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13.12.1981
Lider Táxi Aéreo
Aero Commander 500
Prefixo:
PT-BVX
Acidente com
avião a Líder. Sem mais informações sobre
local, vítimas e os detalhes da ocorrência.
12.12.1981
FAB - Força Aérea Brasileira
Neiva Regente 420C (U-42)
Prefixo:
FAB 2985
No final da tarde de sábado, 12 de dezembro de 1981, pouco
depois das 17 horas, o avião Regente da FAB sofreu um
disparo de hélice, seguido de uma falha do motor, e teve que
efetuar um pouso de emergência na altura do km 49 da Rodovia
Fernão Dias, no município de Atibaia (SP). Uma de suas asas
colidiu com um caminhão Mercedes Benz que trafegava pelo
local.
A aeronave era pilotada pelo coronel aviador Mário de Lima
Passos e levava três pessoas a bordo. Ninguém se feriu.
12.12.1981
Pic Aviação Agrícola
Embraer EMB-202A Ipanema
Prefixo:
PT-GUH
No manhã de sábado, 12 de dezembro de 1981, o monomotor
PT-GUH colidiu contra um fio de alta tensão e caiu ao solo
na fazenda Santa Bárbara, em Mogi Mirim, interior de São
Paulo.
O avião da Pic Aviação Agrícola Ltda., com sede em São
Gotardo, Minas Gerais, fazia a pulverização de uma lavoura,
voando a baixa altura.
O piloto não conseguiu desviar da rede elétrica e uma asa
chocou-se contra os fios, provocando a queda do aparelho. O
piloto Edson Eiji Pakakaura ficou levemente ferido e foi
levado para o Pronto Socorro da cidade.
29.10.1981
Lider Táxi Aéreo
Bell 212
Prefixo: PT-HJU
Helicóptero caiu no mar, na costa de Salinópolis, no Pará.
Os cinco ocupantes morreram no acidente.
29.09.1981
VOTEC
Sikorsky S-76A
Prefixo: PT-HKC
Acidente com helicóptero em Macaé, RJ. A aeronave estava
parada e foi tombada por ventos fortes. Sem vítimas.
06.08.1981
Líder Táxi Aéreo
Sikorsky S-58ET
Prefixo: PT-HFX
Acidente com helicóptero. Sem mais informações.
29.07.1981
Hotel Carimã
Hughes 300
Prefixo: PT-HBC
Ao decolar do município de Piraí do Sul, no Paraná, para a
operação de resgate do avião Piper PA-34 prefixo PT-EQV,
acidentado em 24 de julho no município de Arapoti (PR), um
helicóptero com capacidade para levar duas pessoas a bordo,
tentou decolar com três e caiu, após subir 60 metros. Os
ocupantes sofreram escoriações leves.
24.07.1981
Agropecuária Bamerindus
Piper PA-34 Seneca II
Prefixo: PT-EQV
O avião decolou do Aeroporto Afonso Penna, em Curitiba, às
8h32, com destino a uma fazenda do Bamerindus em Serrinha,
no município de Joaquim Távora, também no Paraná.
Meia hora depois, quando a aeronave estava na região de
Jaguariaiva, o piloto informou que o tempo estava muito ruim
e que o Seneca estava com camadas de gelo. O avião iria
fazer um pouso em Quatinguá às9h30, porém não fez mais
contato.
Como no dia seguinte a aeronave ainda não havia sido
encontrada, a FAB, juntamente com particulares, iniciaram
uma busca que chegou a envolver 30 aeronaves, entre aviões e
helicópteros.
A aeronave foi encontrada em 29 de julho às 14h30, quanto um
helicóptero avistou os destoços do aviao no fundo de uma grota na Fazenda dos Mascates,
na Serra do Murtinho, no município de
Piraí do Sul, no Paraná.
Os seis ocupantes do avião morreram: o piloto Dalton
Nicoleti e os passageiros, o presidente do Banco Bamerindus,
Thomaz Edison de Andrade Vieira; seu irmão e vice-presidente
do banco, Cláudio Enoch de Andrade Vieira; e os três filhos
deste, Avelino, Fábio e Mauricio.
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Folha de S.Paulo,
30.07.1981 |
22.07.1981
Líder Táxi Aéreo
Bell 212
Prefixo: PT-HKW
O helicóptero caiu após decolar de plataforma de petróleo na
Costa de Macaé (RJ). Os quatro ocupantes escaparam com vida.
11.06.1981
VARIG
Boeing 707-341C
Prefixo: PP-VJT
O Boeing 707-341C, prefixo PP-VJT, da Varig (foto acima),
realizou um voo cargueiro de Los Angeles, na Califórnia, nos
EUA, para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com
escalas na cidade do Panamá, no Panamá, e Manaus, no
Amazonas. A bordo estavam apenas os três tripulantes.
O voo na etapa Los Angeles/Panamá transcorreu normalmente.
Na etapa Panamá/Manaus até o início da descida tudo corria
normalmente, tendo inclusive a aeronave recebido dois
boletins meteorológicos de Manaus com as informações de que
não havia restrições à visibilidade, nem teto significativo,
a temperatura era de 23°C e o ponto de orvalho 21°C.
Durante a descida houve uma deterioração rápida das
condições meteorológicas por ocorrência de chuva. Às 09h22 o
APP informou estar o campo aberto com teto de 2.000 pés,
altímetro 1.014, temperatura 23°C, e vento de 30° com 10KT.
Às 09h31, o APP informou já não haver mais visibilidade em
ambas as cabeceiras.
Às 09h35, a aeronave interceptou o ILS da pista 10 recebendo
informação de que a visibilidade estava bastante reduzida.
Logo apõs a aeronave interceptou o "outermarker", cruzando
1.500 pés, e os pilotos avistaram as luzes da pista,
prosseguindo para o pouso.
Na curta final a chuva aumentou e o piloto sentiu que o
vento variava em intensidade e direção. O piloto procurou
colocar a aeronave, logo na pista baixando imediatamente a
roda do nariz e acionando os "speed brakes".
O Boeing 707 acabou acidentou-se no
pouso no Aeroporto de Manaus, no Amazonas,
após tocar o solo a 148 nós e aquaplanar, atingindo a
iluminação da pista e saindo da mesma, com colapso do trem
de pouso principal do lado direito. Os três ocupantes
escaparam ilesos.
(Foto: AeroMuseu)
Examinando-se todos os dados e circunstâncias do presente
Relatório de Investigação conclui-se que a aeronave e seus
sistemas estavam funcionando normalmente durante todo o
transcorrer do voo.
Após o início da descida para o pouso em Manaus várias
comunicações foram realizadas evidenciando que as condições
meteorológicas estavam se deteriorando. Quando a aeronave
interceptou o ILS da pista 10 recebeu a in formação da TWR
de que a visibilidade estava bastante reduzida.
Ao cruzar o "outtermarker" os pilotos avistaram as luzes da
pista, mas as perderam de vista, embora as condições de
chuva tenha piorado na curta final. O fato influenciou
fundamentalmente na decisão do piloto continuar a
aproximação para o pouso, apesar de perfeitamente diminuição
de visibilidade, e do aumento da precipitações na área do
aeródromo.
Na curta final o piloto, apesar de verificar um
intensidadede chuva e variações do vento, decidiu prosseguir
por ter ainda à vista as luzes da pista. Ciente de que as
condições de pouso não eram ideais, o piloto, no momento do
toque, procurou imediatamente firmar a aeronave, todavia, em
virtudede uma combinação de textura do piso e da água sobre
o mesmo, e velocidade de toque, a aeronave sofreu
aquaplanagem dinâmica imediata.
Imediatamente após o toque a aeronave iniciou uma trajetória
em direção â direitada pista com sua proa variando para a
esquerda, aproando o vento, cujo componente de través
deveria estar bastante alto. Através dos ventos reportados,
verificamos que âs 09h22 era de 30° com 10 KT; às 0923Z, 30°
com 12 KT; às 09h30, 30° o que nos permite deduzir, que
nomomento do toque, âs velocidade do vento deveria ser bem
superiores a 14KT, o que resultaria numa componente de
través certamente superior a aumento de 148 KT o a
componente de vento de través, aliada a falta total de das
rodas na pista, devido a aquaplanagem, resultaram na ida da
aeronave em direção a lateral direita da pista, apesar dos
esforços do piloto em tentar mantê-la na mesma com as rodas
do trem direito fora da pista, conforme marcas deixadas na
superfície não pavimentada, que a tendência à direita
diminuiu de intensidade, alinhando a trajetória ao eixo da
pista, apesar da proa.
A partir desse momento o piloto se conscientizou de que seus
esforços em retornar à pista eram inúteis e decidiu então
cortar os motores da aeronave e aguardar sua parada, o que
veio a acontecer logo depois, já coma aeronave aproada
aproximadamente no rumo 180°, a cerca de 1.200metros da
cabeceira 10 e com a empenagem a cerca de 40 metros da
lateral direita da pista 10.
A deficiente atuação dos bombeiros deveu-se a que a torre
desconhecia a ocorrência do acidente, pois não tinha
visibilidade nomomento do pouso e nem foi informada pela
aeronave, de seu pouso. Fato comprovado pelas transmissões
efetuadas na tentativa de localizar a mesma pois o
controlador achava ter a aeronave arremetido na curta final.
Clique aqui e leia o Relatório Final do acidente.
11.03.1981
Líder Táxi Aéreo
Bell 212
Prefixo: PT-HKP
A aeronave havia saído da Plataforma PA-15 da Petrobras e
caiu no mar, a cerca de 50 km da costa do Amapá. Os
ocupantes foram resgatados após 15 horas. O helicóptero
afundou enquanto estava sendo rebocado. Sem vítimas fatais.
10.03.1981
FAB – Força Aérea Brasileira
Embraer C-95 Bandeirante
Prefixo: FAB 2168
Acidente no Rio de Janeiro, RJ.
24.02.1981
VOTEC Serviços Aéreos Regionais
Embraer 110P Bandeirante
Prefixo: PT-GLB
A aeronave decolou às 15:18 hs. do Aeroporto de Tucuruí (PA)
com dois tripulantes e 12 passageiros. Ao se aproximar para
a aterrissagem por volta das 16 horas no Aeroporto de Belém,
sob forte chuva e ventos fortes, perdeu altura e colidiu com
o toldo da popa de um navio de bandeira norte-americana que
estava nos estaleiros da Empresa de Navegação da Amazônia (Enasa)
para reparos.
Segundo funcionários do estaleiro, o avião logo perdeu uma
asa e saiu deslizando sobre duas balsas até se espatifar
contra o rebocador 'Purus', ficando a parte dianteira da
aeronave sobre o rebocador e a parte traseira nas águas da
baia do Guajará.
Os dois tripulantes e 11 passageiros morreram no acidente.
28.01.1981
Sudene – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
Douglas C-47A-90-DL (DC-3)
Prefixo: PP-ZNU
Acidente com avião em Petrolina, PE. Sem vítimas.
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Fontes:
Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, ASN, BAAA-ACRO,
Wikipédia
e FAB.
Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva
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