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ÍNDICE

O dia do acidente

Mapas do local do acidente

O acidente reproduzido em gráficos

Operações de busca e resgate

Fotos da operação de resgate

Fotos da Tragédia

Áudio da Caixa-Preta

As Investigações

O Relatório Final (Oficial)

.Relação das pessoas a bordo

O avião Avro RJ85 - CP-2933

O velório e a homenagem às vítimas

Vídeos e Reportagens

  Outras matérias importantes

Fontes de Pesquisa


 

O velório e a homenagem às vítimas da tragédia

 

Debaixo de chuva, primeiro avião da FAB com os corpos da Chapecoense pousou em Chapecó - Foto: iG

 

Os 50 corpos das vítimas do acidente aéreo que foram velados na Arena Condá, estádio da Chapecoense, chegaram ao aeroporto da cidade de Chapecó na manhã de sábado. O primeiro avião da FAB (Força Aérea Brasileira) aterrissou exatamente às 09h28 com uma parte dos caixões. A outra aeronave C-130 Hércules pousou 15 minutos depois, às 09h43.

Acomodados nos dois caminhões com escudos da Chapecoense, os corpos começaram a ser levados para o estádio às 11h04 da manhã. O cortejo percorreu cerca de nove quilômetros pelas ruas da cidade em um trajeto com poucas curvas e que durou 1h30.

O traslado dos caixões começou na noite de sexta-feira, quando três aviões deixaram Medellín, na Colômbia, entre 19h e 20h (de Brasília). Antes de seguirem para Santa Catarina, houve uma parada técnica em Manaus, onde centenas de pessoas acompanharam a chegada do corpos dos atletas com gritos de "Vamos, Chape". A saída da capital amazonense aconteceu às 4h da manhã em dois aviões, e não em três, já que os corpos foram realocados.

Os caixões dos seis funcionários do canal Fox Sports não foram para Chapecó: o narrador Deva Pascovicci, o comentarista Mário Sérgio e o coordenador de externa Lilácio Júnior seguiram para São Paulo, enquanto os corpos do comentarista Paulo Júlio Clement, do repórter Victorino Chermont e do câmera Rodrigo Santana foram para o Rio de Janeiro.

Os corpos de três jornalistas da TV Globo que também morreram no acidente chegaram ao Rio de Janeiro na manhã deste sábado, enquanto cinco profissionais da RBS foram direto para Florianópolis. Nenhum deles estava na programação do velório coletivo.

Clima de comoção na Arena Condá

Os dois caminhões com os 50 caixões percorreram as ruas da cidade e chegaram à Arena Condá perto de 12h30. Desde as primeiras horas de sábado, o local começou a receber torcedores da Chape, mesmo com a insistente e forte chuva que caiu na cidade.

A prefeitura e o clube prepararam o velório coletivo no gramado do estádio, que teve lotação máxima nas arquibancadas - aproximadamente 19 mil pessoas. Os familiares e amigos puderam descer ao gramado para dar um último adeus, em clima de muita comoção, saudade e até mesmo revolta. Outras milhares ficaram do lado de fora acompanhando nos telões instalados nas proximidades do estádio.

Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Um a um, os caixões foram sendo retirados dos caminhões e colocados em suas posições no gramado, logo abaixo das tendas que tinham os dizeres "nas alegrias e nas horas mais difíceis, meu furacão, tu és sempre um vencedor", trecho do hino oficial do clube. Todos sob muitos aplausos. E as pessoas nas arquibancadas aos prantos, sem acreditar no que viam. Não só torcedores, mas os militares responsáveis pelo transporte dos corpos também se mostravam bastante emocionados e, alguns, até chorando.

Os nomes de todas as vítimas da tragédia foram lembrados no alto falante do estádio, tanto jogadores, membros da comissão técnica, diretoria e jornalistas. E a cada citação, um balão branco foi solto. Alguns nomes foram os mais ovacionados, como os do goleiro Danilo, do meia Cleber Santana, do meia-atacante Thiaguinho e do atacante Ananias.

O presidente Michel Temer, que a princípio participaria das homenagens apenas no aeroporto, resolveu ir à Arena Condá para acompanhar o funeral. Já o técnico Tite, da seleção brasileira, cumpriu o combinado e também esteve no estádio, bem como o presidente da Fifa, Gianni Infantino. O jornalista Cid Moreira, da TV Globo, marcou presença e leu trechos da bíblia aos presentes.

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

Já com todos os caixões dentro do gramado, o prefeito da cidade, Luciano Buligon, vestiu uma camisa do Atlético Nacional e agradeceu demais ao povo colombiano, que prestou toda solidariedade e fez uma linda festa no estádio Atanasio Girardot, na quarta-feira passada, onde deveria acontecer a primeira final da Sul-Americana.

"A nossa equipe não é só de Chapecó, agora é do mundo", disse Buligon, bastante emocionado. Lembrando que ele deveria estar no avião que caiu na Colômbia, mas teve um compromisso de última hora e não embarcou no voo.

"O sonho não acabou. Somos todos Chapecoense", disse o novo presidente do clube, Ivan Tozzo, em seu discurso no velório.

Antes do encerramento, o telão da Arena Condá mostrou depoimentos emocionados de alguns jogadores com mensagens de apoio, como Neymar (Barcelona), Marcelo Moreno (Bolívia), Leandro (Coritiba), Everton (Grêmio), Osvaldo (Fluminense) e dos ex-jogadores Juninho Pernambucano, Roberto Dinamite e Léo (Santos).

A solenidade terminou oficialmente por volta das 15h05 depois de uma salva de tiros de membros do exército brasileiro e muitos aplausos. Dos 50 corpos que participaram da cerimônia, 16 deles permanecem na cidade de Chapecó, onde serão sepultados. Os outros caixões partem para destinos diferentes no Brasil, para ficarem mais próximos dos familiares.

O papa Francisco enviou uma mensagem ao velório coletivo e o texto foi lido durante a cerimônia pelo bispo da cidade, Odelir Magri. "Consternado pela trágica notícia do acidente na Colômbia, o Papa pede que sejam transmitidas suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados. Ao mesmo tempo, pede ao céu conforto e restabelecimento para os sobreviventes e coragem e consolação para todos os atingidos pela tragédia".

Fonte: Esporte - iG - Edição de texto e imagem Jorge Tadeu da Silva

 


CLIQUE AQUI E VEJA FOTOS DA CERIMÔNIA NA ARENA CONDÁ


 

Vídeo do velório dos jogadores da Chapecoense

 

 

 

O MINUTO 71

 

Como homenagem aos mortos no acidente na Colômbia, a torcida da Chapeoense, presente na Arena Condá registra um espetáculo à parte aos 26 minutos do segundo tempo de cada partida. O “Vamos, vamos Chape”, ecoado por todos os torcedores presentes no estádio - inclusive os do setor visitante - se consolidou como uma homenagem a todos os eternos guerreiros que já não estão entre nós.

 
 

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