagem de uma rede
de televisão, que procurava registrar os incêndios que se
alastravam por florestas da região.
Ao realizar manobras
entre as montanhas, o piloto perdeu o controle da aeronave,
que colidiu com o solo, sofrendo danos graves em toda a sua
estrutura.
O piloto e dois passageiros sofreram ferimentos
leves, e o outro passageiro feriu-se gravemente.
04 SET -
Aeroclube de Resende - Aeroboero 115 - PP-GEN
Após decolar do Aeroclube de
Resende - RJ (SDRS) para um voo de instrução, tendo a bordo
um aluno, o instrutor informou que a aeronave experimentou
parada brusca de motor.
Tentou então um pouso forçado,
quando a aeronave bateu em um fio de uma rede de alta tensão
e, após voar por mais aproximadamente 800 metros, colidiu
com o solo.
Os dois ocupantes saíram ilesos e aeronave teve
perda total.
14 SET -
Norte Jet Táxi Aéreo - EMB 110C Bandeirante - PT-ODK
O Bandeirante, adaptado para o
transporte de carga, decolou de Belém - PA (SBBE) com
destino a Monte Dourado - PA (SBMD), com duas pessoas a
bordo (piloto + co-piloto).
Durante a aproximação para o
pouso, às 21:30 h (local), experimentou uma perda acentuada
de altitude, vindo a colidir com o solo e explodindo em
conseqüência.
Os dois ocupantes faleceram e a aeronave teve
perda total.
19 SET -
Particular - Cessna 182P (Skylane) - PT-IXL
A aeronave decolou com duas
pessoas a bordo (piloto + passageiro) de uma pista não
homologada no município de Castelo dos Sonhos - PA, com
destino a garimpos da região.
Após a decolagem, às 15:30 h
(local), ocorreu falha de motor, e a aeronave colidiu com o
solo a cerca de 200 metros da pista.
Os dois ocupantes
faleceram no acidente e a aeronave sofreu sérios danos.
24 SET – Belap Agropecuária S. A. – Cessna 210N – PT-OHC
A aeronave decolou do aeródromo
de Barreiras – BA (SNBR) com destino à pista particular da
Belap Agropecuária (SNBB), também na Bahia, com quatro
pessoas a bordo.
O tempo na região era chuvoso, com
precipitações em áreas localizadas.
Durante a aproximação, o
piloto notou forte precipitação a cerca de 1 km da pista.
Após o toque, uma forte rajada de vento levantou a asa
direita da aeronave, fazendo com que a ponta da esquerda
colidisse com o solo, o que ocasionou o giro da aeronave
sobre seu eixo lateral, parando sobre o dorso, ainda com
potência.
A aeronave sofreu avarias graves no cone de cauda
e no motor. Os ocupantes nada sofreram.
A aeronave decolou de Caxias do
Sul (SBCX) com dois tripulantes a bordo, com a intenção de
realizar um voo acrobático.
Cerca de 1 minuto e trinta
segundos após a decolagem, tendo atingido aproximadamente
500 pés, o instrutor efetuou um treinamento de pane simulada
pós-decolagem, tendo o aluno curvado à direita para retornar
à pista.
A excessiva inclinação aplicada pelo aluno provocou
o estol da aeronave, não sendo possível a recuperação da
altitude, devido à forte razão de afundamento.
A aeronave
colidiu com o solo do pátio de uma casa, a cerca de 400
metros da pista de pouso, batendo inicialmente sua asa
direita e vindo a pilonar em seguida.
A aeronave teve perda
total e os dois tripulantes faleceram no local.
27 SET – Aeroagrícola Caiçara Ltda. –
Piper PA-25-235 Pawnee C – PT-OQZ
A aeronave decolou do aeródromo
de Registro – SP, com a intenção de realizar um voo de
pulverização sobre uma lavoura de bananas.
Após haver
realizado a primeira curva a baixa altura para iniciar a
aplicação do defensivo agrícola, colidiu com um poste de
rede elétrica e, em seguida, com o solo.
O piloto faleceu no
local e a aeronave ficou seriamente danificada.
A aeronave decolou de uma pista
não homologada no Mato Grosso do Sul com destino a Jales –
SP, transportando duas pessoas, nenhuma delas habilitada
para o voo.
A aeronave também estava irregular, com a última
IAM tendo sido realizada em 1981. De acordo com o “piloto”,
ocorreu uma falha de motor, que obrigou a um pouso forçado
em uma estrada próxima ao município de Aparecida do Taboado
– MS.
Durante esse procedimento, a aeronave passou por baixo
de um fio de baixa tensão, colidindo a ponta da asa esquerda
com o cabo de sustentação do poste. Bateu, em seguida, em um
mourão, caindo aproximadamente 600 metros à frente.
Um
ocupante feriu-se gravemente e o outro levemente. A aeronave
sofreu danos graves.
A aeronave decolou do
Aeroporto de Ribeirão Preto, SP (SBRP) em direção ao
Aeroporto de Uberaba, MG (SBUR), levando a bordo com 31
passageiros (sendo quatro crianças e um bebê de colo) e
quatro tripulantes.
No momento do pouso, a
aeronave tocou apenas nos últimos 700 metros da pista, o que
não foi suficiente para que ela parasse dentro dos limites
da mesma. Os ocupantes nada sofreram.
Os motores ingeriram detritos
e tiveram que ser trocados, assim como os pneus também
tiveram que ser trocados devido a trincas e desgaste
excessivo.
Veja abaixo a fonia da caixa-preta de voz desse voo:
A aeronave decolou do município
de Currais Novos - RN (SNKN), com destino a Recife – PE,
levando duas pessoas a bordo.
Durante a aproximação para o
aeroporto, o piloto comunicou à TWR Recife que um dos
motores havia parado e que iria tenta um pouso forçado.
Logo
em seguida, o outro motor também parou, e a aeronave caiu
numa área florestal da região metropolitana de Recife.
Os
dois ocupantes sofreram ferimentos leves e a aeronave ficou
seriamente danificada.
05 NOV -
Táxi Aéreo Itaituba - Cessna T 210 L - PT-JZL
A aeronave decolou de Oriximiná
(SBTP) com destino a Óbidos (SBTS), ambos municípios do
Estado do Pará, levando o piloto e um passageiro.
Após cinco
minutos de voo, nivelada em 1.500 pés, ocorreu o travamento
do motor.
O piloto realizou um pouso de emergência em uma
área desmatada.
Os ocupantes saíram ilesos, mas a aeronave
sofreu sérias avarias.
18 NOV - TAM
- Transportes Aéreos Regionais - Fokker F-100 - PT-MQL
A aeronave realizava um voo da
ponte aérea entre São Paulo - SP (SBSP) e o Rio de Janeiro -
RJ (SBRJ), tendo a bordo 6 tripulantes e 100 passageiros.
Ao pousar na pista 20 L do Aeroporto Santos Dumont, a
aeronave tocou com os trens-de-pouso principais na rampa
existente antes da cabeceira, fraturando o trem esquerdo.
A
aeronave subiu um pouco e, no segundo toque na pista após
alguns metros, o trem-de-pouso esquerdo soltou-se,
seguindo-se o toque da asa esquerda no solo e o desvio da
aeronave para a lateral esquerda da pista, parando na área
gramada.
A evacuação dos passageiros ocorreu sem problemas
pela porta dianteira, permanecendo todos os passageiros e
tripulantes ilesos.
19 NOV –
Particular – EMB 711 C (Corisco) – PT-NJZ
A aeronave decolou de Brasília –
DF (SBBR) com destino a Belo Horizonte – MG (SBBH),
transportando o piloto e dois passageiros.
Após cerca de
duas horas de voo, foi avistado por testemunhas locais
saindo da camada de nuvens e colidindo em seguida com o
solo, no loteamento Campina Grande, município de Felixlândia
– MG.
Os três ocupantes faleceram no local e a aeronave teve
perda total.
A aeronave decolou do aeródromo
de Arapongas – PR (SSOG) levando apenas o piloto e,
instantes após a decolagem, perdeu o controle e veio a cair
sobre uma residência, causando ferimentos leves a um
morador.
O piloto sofreu lesões graves e a aeronave teve
perda total.
28 NOV -
Aeroclube dos Amarais – Cessna 172 I – PT-DIN
A aeronave decolou para um
voo
panorâmico levando a bordo o piloto e três passageiros.
Logo
em seguida à decolagem, efetuou uma curva à esquerda,
perdendo o controle e colidindo com o solo cerca de 500
metros à frente da cabeceira da pista, incendiando-se.
A
queda ocorreu no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
na Fazenda Santa Elisa em Campinas.
Todos
os quatro ocupantes faleceram em conseqüência do acidente e
a aeronave sofreu danos graves.
A aeronave decolou da Fazenda
Santa Délia, no município de São Carlos – SP, para realizar
uma aplicação de defensivo agrícola. Durante a realização de
uma pulverização do produto, o piloto perdeu o controle da
aeronave, vindo a colidir com o solo.
O piloto feriu-se
seriamente e a aeronave sofreu danos graves.
A aeronave decolou de Vila
Rica – MT (SWVC) com destino a Goiânia – GO, com cinco
pessoas a bordo.
A pessoa que pilotava não
estava habilitada para voar e a aeronave não era homologada
para o voo IFR
(por instrumentos). Após 1:20 h de voo, passou a enfrentar
condições meteorológicas severamente adversas (tempestade)
próximo ao município de Araguaçu - TO.
Testemunhas disseram
ter avistado a aeronave sair da camada de nuvens a baixa
altura e em seguida colidir com o solo.
Os cinco ocupantes
faleceram no local e aeronave sofreu danos graves.
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