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28.12.1974
Particular
Cessna 170A
Prefixo: PT-AUS
Acidente em Goiânia (GO). Sem mais informações.
13.11.1974
FAB - Força Aérea Brasileira
Douglas C-47A-DK (DC-3)
Prefixo: FAB 2050
Acidente em Tomé-Açu, no Pará. Sete pessoas morreram.
O diretor do Parque de Materias Aeronáuticos de Lagoa Santa,
em Minas Gerais, Coronel-aviador Carlos de Orleans
Guimarães, é um dos mortos do desastre ocorrido com o avião
C-47 número de cauda 2050, da FAB, por ele pilotado e que
caiu no Município de Tomé-Açu, no Pará, matando os seus oito
ocupantes.
Além do Comandante e de um civil de identidade não revelada,
morreram o Capitão-Aviador Carios Rogerio Correia, o
Capitão-Engenheiro João Ваtista Pinto, os 1ºs Sargentos
Suenoni Paladino e Valter Bergo Coutinho, 2º Sargento Raul
Fernando Barbosa o 3º Sargento Adilson Renato Fonseca.
O lavrador Antonio Formicosa, a primeira pessoa a entrar em
contato com Belém, através da empresa de táxi aéreo Коvacs,
para comunicar o acidente, disse que o avião se incendiou e
explodiu depois de bater em uma árvore. O relógio de uma das
vitimas marcava 7h10m que foi estabelecida como a hora em
que se verificou o desastre.
Segundo o 1º Comando Aereo Regional, o avião, que se
encontrava a disposição do Parque de Material Aeronáutico de
Lagoa Santa, decolou de Belem às 6h11m, com destino a Porto
Nacional, primeira escala da rota para aquela cidade
mineira.
Depois de 45 minutos de voo, o Comandante Carlos de Orleans
Guimarães revelou que estava com problemas no motor direito
e que tentaria regressar a Capital paraense.
Como depois dessa mensagem as comunicações entre o aparelho
e o centro de controle foram interrompidas, o Salvaero
iniciou as buscas imediatamente, localizando os destroços do
C-47 a 15 quilómetros ao Sui de Tome-Açu, proximo da
localidade de Quatro Bocas, a apenas sete quliometros da
pista de pouso da cidade.
Os corpos foram resgatados por um helicoptero da FAB e
conduzidos à pista de pouso, de onde foram trasladados para
Belém em dois aviões Bufalo da FAB, juntamente com pedaços
do avião sinistrado.
Os corpos foram velados na capela de N. S do Loreto, no
Hospital da Aeronáutica em Belem e foram transladados, em
seguida para Minas Gerais, com exceção do Coronel-Aviador
Carios de Orleans Guimarães que seria enterrado em Niteroi,
onde residia a maior parte de sua família, segundo se
informou em Lagoa Santa.
Com informações do Jornal do Brasil
https://aviation-safety.net/wikibase/dblist.php?Year=1974&sorteer=datekey&page=24
04.11.1974
Departamento Nacional de Produção Mineral
Aero Commander 680F
Prefixo: PP-FVV
A aeronave realizava um voo de prospecção a cerca de 200
metros de altura, em Araguari, Minas Gerais. Em dado
momento, houve falha do motor esquerdo e, apesar do piloto
ter efetuado os procedimentos de emergência, não conseguiu
manter a aeronave voando. O avião perdeu altura, até colidir
com os obstáculos no solo, parando logo apos completamente
destruida. O piloto morreu no acidente e o copiloto sofreu
lesões graves. Um terceiro tripulante sofreu ferimentos
leves.
03.11.1974
Particular
Grumman Amernican AA-1
Prefixo: PP-KAV
A aeronave se encontrava na perna do vento para pouso no
Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte (MG), quando o
motor apresentou funcionamento deficiente. O piloto tentou
alcançar a pista iniciando curva à esquerda, perdendo
altura. Ainda em curva, a aeronave tocou solo com a asa
esquerda, em ângulo de 90º com o eixo da pista, voltando a
voar, parando mais adiante ao colidir o trem de pouso com
uma cerca. Os ocupantes sairam ilesos e a aeronave sofreu
avarias graves.
01.11.1974
Particular
Fokker S.11.2
Prefixo: PP-KAV
O Durante o voo, o motor de aeronave apresentou trepidação e
perda de potência. O piloto não conseguindo atingir um campo
para pouso, efetuou-o em uma estrada, no município de
Bragança, no estado do Pará. Na corrida após o toque no
solo, a asa esquerda da aeronave colidiu com um barranco,
provocando a parada da aeronave que sofreu avarias graves.
Os ocupantes saíram ilesos.
31.10.1974
Particular
Bellanca Citabria
Prefixo: PT-DOZ
O Segundo declarações de uma testemunha, a aeronave decolou
do Aeroporto de Naviraí, no Mato Grosso do Sul,
aparentemente normal, porém dava a impressão de estar com
dificuldade para ganhar altura.
Em seguida a aeronave desapareceu da vista da testemunha,
que momentos depois escutou uma explosão. A mesma testemunha
deslocou-se para o local da explosão, onde constatou que a
aeronave havia colidido com o solo, estando destruïda e seus
dois ocupantes mortos.
31.10.1974
Particular
Cessna 180C
Prefixo: PT-BNQ
O Durante o pouso no Aeroporto de Uberaba (MG), a aeronave
colidiu com alguns pássaros. Em seguida esbarrou a roda
esquerda em um ressalto no piso da pista desgovernando-se.
Ocorreu a ruptura da perna de força do trem de pouso
esquerdo, e em consequência a aeronave sofreu danos graves.
Os ocupantes saíram ilesos.
31.10.1974
Particular
Cessna 182A Skylane
Prefixo: PT-AZW
Durante o voo, o motor da aeronave apresentou forte
vibração. O piloto efetuou o corte do motor, e dirigiu a
aeronave para uma pista, com a intenção de lá, efetuar a
aterrissagem. Não obtendo sucesso nessa tentativa, o pouso
foi executado em terreno próximo a pista, no município de
Sacramento, em Minas Gerais. A aeronave sofreu avarias
graves. O piloto sofreu ferimentos leves.
31.10.1974
Particular
Neiva 56-C-1
Prefixo: PP-HLZ
A aeronave efetuava um treinamento de toques e arremetidas
no Aeroporto de Uberaba, em Minas Gerais. Na corrida após o
quarto pouso, para evitar a colisão com algumas pessoas que
atravessavam a pista, o piloto desviou a aeronave, que saiu
da pista abalroando o balizamento e sofrendo avarias leves.
O piloto saiu ileso.
30.10.1974
Rio Táxi Aéreo
Beechcraft D18S
Prefixo: PT-DOZ
O Beech 18 da Rio Táxi Aéreo caiu na madrugada na Baia da
Guanabara, no Rio de Janeiro, matando seus dois ocupantes.
Os corpos do piloto Manuel da Silva Ribeiro e do copiloto
Euzer Cléber Cunha foram localizados e resgatados após
vários dias.
Jornal do Brasil, 01.11.197
4
29.10.1974
Aerotáxi Transamazônica
Aero Commander 500B
Prefixo: PT-BVZ
Durante a corrida de decolagem do Aeroporto Júlio Cesar, em
Bélem, no Pará, percorridos aproximadamente 400 metros, o
trem de pouso da aeronave recolheu. Os pilotos efetuaram o
corte dos motores enquanto a aeronave arrastava a fuselagem
no solo até parar. Nenhum dos dois pilotos ficou ferido.
A análise de todos os dados e circunstâncias da ocorrência,
concluiu que o destravamento do trem de pouso durante a
corrida de decolagem ocorreu por uma deficiência material da
própria trava ou por atuação inadvertida do piloto,
comandando o destravamento do trem antes da corrida de
decolagem.
29.10.1974
FAB – Força Aérea Brasileira
Neiva T-25 Universal
Prefixo: FAB 1898
Acidente com o avião Neiva T-25 Universal próximo a Lages,
no Rio Grande do Norte, vitimou os dois tripulantes da
aeronave, o 1° Tenente Flávio Camisa Teixeira e o 2° Tenente
Lucio Adalberto Ribeiro Godoi.
24.10.1974
Particular
Aero Commander 520
Prefixo: PT-DMT
O avião que decolou de Palmeira das Missões com destino a
Porto Alegre, se acidentou durante o pouso ao sair da pista
do Aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha. O piloto -
única pessoa a bordo - escapou sem ferimentos.
24.10.1974
Propagaer Publicidades
Aeronca 15AC
Prefixo: PT-AMW
A aeronave efetuava o reboque de uma faixa publicitária na
cidade do Rio de Janeiro. Durante o voo, o motor passou a
funcionar com deficiência, apresentando falhas sucessivas,
que o piloto não conseguiu sanar.
Após ter alijado a faixa rebocada, o piloto procurou um
local despovoado para efetuar a aterrissagem. Na reta final
do local escolhido, percebendo a presença de crianças,
desviou a aeronave para a direita, efetuando um pouso duro
no matagal ali existente. A aeronave sofreu danos graves. O
piloto saiu ileso.
23.10.1974
Grupo Aeronáutico Chamone
Beechcraft 35 Bonanza
Prefixo: PT-CVM
A aeronave efetuava um voo à baixa altura e velocidade
reduzida, às 14h30, em Teófilo Otoni (MG), quando colidiu
com um fio de alta tensão. Após a colisão a aeronave girou
90º para a esquerda projetando-se verticalmente nas aguas de
um rio, submergindo.
A aeronave ficou totalmente destruida e seus quatro
ocupantes faleceram no local.
O repórter Paulo Tasso Sousa Lima, os cinegrafistas Fernando
Morais e Vazner Farias, todos da Rede Globo de Televisão e o
piloto Geraldo José da Silva, morreram. Geraldo José da
Silva, o piloto morto, há quase cinco anos acompanhava
repórteres, fotógrafos e cinegrafistas em missões especiais.
O piloto Otávio Henrique Pinheiro presenciou o desastre de
um outro avião que conduzia um repórter e um fotógrafo de O
Globo, empenhados também na cobertura da tromba d'água que
desabou no Vale do Mucuri.
Otávio Henrique Pinheiro disse que o desastre foi
presenciado por muitas pessoas, a maioria desabrigadas pela
tromba d'água que inundou a região.
22.10.1974
Ministério de Interior - Projeto Rondon
Douglas C-47A-70-DL (DC-3)
Prefixo: PP-FOR
A aeronave PP-FOR decolou do Aeroporto da Pampulha (SBBH),
em Belo Horizonte (MG) com destino ao Aeroporto Santos
Dumont (SBRJ), no Rio de Janeiro (RJ), levando a bordo
quatro tripulantes e cinco passageiros. O voo fazia parte do
Projeto Rondon.
O PP-FOR retornava do campo avançado de Barrelras do Projeto
Rondon e ia para a base de remanejamento, no Rio, depois de
deixar, em Belo Horizonte, 13 estudantes e três professores.
Trazia de Belo Horizonte, très estudantes: Aulo Henriques
Lemos, Ligia Ga- ma de Oliveira e Maria Lúcia Procópio de
Oliveira, e dois que pediram carona: José Silvério de Amorim
e Jorge Morais Guedes.
Nove minutos após o bloqueio de Barbacena (MG), as
comunicações bilaterais que vinham sendo normais, cessaram
definitivamente e a aeronave foi dada como desaparecida.
Uma caravana da Escola de Cadetes-do-Ar de Barbacena partiu
na madrugada para a localidade de Bias Fortes (MG), onde, na
serra de Ibitipoca, 15 quilômetros ao Sul da região, o avião
do Ministério do Interior a serviço do Projeto Rondon havia
caído.
A noticia da queda do aparelho, que tinha capacidade para 21
passageiros, foi dada pelo agricultor Benjamin Machado, que
chegou a Bias Fortes a noite informando ter visto o avião
cair na região quando chovia torrencialmente entre 13h30m e
14 horas. Segundo disse, a aeronave tentou um pouso de
emergência mas falhou na tentativa e bateu com a asa em uma
árvore, caindo de bico e incendiando-se em seguida.
Benjamim disse ainda ter tentado se aproximar do avião, mas
desistiu devido ao calor das chamas. Observou entretanto,
que havia bolsas de mulher e camisas de nomem com a
inscrição do Projeto Rondon espalhas pelo chão da aeronave.
Logo depois que chegou a Bias Fortes, entrou em contato com
a autoridade da localidade, e formou-se uma caravana que
partiu de madrugada para o local da queda do apareiho. A
previsão era que só conseguiriam atingir a região pela
manha, pois os acessos eram difíceis e chovia
torrencialmente na região.
Posteriormente, foram encontrados os destroços da aeronave à
13 Kms à direita da rota, espalhados por uma grande area e
sem sobreviventes entre os nove ocupantes.
Durou até às 11h 15m do dia seguinte o resgate dos corpos
das nove vitimas (cinco passageiros e quatro tripulantes) do
Douglas C-47, prefixo PP-FOR, do Projeto Rondon.
Em principio, a causa do acidente foi atribuida a faIhas na
instalação elétrica, que teriam causado defeitos no gerador
e, consequentemente, em todos os equipa mentos do avião.
O Douglas havia sido doado pela VASP ao Projeto Rondon e a
comissão que iria investigar as razões do desastre era
integrada por oficials de Barbacena e possuía 20 dias para
conclui-la.
Tudo indicava que o avião, que deixou Belo Horizonte às
12h45m, com destino ao Rio, onde deveria chegar às 13h33m,
perdeu a rota logo depois de passar por Barbacena, indo
chocar-se numa formação de granizo, que danificou sua asa
esquerda.
Uma testemunha do acidente Dona Talita da Conceição Duque,
de 33 anos, professora de Morrinhos, disse que a queda se
seguiu de um estrondo e muito fogo, começando logo depois
"uma forte chuva de granizo, que matou galinhas, cavalos e
vacas, destelhou ca- sebres e destruiu plantações.
Outra testemunha, Ademiram Albane de Almeida, 13 anos, aluno
de Dona Talita, viu quando o avião sobrevoava o campinho de
futebol, com a asa esquerda partida. Um pedaço dela, segundo
Afonso de Oliveira Rodrigues, foi achado na propriedade de
João Inácio de Paula, no lugar denominado Feixe, a três
quilômetros do local.
Na queda, ferragens e corpos dilacerados foram lançados num
raio de mais de 200 metros. A bequilha para comando da
direcão caiu numa grota bem mais abaixo, e os motores, а са
bine e o painel ficaram enterrados no chão com a violéncia
do choque. A fuselagem ficou totalmente destruída, sendo
dificil mesmo ler o prefixo. O seu número não foi
encontrado.
O sitiante Beniamim Machado Borges, 48 anos, dono da Fazenda
do Morro Redondo, foi convocado para ver se havia algum
sobrevivente. Seu Veredito, ao voltar do local, foi
objetivo: "Não mandem médicos. Não há mais nada a fazer. O
avião explodiu."
"Quando cheguei, já vi outras pessoas do lugar por lá. A
chuva havia passado, havia muita fumaça. Vi os restos de uns
quatro corpos. Pedaços, nem sel quantos, todos espalhados.
Numa árvore havia muitos pedaços de corpos."
Notas dos Ministério da Aeronáutica e do Ministério do
Interior apresentam a lista dos nove mortos: Major Marcilio
Cavalcanti da Silva, Capitão Levi Gonçalo Soares, sargento
José Chagas Montenegro, radiotelegrafista Маrivaldo José de
Morals e os passageiros José Silvério do Amorim, Jorge
Morais Guedes, Aulo Henrique Lemos, Ligia Gama de Oliveira e
Maria Lucia Procópio de Oliveira.
Um grupo de 30 pessoas, militares e parentes dos mortos,
acompanhou, às 18h, a chegada ao Rio de Janeiro dos corpos
dos quatro tripulantes e de um passageiro do avião do
Projeto Rondon. Os corpos chegaram num C-47 e foram
transladados por trés Kombi da Santa Casa.
Os cinco corpos ontein desembarcados no Aeroporto Santos
Dumont foram para a capela do Cemitério São João Batista, o
Major, o Capitão e o sargento; para o cemitério de Campo
Grande, o radiotelegrafista; para Itaborai, no Estado do
Rio, foi o corpo do passageiro Jorge Morals Guedes.
Com a perda do PP-FOR, batizado 'Uirapuru', a Coordenação de
Transportes Aéreos do Projeto Rondon ficou com apenas quatro
DC-3: o PP-FNE (o 'Tico-Tico', doado pelo DNOS), o PP-FOI (o
'Curió', doado pela Funai), o PP-FOZ (o 'Quero- Quero'), e o
PP-FOP (o 'Beija-Flor', doação da Vasp).
Clique aqui para ler o relatório final do acidente.
Com informações de ASN e Jornal do Brasil
21.10.1974
Particular
Cessna 210K
Prefixo: PT-DYN
A aeronave de propriedade de Elber Ferreira, quando se
aproximava do pouso em Governador Valadares (MG) às 17h00, o
motor começou a falhar, parando completamente em seguida.
O piloto escolheu um local, que julgou o mais apropriado
para a aterrissagem forçada. Após tocar o solo e correr
alguns metros, a bequilha quebrou e a aeronave capotou. A
aeronave sofreu avarias graves. Um dos passageiros sofreu
ferimentos leves.
18.10.1974
FAB – Força Aérea Brasileira
de Havilland Canada
C-115 Buffalo (DHC-5)
Prefixo: FAB 2356
O
avião Buffalo da FAB caiu no Campo dos Afonsos, no Rio de
Janeiro.
Morreram no acidente o Major-Aviador Sergei de
Andrade e o Tenente-Aviador Gilberto Mendes Cardoso Filho.
Os outros tripulantes – em número não
divulgado –
sobreviveram à queda.
18.10.1974
Cia. Ipanema de Aviação Agrícola
Embraer EMB-200 Ipanema
Prefixo: PT-GBT
O
monomotor de prefixo PT-GBT, pertencente a Companhia Ipanema
de Aviação Agrícola, de São Paulo, utilizado para a
pulverização de canaviais, caiu nas matas do engenho
Jundiá-Mirim, município de Escada, em Pernambuco, matando
seu único ocupante, o piloto Irineu Pereira, de 25 anos.
O
avião estava a serviço da Comissão de Combate à Cigarrinha
dos Canaviais, órgão pertencente ao Instituto do Açúcar e do
Álcool.
O
avião sobrevoava um trecho de mata virgem, quando, por
imperícia do piloto ou por causa de alguma pane, chocou-se
contra uma árvore, partindo uma das asas, e precipitando-se
contra o solo.
Folha de S.Paulo, 19.10.1974
18.09.1974
FAB – Força Aérea Brasileira
Aermacchi AT-26
Xavante (MB-326GC)
Prefixo: FAB****
Ao realizar voo de instrução, o avião Xavante da FAB caiu
por volta das 11 horas próximo a cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
No acidente morreram os dois tripulantes, o os tenentes José
Portela D’Ávila e José Henrique Rocha.
18.09.1974
FAB - Força Aérea Brasileira
de Havilland Canada
C-115 Buffalo (DHC-5)
Prefixo: FAB 2366
Quando o céu choveu estrelas, um Búfalo da FAB (Força Aérea
Brasileira) caiu em Ponta Porã, matando 19 militares. A
aeronave C-115 levantou voo na Base Aérea de Campo Grande.
Devido ao rigor com o horário do coronel José Hélio Macedo
Carvalho, à época comandante da Base e o piloto do Búfalo,
muita gente perdeu o embarque. Apesar do flerte com a morte,
não era a hora deles. Da explosão, apenas um militar
sobreviveu. Um sargento que, para ajudar no pouso, estava de
pé e foi arremessado.
O
Buffalo da FAB havia decolado às 7:00 horas de Ponta Porã,
com destino a Campo Grande, na época no estado de Mato
Grosso, hoje Mato Grosso do Sul, mas foi obrigado a retornar
devido ao mau tempo.
Ao reaproximar-se às 7h26min do aeroporto de Ponta Porã, o
avião perdeu altura e colidiu contra uma caixa d’água do 11°
Regimento de Cavalaria. Em seguida, caiu no solo e explodiu.
Segundo populares que estavam em suas residências, a
aeronave tentava pela segunda vez pousar na pista principal
do aeroporto e ao fazer uma curva à direita, após arremeter,
passou em voo rasante por cima do portão da granja do 11º RC,
batendo em árvores próximas derrubando galhos.
Segundo populares que moram ainda nessa região a aeronave
derrubou também a torre da igreja católica. O avião veio a
se chocar com solo na região da área pertencente ao Exército
próximo onde hoje se localiza o Parque dos Ervais, onde
explodiu, espalhando suas fuselagens e causando um grande
incêndio.
Morreram no acidente os Generais Alberto Carlos de Mendonça
Lima e Ângelo Irulegui Cunha, respectivamente, comandantes
da 9ª Região Militar e da 4ª Divisão de Cavalaria, ambas da
área do II Exército. Morreram, também, mais nove oficiais
dessas unidades, além de dois sargentos e todos os sete
membros da tripulação, num total de 20 pessoas.
Um capitão do exército chegou a ser retirado com vida do
aparelho, mas morreu no hospital.
O único sobrevivente da tragédia foi o mecânico da
aeronáutica, sargento Shiro Ashiushi, que passou mais de um
ano no hospital e perdeu as duas pernas. Algumas fontes
apontam o nome do sargento sobrevivente como Rubens
Mitsuzaki.
No local da tragédia foi erguido um Monumento Militar Votivo
com o nome e a patente de cada militar atingido neste
acidente.
Cabe ressaltar que este acidente também foi um dos fatos que
desencadearam ações em prol da ativação da Unidade do Corpo
de Bombeiros Militar de Ponta Porã.
Com informações do Campo Grande News e do ConeSul News
Destroços do Buffalo - Foto: Roberto Higa
Velório dos 19 corpos foram no Círculo Militar
Campo Grande em peso esteve na despedida. A imprensa foi
impedida de entrar.
Na sala histórica da Base Aérea, uma caixa de madeira guarda
os fragmentos do Búfalo
Foto: Paula Maciulevicius
Monumento Militar Votivo com o nome e a patente de cada
militar atingido no acidente
Folha de S.Paulo, 19.09.1974
Folha de S.Paulo, 20.09.1974
11.09.1974
Varig
Boeing 727-41
Prefixo: PP-VLH
Sob pesada chuva e baixa visibilidade, o Boeing 727, prefixo
PP-VLH, com oito tripulantes e 76 passageiros a bordo,
estava em aproximação para pouso na cidade de Recife quando
passou alto e veloz pela cabeceira, ultrapassando a pista,
quebrando o muro do aeroporto e parando entre a calçada e a
avenida em frente ao Aeroporto dos Guararapes.
Foram grandes os danos ao 727, que foi recuperado em
dezembro do mesmo ano voltou a voar pela empresa.
Foto: Autor desconhecido
Fotos: © Niv@s via ASN
05.09.1974
FAB – Força Aérea Brasileira
Dassault Mirage
IIIEBR
Prefixo: FAB 4921
Um caça supersônico Mirage III da FAB caiu às 16h30min, em
Nova Veneza, a 28 quilômetros da Base Aérea de Anápolis, em
Goiás.
O
piloto do avião, Capitão Iso Cavalcanti, conseguiu salvar-se
com o paraquedas do assento ejetável, mas a aeronave – que
custou 1,5 milhão de dólares – ficou totalmente destruída.
Este foi o segundo acidente com um Mirage, desde o mês de
abril anterior, quando as 16 unidades compradas pelo Brasil
à fábrica Marcel Dassault, na França, três anos antes,
entraram oficialmente em serviço. Antes, uma ave chocara-se
com um deles, causando-lhe avarias.
Jornal do Brasil, 06.09.197
4
20.08.1974
FAB - Força Aérea Brasileira
Beechcraft U-45T
(H18S)
Prefixo: FAB 2891
Por volta das 23 horas, após perder altura e passar em voo
rasante a menos de três metros dos telhados de algumas casas
no loteamento Jardim Centenário, na localidade de Lauro de
Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador, no
Litoral Norte do estado da Bahia, o bimotor Beechcraft U-45T
da FAB caiu na cabeceira da pista 16 do Aeroporto Dois de
Julho, em Salvador.
Na queda, a aeronave explodiu matando seus seis ocupantes.
Sabe-se que a Torre de Controle da Base Aérea de Salvador
foi comunicada, minutos antes, das dificuldades que os
tripulantes enfrentavam com a aeronave.
Jornal do Brasil, 22.08.1974
O Beechcraft U-45T (H18), prefixo FAB2885, similar ao
avião acidentado
09.08.1974
VIP S/A
Cessna 150F
Prefixo: PT-CNF
Em 9 de agosto de 1974, às 11h30, a aeronave foi avistada
por algumas pessoas, aparentemente com o motor sem
funcionar, tentando efetuar pouso fora do aeroporto de
Itabira, em Minas Gerais. Nessa tentativa, a aeronave
colidiu com o solo, sofrendo avarias graves. O piloto sofreu
ferimentos graves, que provocaram seu falecimento.
Segundo informações, a queda da aeronave ocorreu na Serra
dos Alves, próxima a Itabira.
O piloto era formado pelo Aeroclube de Minas Gerais em 1969
e possui experiência para realizar este voo, totalizando 258
horas de voo.
Clique aqui para acessar o Relatório Final deste acidente.
Com informações do colaborador Augusto Barros
27.06.1974
FAB - Força Aérea Brasileira
Fairchild C-119G Flying Boxcar
Prefixo: FAB 2307
O avião da FAB caiu na Escola de Oficiais da Polícia
Militar, no subúrbio de Marechal Hermes, próximo ao Campo
dos Afonsos, no Rio de Janeiro, explodindo e incendiando-se
em seguida.
Em consequência do acidente, morreram dois sargentos,
Aguilar Pereira e Pedro Barbosa Gomes e os outros tripulantes
ficaram gravemente feridos, sendo levados para os hospitais
Central da Aeronáutica e Carlos Chagas.
No Carlos Chagas foi internado o Capitão-Piloto João Bosco
de Oliveira, com diversas fraturas
O Fairchild C-119G é um avião com capacidade para 6
tripulantes e 67 passageiros, destinado ao transporte de
tropas e cargas. Voou pela primeira vez em 1947, sendo
utilizado nas Guerras da Coréia e do Vietnã. Alguns
aparelhos foram aproveitados para o combate a incêndios
florestais, nos Estados Unidos da América.
A Força Aérea Brasileira utilizou esses aviões em missões
de transporte de tropas e cargas, de 1962 a 1975.
O
Fairchild C-119G Flying Boxcar, prefixo FAB2304,
similar ao avião acidentado.
Este avião
está preservado no 8º Grupo de Artilharia de Campanha
Paraquedista,
a 2 km ao
norte do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, RJ.
Foto em
01.08.2004 por
Allan Martins Antunes (airliners.net)
Cockpit do Fairchild C-119G Flying Boxcar, prefixo
FAB2305.
Aeronave localizada no Campo dos Afonsos, no Rio de
Janeiro, RJ.
Foto em 21.10.1994 por
Fernando Valduga
(airliners.net)
28.05.1974
Líder Táxi Aéreo
Sikorsky S-58ET
Prefixo: PT-HFU
O
helicóptero caiu no mar, a 166 km da costa de São Luís, no
Maranhão. Sem informações sobre vítimas.
22.02.1974
TERPA/LIPATER
Cessna 310Q
Prefixo: PT-JCB
O
avião Cessna 310Q vindo do Aeroporto do Campo de Marte (SBMT),
São Paulo, SP, em direção ao Aeroporto Regional de Caxias do
Sul - Hugo Cantergiani (CXJ/SBCX), RS, por volta das 10:00
horas, ao efetuar uma tentativa de pouso com restrições de
visibilidade, colidiu em árvores em uma das cabeceiras da
pista de Caxias do Sul. Segundo moradores da região, a
visibilidade era zero.
Morreram no acidente: o Comandante, o copiloto e quatro
passageiros (o diretor da empresa dona da aeronave e sua
família).
Fonte: João Roberto Peres Ortega (filho do Cmte. deste
acidente)
Jornal do Brasil, 23.02.1974
06.02.1974
Líder Táxi Aéreo
Sikorsky S-58ET
Prefixo: PT-HFW
Helicóptero acidentado na praia das Ilhas Queimadas, no
Maranhão. Sem informação sobre vítimas.
06.02.1974
VARIG
Boeing ?
Prefixo: PT-***
Os 79 passageiros e 14 tripulantes do voo 809 da Varig que
realizava a rota Miami – Belém – Rio de Janeiro, passaram
por momentos de pânico quando o aparelho sofreu uma queda de
aproximadamente 3 mil metros de altura, quando se aproximava
da capital paraense.
O avião conseguiu aterrissar normalmente em Belém. O único
ferido foi o comissário de bordo G. Rodrigues, que foi
atingido por uma prateleira, tendo recebido 36 pontos na
testa.
Folha de S.Paulo, 07.02.1974
01.02.1974
Transbrasil
BAC One-Eleven 520FN
Prefixo: PP-SDQ
O
avião aquaplanou na aterrissagem no Aeroporto de Congonhas,
em São Paulo, a uma velocidade de 60 nós e acabou saindo da
pista.
Os oito tripulantes e os 88 passageiros nada sofreram.
Folha de S.Paulo, 02.02.1974
Jornal do Brasil
,
02.02.1974
01.02.1974
VASP -
Viação Aérea São Paulo
Douglas DC-6A/C
Prefixo: PP-LFD
O avião cargueiro da Vasp apresentou problemas em seu
sistema de frenagem durante o pouso no Aeroporto de
Congonhas, em São Paulo, fazendo com que o avião ficasse
atravessado na pista, causando sua interdição por meia hora.
O DC-6 tinha quatro ocupantes: o comandante Montana, os dois
pilotos Fausto e Viegas e o mecânico Nereu, que nada
sofreram.
O comandante foi obrigado a pousar atravessado para evitar
que o aparelho continuasse correndo e caísse na Avenida
Rubem Berta.
09.01.1974
Força Aérea da França (Armée de l'Air)
Max Holste
MH.1521M Broussard
Prefixo: 176
A
aeronave prefixo 176, francesa da década de 1950 estava
estacionada no aeroporto no Rio de Janeiro,
quando sofreu a ação de fortes ventos e acabou seriamente
danificada. Ex-aeronave do Adido Militar da Venezuela.
Quatro dias antes, outra aeronave do mesmo modelo sofre o
mesmo tipo de acidente.
05.01.1974
Força Aérea da França (Armée de l'Air)
Max Holste
MH.1521M Broussard
Prefixo: 019/F-RACZ
A
aeronave prefixo 019/F-RACZ, francesa da década de 1950
estava estacionada no aeroporto no Rio de
Janeiro, quando sofreu a ação de fortes ventos e acabou
seriamente danificada. Ex-aeronave do Adido Militar da
Argentina.
02.01.1974
Suvale - Superintendência do Vale do São Francisco
Cessna 206
Prefixo: PP-FOV
Os três ocupantes do Cessna 206 da Suvale ficaram feridos
quando o aparelho, ao pousar no Aeroporto de Belo Horizonte,
em Minas Gerais, ultrapassou os limites da pista e desceu um
barranco.
02.01.1974
Particular
Piper PA-24 Comanche
Prefixo: PT-DYJ
A aeronave Piper decolou de Santa Helena, em Goiás, no dia
1º de janeiro, levando a bordo os pilotos Airton Honório
Marques Fontoura (35 anos), Ubirajara Pacheco Pedroso (25
anos), sua esposa Juçara Dorneles Pedroso (21 anos) e Paulo
Junqueira de Matos Junior (17 anos).
No final da tarde, a aeronave pousou em São José do Rio
Preto, no interior de São Paulo.
No dia seguinte, por volta das 14 horas, o Piper Comanche
decolou em direção a Praia Grande, no Litoral Sul de São
Paulo.
Em virtude das péssimas condições climáticas sobre a Serra
do Mar, a aeronave acabou colidindo contra um morro.
Apenas no dia 10 de janeiro, um avião Albatroz do Serviço
Aéreo de Busca e Salvamento da FAB localizou os destroços da
aeronave e os corpos de seus ocupantes.
Folha de S.Paulo, 11.01.1974
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.
Fontes:
Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Correio da
Manhã, ASN, Wikipédia
e FAB.
Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva