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25.12.1970
Particular
Cessna 170A
Prefixo: PT-AFQ
Acidente em Filadélfia (GO). Sem mais informações.
04.12.1970
Particular
Cessna 182C
Prefixo: PT-BFO
Acidente sem informações complementares.
21.11.1970
Marinha do Brasil
Sikorsky S-61D-3 (SH-3D)
Prefixo: N-3009
Ocorreu a perda total do SH-3D N-3009 em acidente num pouso
de emergência próximo à Florianópolis (SC) após uma pane na
sua transmissão principal. Não há relato de vítimas.
28.10.1970
Amazônia Transportes Aéreos
Fairchild C-82A-FA
Packet
Prefixo: PT-DNZ
O
Fairchild prefixo PT-DNZ acidentou-se na aproximação para o
pouso em Serra do Norte, Marabá, no Pará, deixando quatro
vítimas fatais.
23.10.1970
Particular
Cessna 170A
Prefixo: PT-AFR
Acidente em Maringá (PR). Sem mais informações.
??.10.1970
Particular
Cessna 170A
Prefixo: PT-AIQ
Acidente em Rio Afuá (PA). Sem mais informações.
14.09.1970
Particular
Cessna 170A
Prefixo: PT-ACP
Acidente em Porto Alencastro (MT). Sem mais informações.
22.08.1970
Cruzeiro do Sul
Douglas C-47A-30-DK (DC-3)
Prefixo: PP-CCL
O
DC-3 cargueiro PP-CCL da Cruzeiro do Sul, batizado "Bororó",
se acidentou na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. Sem
informações sobre vítimas.
18.08.1970
Particular
Cessna 172A
Prefixo: PT-BGS
Acidente em São João da Baliza, em Roraima. Sem informações
complementares.
08.07.1970
Fertiplan S/A
Bimotor (?)
Prefixo: PT-***
Morreram o piloto e três passageiros no avião que caiu entre
os municípios de Chapecó e Xanxerê, em Santa Catarina.
01.07.1970
Cruzeiro do Sul
Sud Aviation SE-210
Caravelle VIN
Prefixo: PP-PDX
O Sequestro do Caravelle PP-PDX
O
voo Sud Aviation Caravelle SE 210, prefixo PP-PDX, da
Cruzeiro do Sul estava programado para realizar um voo da
Ponte Aérea Rio-SP levando a bordo 31 pessoas.
Pouco antes da decolagem, quatro seqüestradores tomaram a
aeronave – que seria pilotada pelo comandante Harro Cyranka
– e exigiram libertação de prisioneiros políticos e, em
seguida, que fossem levados para Cuba.
Em menos de 24 horas, o avião foi invadido por militares da
Aeronáutica e os seqüestradores presos.
O
seqüestro da aeronave "Caravelle" PP-PDX, foi realizado por
Fernando Palha Freire, eu irmão Eiraldo Palha Freire, Colombo Vieira de Souza e Jessie Jane, militantes da ALN (Ação Libertadora
Nacional), que teriam decidido realizar o ato para libertar
o pai de Jessie, preso político em São Paulo como militante
da mesma organização.
Eraldo Freire morreu no Hospital da Aeronáutica no dia 04 de
julho, em conseqüência dos ferimentos
sofridos no tiroteio durante o mesmo.
Os três presos sobreviventes da tentativa de seqüestro do
avião foram formalmente acusados pela morte de Eiraldo, e
Colombo indiciado por tê-lo atingido. No decorrer do
julgamento, a Promotoria concordou com a versão da defesa de
que Eiraldo havia cometido suicídio.
No processo junto à CEMDP, o relatório salienta as
diferentes versões contidas nos jornais e documentos
oficiais. Numa delas, Eiraldo foi morto por Colombo; em
outra, suicidou-se, tendo morte imediata ainda dentro do
avião; numa terceira, foi socorrido, morrendo
posteriormente.
Na verdade, ficou provado que ele chegou a ser acareado com
Jessie Jane no DOI-CODI, na rua Barão de Mesquita, onde
estava sendo interrogado.
O exame de corpo de delito, realizado um dia antes da morte,
no Hospital da Aeronáutica, no Galeão, quando Eiraldo já se
encontrava em coma, foi firmado por Fausto José dos Santos
Soares e Paulo Erital Jardim, que simplesmente registraram
estar baleado. A necropsia, firmada por José Alves de
Assunção Menezes e Ivan Nogueira Bastos, descreve algumas
escoriações no seu corpo, como na fronte, nariz, incisões
cirúrgicas nas regiões temporais e traqueostomia.
O fato inquestionável é que foi visto por Jessie Jane no
DOI-CODI e somente foi levado a exame de corpo de delito
dois dias depois da prisão. Além disso, tinha, após o exame
de corpo de delito, outros ferimentos não descritos no
laudo, mas referidos na necropsia.
Em decisão tomada na reunião de 05/05/1998, a CEMDP aprovou
o requerimento, por maioria de votos, tendo prevalecido o
entendimento de que a soma de contradições entre documentos
oficiais, o desencontro entre versões, a prova taxativa de
que Eiraldo foi interrogado no DOI-CODI e vários outros
indícios convergiam no sentido de recomendar o deferimento.
O casal Jessie Jane e Colombo Vieira de Souza permaneceram
nove anos nas penitenciárias de Bangu (Presídio Talavera
Bruce) e Instituto Penal Cândido Mendes (Presídio da Ilha
Grande). Em 1972, obtiveram autorização judicial para se
casarem e em setembro de 1976, nasceu Leta, filha do casal,
na Clínica São Sebastião, Rio de Janeiro, sob vigilância
policial.
Essa mesma aeronave PP-PDX viria a se envolver em uma tragédia em
1º de junho de 1973 ao cair próximo a cabeceira da pista do
Aeroporto de São Luís (MA), deixando um saldo de 27 mortos.
Jornal do Brasil, 02.06.1970
Folha de S.Paulo, 03.06.1970
22.06.1970
Particular
Cessna 170B
Prefixo: PT-AUF
Acidente em Anaí (RO). Sem mais informações.
07.06.1970
Particular
Piper PA-18
Prefixo: PT-AXG
Acidente em Santa Fé de Minas (MG). Sem mais informações.
14.05.1970
VASP - Viação Aérea São Paulo
Boeing 737-2A1
Prefixo: PP-SMC
O mesmo avião e um novo sequestro para Cuba
O Boeing 737 prefixo PP-SMC decolou de São Paulo às
7h53min, com 42 passageiros e sete tripulantes, para cumprir
a rota Rio-Brasília-Manaus, onde deveria chegar às 13h40min.
Porém, por volta das 13 horas, quando o avião estava a cerca
de 45 minutos de voo de Manaus (AM), na região de
Jacareacanga, o sequestrador penetrou na cabine de comando
e, de revólver em punho e com um frasco de nitroglicerina,
determinou ao comandante que mudasse a rota do avião para
Havana.
Como o PP-SMC havia sido sequestrado algumas semanas antes,
assim que o terrorista invadiu a cabina, o radionavegador
teria dito: "Meu Deus, vai começar tudo de novo?"
Segundo o comandante, o sequestrador ameaçou os tripulantes
com um revólver, enquanto que, com a outra mão, apertava um
frasco de nitroglicerina que trazia amarrado ao pescoço,
dizendo que o explodiria se houvesse resistência.
O comandante atendeu a exigência, mudando o plano de voo.
Imediatamente comunicou à agência da Vasp em Manaus que o
sequestrador concordava com o desembarque dos passageiros em
Georgetown, capital da Guiana, seguindo apenas a tripulação
para Havana.
O avião foi desviado para Cuba, mas o sequestrador permitiu
que os passageiros desembarcassem em Georgetown, na Guiana.
Entretanto, o sequestrador estabeleceu uma condição: os
passageiros só desembarcariam em Georgetown depois que o
aparelho estivesse reabastecido e em condições de decolar
para Havana.
A condição foi aceita. O Boeing chegou a Georgetown às
14h48min (hora Manaus), onde foi reabastecido.
Além dos passageiros, desembarcaram dois comissários –
Falcão e Osmar – e as aeromoças.
Quando na Guiana, o comandante da aeronave enviou um
telegrama para a Vasp informando que foram desembarcados 40
passageiros e uma criança de colo.
O avião decolou de Georgetown por volta das 16h50min, com
destino a Havana, tendo como escala a cidade de Curaçao,
aonde chegou às 18h45min. Durante a viagem de Georgetown
para Curaçao, o sequestrador identificou-se como Clovis
Michels. Segundo a descrição do comandante, ele era um tipo
falante, de boa educação, bem vestido, alto, magro e
aparentando ter 25 anos. Estava armado com dois revólveres e
dois vidros de nitroglicerina.
Clovis Michels informou ter embarcado um dia antes (dia 13)
em Porto Alegre, pernoitando em São Paulo, de onde saiu para
Manaus.
Todos os passageiros do avião sequestrado chegaram no dia 15
à noite em Manaus, num outro avião da Vasp que os foi buscar
em Georgetown, capital da Guiana.
A tripulação do avião sequestrado era a seguinte: José
Guilherme Saez (comandante); Nelson Hagel (primeiro-oficial);
Luis Antônio Falcão Soares, Osmar da Silva e Ires Mantosi
(comissários); Eliza Pinheiro e Lucia Lima Lopes
(comissárias).
O Boeing 737 prefixo PP-SMC só foi liberado pela ditadura
cubana no dia 21 de maio, decolando do Aeroporto José Marti,
em Havana às 11h06min, realizando escala em Kingston, na
Jamaica e em Curaçao, chegando a Belém do Pará, às 22h10min
(hora local). Na manhã do dia 22, às 11h45min, o avião
aterrissou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro,
trazendo de volta sua tripulação.
Na hora em que o PP-SMC saia de Cuba, anunciava-se o desvio
de mais um avião, desta vez da Avianca, empresa colombiana
que detinha na época o recorde de aeronaves seqüestradas.
A Vasp teve o maior prejuízo que uma empresa aérea já acusou
com o seqüestro de um avião: a extraordinária demora na
liberação de seu Boeing 737, onerou a companhia em mais de
Cr$ 1 milhão e 354 mil, devido às 200 horas em que o
aparelho esteve fora de voo.
O terrorista, filho de Lauro Michels, um ex-prefeito de
Diadema (SP), não era ligado a nenhuma organização
clandestina brasileira, exceto a UNE, aliou-se alguns anos
após o sequestro, a Frente Sandinista de Libertação
Nacional, onde arrumou trabalho como assessor do Ministério
da Defesa da Nicarágua.
Exatamente esse mesmo Boeing da Vasp havia sido desviado
para Cuba em 25 de abril desse mesmo ano.
Folha de S.Paulo, 15.05.1970
Folha de S.Paulo, 23.05.1970
Clóvis Michels, o sequestrador - Revista
Veja, Edição 647, 28.01.19
81
25.04.1970
VASP - Viação Aérea São Paulo
Boeing 737-2A1
Prefixo: PP-SMC
O primeiro avião da Vasp sequestrado para Cuba
O Boeing 737 da Vasp de prefixo PP-SMC, com sete tripulantes
e 38 passageiros, decolou às 10h39min do Aeroporto do
Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Manaus, no
Amazonas.
Após chegar a sua escala em Brasília ao meio-dia, a aeronave
decolou às 12h39min com destino a Manaus.
Nesse trajeto, às 14h10min, a tripulação da aeronave
comunicava via rádio a torre do aeroporto que o aparelho
estava sendo desviado para Cuba.
Os sequestradores concordaram em deixar os passageiros em Georgetown, na Guiana, depois de convencidos pelo comandante.
Sétimo avião brasileiro a ser sequestrado para Cuba, o
Boeing procedia de São Paulo e, após escalas no Rio e em
Brasília, deveria chegar a Manaus às 17h45min.
Às 19 horas a Vasp informou que o avião havia pousado em
Georgetown e que depois faria uma escala em Curaçau para
reabastecimento.
O Comandante da aeronave, João Jerônimo Fontoura das Neves,
informou a Vasp que o sequestrador permanecia na cabina do
avião armado de uma pistola e aparentava ter 50 anos.
Além da pistola, o sequestrador, que entrou no avião
disfarçado de médico e com a arma escondida dentro do gesso
que cobria um de seus braços, estava armado com um vidro de
quelênio, uma substância inflamável.
O primeiro avião sequestrado da Vasp a seguir para Havana,
tinha como tripulantes, além do piloto João das Neves, o 1º
Oficial Adel Amaral Nóbrega, os comissários Gustavo Kipe,
Nestor Nitch Cunha e Wilson Barbosa Bonfim e as comissárias
Nair Berghelo e Cecília de Oliveira.
No dia 28, três dias após o sequestro, o avião retornou de
Cuba trazendo de volta os passageiros.
Dos sete avião brasileiros sequestrados para Cuba até essa
data, três eram da Cruzeiro do Sul, três da Varig e este
agora da Vasp. O primeiro a ser desviado foi o Caravelle
PP-PDX, da Cruzeiro, a 8 de outubro de 1969, e o último um
Boeing da Varig, a 12 de março de 1970.
Jornal do Brasil, 27.04.1970
Folha de S.Paulo, 27.04.1970
Jornal do Brasil, 28.04.1970
Folha de S.Paulo, 29.04.1970
14.03.1970
Paraense Transportes Aéreos
Fairchild
FH-227B
Prefixo: PP-BUF
Partindo de Recife, em Pernambuco, com cinco tripulantes e
35 passageiros a bordo, o Fairchild FH-227B prefixo PP-BUF,
preparava-se para finalizar o voo 903 da Paraense
Transportes Aéreos no Aeroporto Val-de-Cans, em Belém, no
Pará, após ter realizado escalas em Fortaleza, Parnaíba e
São Luís.
A aeronave prefixo PP-BUF fazia parte de um lote de cinco
aeronaves encomendadas pela Paraense Transportes Aéreos.
Fabricada em 1967 pela Fairchild, a aeronave receberia o
número de construção 556 e seria entregue no mesmo ano à
Paraense, onde receberia o prefixo PP-BUF. As aeronaves
FH-227 seriam batizadas de Hirondelle (andorinha em francês)
pela empresa do Pará.
Por volta das 5h00 da manhã, durante a manobra de aproximação para efetuar o pouso na
pista 06 do Aeroporto Internacional de Belém, o piloto não
conseguiu visualizar a pista.
Às 17h30 min, voando abaixo do teto de segurança por conta
da baixa visibilidade e da perda de noção de profundidade,
acabou tocando a asa direita do PP-BUF nas águas da Baía do
Guajará, perdendo o controle e mergulhando na baía pouco
tempo depois, cerca de 800 metros da cabeceira da pista de
pouso.
O
acidente deixou o trágico saldo de 38 mortos, sendo quatro
tripulantes e 34 passageiros. Apenas duas pessoas
sobreviveram.
Jornal do Brasil, 16.03.1970
Entre os mortos estavam os humoristas Luiz Jacinto Silva
(conhecido pelo personagem Coronel Ludugero), Irandir Costa
e toda a equipe de produção que havia embarcado em São Luiz
do Maranhão para desembarcar em Belém onde fariam uma
apresentação. Apenas 3 pessoas sobreviveram à queda, sendo
que 1 morreria algum tempo depois no hospital.
O humorista Coronel, retratava com bom humor a figura
lendária dos coronéis, muitos dos quais pertenciam à Guarda
Nacional e gozavam de grande prestígio junto a população.
Contador de histórias fantásticas, era casado com dona
Filomena. Bom aboiador, bom cantador de viola e poeta.
Mantinha um secretário (Otrope) que o orientava nos negócios
e nas questões políticas. Ludugero se sentia feliz em contar
histórias, dando expansão ao seu gênio brincalhão, quando
não estava em crises de impaciência e nervosismo.
A precariedade das operações da Paraense Transportes Aéreos
(PTA) ficou fortemente evidenciada após esse acidente.
Durante os anos 1960, a empresa receberia da sociedade
paraense a alcunha de 'PTA Pobre também avua', por conta das
baixas tarifas e da precariedade de suas operações
(constatada após 13 acidentes ocorridos num intervalo de 12
anos).
Após o acidente, a empresa ficou com apenas um Hirondelle,
enquanto que outros três estavam em terra por falta de peças
e uma aeronave se encontrava em revisão nos Estados Unidos.
Por conta da falta de meios para cumprir sua concessão, além
da precariedade de suas operações, a empresa teve sua
licença de voo cassada pelo Ministério da Aeronáutica,
encerrando suas atividades logo em seguida.
Com informações de Wikipédia, ASN, vejodoalto e Belém
Antiga
12.03.1970
Varig
Boeing 707-345C
Prefixo: PP-VJX
Terceiro sequestro do "Expresso Cubano" (este
fora do Brasil)
Caso único na aviação comercial mundial, o Boeing
707-345C, prefixo PP-VJX, da Varig, foi sequestrado nada
menos do que em três oportunidades diferentes - todas para
Cuba, num intervalo de menos de seis meses! Esses eventos de
pirataria aérea valeram ao avião o apelido um tanto
sarcástico, por parte dos tripulantes da empresa, de
“Expresso Cubano”.
Em 12 de março de 1970, o PP-VJX realizava o voo RG862 de
Santiago do Chile para Nova Iorque com escalas em Buenos
Aires e Rio de Janeiro.
Alguns minutos após decolar de Santiago para a capital
argentina, quando na vertical da cidade de Mendoza,
localizada no sopé da Cordilheira dos Andes, o comandante
Floriano Bortolo Scalabrim – então piloto chefe da Varig –
foi surpreendido pela informação vinda de um comissário, de
que um homem havia feito uma aeromoça (Ana Baraldi) refém,
apontando-lhe uma arma para seu pescoço e ordenando o desvio
do avião para Cuba.
Como o combustível não fosse suficiente para o trajeto,
Scalabrim solicitou retorno a Santiago, onde o avião foi
reabastecido, decolando novamente às 20h30 (hora de
Brasília), agora para Havana.
A bordo do ‘VJX encontravam-se 28 passageiros e 13
tripulantes. Além do comandante Scalabrim, compunham a
tripulação Válter Fonseca, 1º oficial; Valmir de Castro Sá,
2º oficial; Gustavo João dos Santos, F/E; Jairo Morais
Pohlmann, F/E e, como comissários, Carlos Alberto, Brian,
Tietzmann, Resende, Dos Passos, Wellington Silva, Joice
Galagham e Ana Baraldi.
O ‘VJX pousou em Havana às 4h30 (hora de Brasília) do dia
13, tendo seus ocupantes mais uma vez sido alojados no Hotel
Riviera que já se notabilizara por receber passageiros e
tripulantes sequestrados.
Dessa vez, no entanto, a estada do ‘VJX na ilha de Fidel
Castro foi mais demorada do que de costume e a aeronave só
foi liberada pelas autoridades cubanas para retornar ao
Brasil no dia 15, tendo decolado do Aeroporto José Marti às
19h30 (hora de Brasília), pousando em Caracas às 23h30 (hora
de Brasília). Quarenta minutos depois, o 707 partia para o
Galeão, onde aterrissou às 5h55 da manhã do dia 16 de março.
Na mesma noite o ‘VJX assumiu o RG800 para Miami, com escala
em Belém do Pará, continuando a cumprir, com hombridade, a
missão de transportar cargas e passageiros para os mais
diversos recantos do globo servidos pela Varig.
Sem sofrer mais nenhum sequestro, o ‘VJX operou para a
empresa gaúcha até novembro de 1986, quando foi vendido para
a FAB e transformado em versão KC-137. A seguir, operou como
FAB 2402 em missões de transporte e reabastecimento em voo
até junho de 2013 quando foi desativado.
Fonte: Marcelo Magalhães (AeroFórum)
Jornal do Brasil, 13.03.1970
Jornal do Brasil, 17.03.1970
Folha de S.Paulo, 17.03.1970
C
harge de
Pedro Chaves (Site
Cidadão Chaves)
06.03.1970
Particular
Let Aero 45S
Prefixo: PT-BFF
Acidente sem mais informações.
05.02.1970
VARIG
Lockheed L-188A Electra
Prefixo: PP-VJP
Após um voo de treinamento técnicos dos tripulantes, ao
aterrissar no Aeroporto de Porto Alegre, no Rio Grande do
Sul, o Electra PP-VJP realizou um pouso duro, perdendo o
trem de pouso principal direito e causando danos estruturais
irreversíveis à aeronave. Sem vítimas.
Foi o único acidente de Electra registrado no Brasil.
Desmontado em Porto Alegre em 1980, o Electra foi usado como
fonte de peças de reposição.
29.01.1970
VOTEC
Hughes 269B
Prefixo: PT-HCC
O helicóptero que serve habitualmente ao Governador do Rio
de Janeiro, Geremias de Mattos Fontes, sofreu uma pane, ao
decolar do Palácio Itaboraí, em Petropólis, caindo ao solo,
sem provocar, no entanto, maiores consequências.
Além do Governador e do piloto Patrick, de nacionalidade
francesa, viajava também o chefe do gabinete militar, major
Manuel Elisio dos Santos Filho.
Os trés sofreram apenas arranhões pelas mãos. A pane ocorreu
a seis metros de altura. Descontrolado, o aparelho bateu com
o trem de aterrissagem nos fios de iluminação do Palácio e
se projetou sobre uma árvore, amortecendo a queda.
O helicóptero decolava de uma plataforma especial construida
no Palácio Itaboraí, meio inclinado. O piloto, ao perceber a
pane, tentou acertar o aparelho para um voo na horizontal. A
manobra provocou a perda de altura e o choque do trem de
aterrissagem com os fios acabando por desequilibrá-lo.
O choque com a árvore, segundo o major Manuel Elisio dos
Santos Filho, é que evitou uma precipitação direta de
encontro ao solo. Por questão de centimetros, o helicóptero
não caiu sobre o carro oficial n.º 2, um Galaxie que serve
ao Governador, que teve a sua antena de rádio arrancada pela
hélice.
O Sr. Geremias Fontes e o chefe de seu gabinete militar
machucaram as mãos para, depois da queda, abrirem
rapidamente as portas do aparelho, com pontapés. É que
temiam uma explosão, em seguida ao choque.
O capitão Humberto de Araújo Fonseca, um dos
ajudantes-de-ordens do Governador, assistiu a toda a cena.
Foi quem ajudou o Sr. Geremias Fontes, o chefe do gabinete
militar e o piloto a abandonarem o aparelho. O helicóptero
teve o seu trem de aterrissagem e a hélice parcialmente
destruidos. O motor não foi afetado pelo choque, o que
evitou a explosão.
01.01.1970
Cruzeiro do Sul
Sud-Aviation SE-210 Caravelle VIR
Prefixo: PP-PDZ
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SOBRE O SEQUESTRO DESTE AVIÃO
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Fontes:
Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Correio da
Manhã, ASN, Wikipédia
e FAB.