1929
30.10.1929
Aviação Militar
Breguet XIX
Prefixo:
***
Acidente em
Barra de São João, no município de Casimiro de Abreu, RJ. O
Capitão Octavio Alves do Valle morreu durante um voo de
instrução entre o Campo dos Afonsos e a cidade de Campos. O
Tenente Antonio Alberto Barcellos sobreviveu.
26.09.1929
Particular
Fokker Super
Universal
Prefixo:
R-128
Antiga aeronave da Pan Am, prefixo NC9786,
vendida para James D. Summers, da Argentina, e registrada
como R-128, em 17.08.29, acidentou-se, caindo no mar,
afundado e ficando totalmente destruída. O local do acidente
dentro do Brasil é desconhecido.
01.08.1929
Marinha do
Brasil
Hidroavião
Curtiss F5L
Prefixo:
316
O hidroavião
caiu no mar da Baia da Guanabara durante voo de treinamento
no Rio de Janeiro, RJ. A tripulação realizava uma prova de
lançamento de bombas, a serviço da Diretoria de Armamento da
Marinha. Um dos quatro ocupantes morreu no acidente, era o
Capitão-Tenente Camilo de Andrade Netto, da Aviação Naval.
192
8
04.12.1928
Syndicato Condor
Junkers G24
Prefixo:
P-BABA / PP-CAB
Uma das asas
do Junkers G24, o Syndicato Condor 'Ypiranga', colidiu com as águas da Baía da Guanabara
levando o avião a cair. Seus seis ocupantes morreram.
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03.12.1928
Syndicato Condor
Dornier Do J Wal "Santos Dumont"
Prefixo: P-BACA
Santos Dumont retorna ao Brasil chegando no
Rio de Janeiro a bordo do navio “Cap Arcona”. Um hidroavião,
com o nome de Santos Dumont, que ia fazer a recepção,
sobrevoando o navio onde estava, sofreu um acidente, quando entrou em pane ao
fazer curva brusca para evitar colisão com o avião Dornier
Wal Do J, P-BAIA, o Syndicato Condor 'Guanabara'. As 14
pessoas a bordo morreram.
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01.11.1928
Aviação Militar
Moraine Saulnier 137
Prefixo:
?
O Primeiro
Tenente Roberto Drummond, da Aviação Militar, sofreu um
acidente que o matou na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro,
em 1 de Novembro de 1928, num avião Moraine Saunier 137,
quando realizava um voo de treinamento; o sobrevivente deste
acidente foi o Tenente Marcio Souza e Mello.
09.05.1928
Syndicato Condor
Junkers W-33
Prefixo:
P-BAEA
Acidente em
Florianópolis, SC. Os seis ocupantes sobreviveram.
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07.05.1928
Aeropostale
Latécoère 26-2.R
Prefixo: F-AIMQ
Um avião
modelo Lacoere 26 acidentou-se em Florianópolis, Santa
Catarina, matando seus dois ocupantes.
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03.03.1928
Particular
Modelo:
?
Prefixo: ?
Acidente
trágico no Rio de Janeiro, RJ: 10 mortos.
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28.02.1928
Aviação Francesa
Modelo:
Monoplano (modelo desconhecido)
Prefixo: ?
Ao iniciar a decolagem
no campo da companhia francesa Latécoère, no campo do
Campeche, em Florianópolis, o monoplano da referida cia
sofreu um pequeno acidente quando os dois pneus estouraram
(primeiro o da roda esquerda e depois o da roda direita)
impossibilitando o avião de seguir viagem. Não houve vítimas
fatais.
Colaboração do pesquisador e escritor Silvio Adriani Cardoso,
autor do livro “O
Último Voo do C-47 2023”
11.02.1928
Syndicato Condor
Dornier Do J Wal
Prefixo:
PP-CAA
O hidroavião "Bartholomeu
de Gusmão" foi destruído por um incêndio durante um acidente
no reabastecimento, na Ponta do Calabouço, no Rio de
Janeiro, RJ.
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1927
22.11.1927
Aeropostale
Latécoère 25
Prefixo:
F-AIFU
Acidente com
avião
em Santos, SP.
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21
.11.1927
Aeropostale
Latécoère 26
Prefixo: ?
Acidente com
avião
em Santos, SP.
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17.10.1927
Aviação Militar
Breguet 14
Prefixo: 1856
Acidente no
Rio de Janeiro, RJ, logo após a decolagem para um voo de
demonstração de salto de paraquedas pelo Tenente Menna
Barreto, num dia de festa no Campo dos Afonsos, em homenagem
aos aviadores franceses Costes e le Brix, que realizavam uma
"volta ao mundo" e, naquele dia, chegavam ao Rio de Janeiro.
Os três ocupantes do avião morreram.
06.04.1927
Governo de Portugal
Dornier Do J CMASA Wal
Prefixo: ***
A tripulação
havia realizado em março o primeiro voo transatlântico de
Portugal para o Brasil com este hidroavião, viajando em nome
do Ministério Português de Aviação.
Depois de
várias turnês pelo Brasil, a tripulação estava agora
voltando para Lisboa via Guiné. Assim que saiu de Belém, No
Pará, em direção ao Oceano, a aeronave, batizada 'Argos',
chocou-se contra uma embarcação e ficou seriamente
danificada. Todos os três ocupantes saíram ilesos.
Os tripulantes
eram: Sarmento de Beires, Jorge de Castilho, Manuel Gouveia.
|
Réplica
da aeronave acidentada |
Fonte e foto: baaa-acro.com
1926
02.12.1926
Aviação Naval (Marinha do Brasil)
Curtiss Oriole
Prefixo:
400
Caiu após dois minutos da decolagem para um voo de teste, no
Rio de Janeiro, RJ.
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07.07.1926
Grands Express Aeriens
Breguet-Latécoère 14
Prefixo:
F-AEHF
Um avião
modelo Breguet 14 acidentou-se no antigo município de
Cintra, hoje Maracanã, no Pará, por razões desconhecidas.
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1925
23.07.
1925
Grands Express Aeriens
Breguet-Latécoère 14
Prefixo:
F-ALLU
Um avião
modelo Breguet 14 acidentou-se na Praia Branca, no município
do Guarujá, SP, durante um pouso de emergência devido a
problemas mecânicos. Os dois tripulantes sobreviveram.
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07.03.1925
Grands Express Aeriens
Breguet-Latécoère 14
Prefixo:
?
Um avião
modelo Breguet 14 acidentou-se em Recife (PE).
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05.02.1925
Grands Express Aeriens
Breguet-Latécoère 14
Prefixo: ?
Um avião
modelo Breguet 14 acidentou-se em Salvador, na Bahia.
Caiu por razões desconhecidas. Piloto escapou
com ferimentos leves.
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1924
24/04/1924
Aviação Militar
Spad S7-C1
Prefixo: ***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. Morreu o piloto, o Capitão
Rubens de Mello e Souza (foto abaixo) durante voo de
treinamento.
1923
09.08.1923
Aviação
Naval
Hidroavião
Curtiss MF3 Seagull
Prefixo: ***
Acidente na Baia Batista das Neves, em Angra dos Reis, RJ.
Dos três ocupantes, o piloto e o um tripulante sobreviveram.
Outro tripulante, o 2º Sargento Manoel José Mathias, morreu.
28.06
.1923
Expedition South America
Junkers F13
D-213
O piloto Hermann Müller e o mecânico Werner Junkers (21)
morreram na queda da aeronave em Aracati, no Ceará. O
acidente ocorreu na decolagem, quando o Junkers dirigia-se
para Natal (RN). O avião explodiu em chamas. O D-213,
batizado "Birkhahn", foi registrado "D-218", durante a
expedição.
17.03.1923
Expedition South America
Junkers F13
D-217
A aeronave batizada "Flamingo" voava em direção a Macapá,
quando caiu no Rio Oiapoque, em Cabo Orange, no litoral do
Amapá, sob tempo ruim. O piloto, Drewsky, sobreviveu, mas o
mecânico, Thill, morreu afogado.
1922
28/03/1922
Colisão entre dois aviões da Aviação
Militar
Aviação Militar
Nieuport 15 (21E1)
Prefixo: ***
Aviação Militar
Nieuport 15
(21E1)
Prefixo: ***
Acidente no Rio de
Janeiro, RJ. Os pilotos, 1ºs Sargentos Silvio Edésio da
Rocha e Armando Pelicier, da Aviação Militar, morreram
quando seus aviões - do mesmo modelo - chocaram-se no ar, no
Rio de Janeiro, RJ.
1921
22.12.1921
Aviação
Naval
Nieuport 23
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu.
18.02.1921
Aviação
Naval
Hidroavião Aeromarine 43
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu.
1920
29.11.1920
Aviação
Naval
Hidroavião Macchi 9
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu durante voo
de instrução.
29.09.1920
Aviação
Militar
Nieuport 15 (21E1)
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu.
18.08.1920
Aviação
Militar
Hidroavião Macchi 9
Prefixo:
***
Acidente em Araranguá, no litoral de Santa Catarina. Dois
mortos.
23.07.1920
Biplano (?)
Prefixo:
***
Santos Dumont presencia o primeiro acidente no Campo de
Marte
Naquela
época, no atual Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo,
havia acabado de ser inaugurada a Escola de Pilotos da Força
Pública de São Paulo.
Em 23 de
julho de 1920, um avião biplano foi atingido por uma rajada
de vento "precisamente quando você apareceu em solo, voou
uma rajada de vento, superior em velocidade que depois foi
levada. Apresentando que não é possível vencer uma luta que
teve que atravessar com vento ou seu aparelho seria
fatalmente trocado pelos fios da Light".
O choque
arrebentou a fiação elétrica e teve início um incêndio: "o
avião foi violentamente ao solo, como as pessoas que seguem
no Campo de Marte, seguindo o local para prestar socorro aos
aviadores, tendo, porém, uma grande satisfação de verificar
que ambos escaparam milagrosamente do acidente". O acidente
foi testemunhado por Santos Dumont que naquela manhã estava
visitando a escola.
Fonte: Estadão
27.05.1920
Aviação
Militar
Nieuport 15 (21E1)
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu.
11.03.1920
Aviação
Militar
Nieuport 28
Prefixo:
***
Acidente no Rio de Janeiro, RJ. O piloto morreu.
191
9
16.09.191
9
Aviação
Militar Italiana
Ansaldo SVA-5
Prefixo: 12.221
Jornal de 17 de setembro de 1919 (Acervo Biblioteca
Pública do Estado de SC)
Em junho de 1919, o barão Antônio de Marchi, capitão
do Exército Italiano e chefe da Missão Militar Aeronáutica
Italiana na Argentina (enviada à América do Sul para
promover a indústria da aviação italiana) enviou um
telegrama de Buenos Aires para o ministro das Relações
Exteriores do Brasil Azevedo Marques comunicando que um dos
seus oficiais-aviadores, seu compatriota, o tenente-aviador
Antônio Locatelli, realizaria em setembro o raid aéreo da
capital argentina até a então capital do Brasil, Rio de
Janeiro, levando mensagem de cumprimento ao Excelentíssimo
Senhor Presidente da República Epitácio Pessoa, pela
passagem do 97º aniversário da Independência do Brasil.
O tenente-aviador Antônio Locatelli no cockpit de um
Ansaldo durante a Ia Guerra Mundial
(Fonte: Acervo e pesquisa Silvio Adriani Cardoso)
Locatelli, com apenas 21 anos, já era considerado um grande
ás da aviação Italiana tendo entre outros grandes feitos,
participado da Ia Guerra Mundial, quando voou em todas as
frentes, inicialmente em aeronaves de reconhecimento, depois
em aeronaves de caça e bombardeio, perfazendo um total de
523 voos de guerra.
Por sua participação no conflito, ele foi premiado com um
ouro e três medalhas de prata por bravura militar e uma cruz
de cavaleiro da Ordem Militar de Sabóia. Entre seus feitos
mais notáveis estão o reconhecimento solo dos estaleiros
Zeppelin de Friedrichshafen, na Alemanha, de Zagreb e o voo
sobre Viena em 9 de julho de 1918, com sua aeronave
posicionada ao lado da de G. D'Annunzio. As fotos mais
conhecidas deste voo foram tiradas pelo próprio Locatelli.
Em julho de 1919, atraído pela imponente Cordilheira dos
Andes, Locatelli decidiu realizar a travessia aérea da
mesma, um feito nunca realizado. Vale destacar que Locatelli
era um experimentado alpinista por isto não se importou em
realizar a travessia durante o rigoroso inverno.
Com o biplano SVA-5 decolou pela primeira vez no dia 27 de
julho para o Chile, mas apesar de ter atingido mais de 6.000
m de altitude, as condições climáticas o obrigaram a
retornar a Mendoza.
Locatelli cruzou os Andes de
Mendoza a Valparaíso (370 km) sobrevoando os Andes a 6.500
m.
E Valparaíso - Mendoza -
Buenos Aires (El Palomar) num total de 1.500 km
(Fonte: Coleção de Giovanni Giorgetti)
Tentou a façanha três dias depois e desta vez, apesar das
condições climáticas adversas, conseguiu superar a barreira
da montanha, chegando a Valparaíso.
Locatelli Locatelli no Chile em julho de 1919
(Fonte: Coleção de Giovanni Giorgetti)
Em 5 de agosto. Retornou poucos dias depois superando mais
uma vez a Cordilheira dos Andes pousando no aeroporto “El
Palomar”, em Buenos Aires, após um voo de sete horas e meia.
Ambos os voos foram celebrados pela opinião pública
sul-americana e o Locatelli foi nomeado "piloto militar"
argentino.
Antonio Locatelli celebrado no Campo El Palomar em Buenos
Aires (Fonte: El gráfico de Bs As.)
Às 12h 30min de segunda-feira, de 8 de setembro de
1919, o tenente-aviador Antônio Locatelli, trajando
orgulhosamente uniforme militar italiano, a bordo do biplano
Ansaldo SVA-5, com a matrícula de número 12.221 estampada no
lado esquerdo da fuselagem do aeroplano, decolou novamente
do campo de “El Palomar, em Buenos Aires, desta vez com
destino ao Rio de Janeiro.
Locatelli partindo de Buenos Aires, em 1919
(Acervo e pesquisa Silvio Adriani Cardoso)
No entanto, a viagem não transcorreria como
planejado e o Ansaldo SVA-5 precisaria pousar
diversas vezes ao longo de sua trajetória para
reparos mecânicos ou em consequência do mal tempo.
Após oito dias enfrentando problemas mecânicos e
meteorológicos com o biplano, finalmente Locatelli cruzou os
céus de Florianópolis em Santa Catarina, às 12h30min,
terça-feira, do dia 16 de setembro.
Uma grande massa popular concentrava-se nas imediações da
Praça XV de Novembro em Florianópolis, quando o SVA-5 foi
avistado. Ao perceber o povo reunido, o tenente-aviador
Locatelli realizou algumas evoluções sobre o local e foi
delirantemente aplaudido pelo povo.
Às 12h35min o aparelho do aviador Locatelli passou por esta
cidade fazendo duas ligeiras curvas à grande altura. O
aeroplano foi visto por milhares de pessoas, que o esperavam
ansiosas, aglomeradas nas praças e nas ruas da capital. E
após um longo tempo de espera, apareceu à altura de alguns
milhares de metros o interessante aparelho que, fazendo
dificílimas manobras passou sobre a nossa principal praça
tomando o rumo norte. Locatelli, embora não aterrissasse foi
delirantemente aplaudido pelo povo, que vivou
entusiasticamente o grande aviador.
O plano de Locatelli era seguir até Santos, reabastecer,
inspecionar o biplano e seguir até o Rio de Janeiro. Quando
sobrevoava o litoral de Balneário Camboriú, o motor do
Ansaldo começou a apresentar problemas e, imediatamente, o
aviador decide retornar e pousar no Campo da Ressacada
(seria o primeiro pouso de um avião na Ilha de Santa
Catarina) mas isso não aconteceu.
Na altura de Tijucas o motor parou forçando o destemido
piloto a fazer uma aterrissagem forçada, onde o avião
pilonou (parou de 'cabeça para baixo') na localidade
atualmente conhecida atualmente como Copalama.
Aeronave 'capotada' em Tijucas, SC (Reprodução do
site da Amab, acervo Carlos Eduardo Porto)
Apesar de todos os esforços, Locatelli não conseguiu
chegar ao Rio de Janeiro e concluir o tão sonhado
raid, pois seu avião ficou completamente
inutilizado. Esse incidente foi suficiente para
acirrar os ânimos entre aviadores de diversas
nacionalidades, principalmente entre brasileiros e
argentinos.
No ano seguinte, em 1920, grupos de entusiastas da Aviação
no Brasil e da Argentina, apoiados pelas imprensas dos
respectivos países, começaram a encorajar seus aviadores;
quem seria capaz de concluir primeiro o raid aéreo “Rio de
Janeiro-Buenos Aires”, ou “Buenos Aires-Rio de Janeiro”.
O raid finalmente foi completado pelo aviador brasileiro Edu
Chaves (acompanhado de seu mecânico Roberto Thierry) que
conquistou a proeza após percorrer 2.350 kms em 19 horas de
voo atingindo Buenos Aires no dia 27 de dezembro de 1920.
A
revista “A Cigarra” dedicada à vitória do brasileiro
Edu Chaves no reide Rio – Buenos Aires, em Janeiro
de 1921
Em homenagem ao ilustre aviador, o aeroporto de
Paranavaí, no Paraná, recebeu o nome de "Aeroporto
Edu Chaves", assim como uma avenida e um bairro da
cidade de São Paulo, que tem o nome de Parque Edu
Chaves.
Curiosamente, após o acidente, o Ansaldo SVA 12.221 de
Antônio Locateli foi doado para o governo do Estado de Santa
Catarina que por sua vez dou para o Aeroclube Brasileiro que
por sua vez o vendeu para o aviador argentina Eduardo Miguel
Earne que por sua vez completou o raid Rio de Janeiro Buenos
Aires no dia 2 de fevereiro de 1921 às 12h38 quando
aterrissou no campo de “El Palomar” após percorrer 2.400 kms
em 17 horas e 20 minutos.
Apesar de ficar em segundo lugar na tentativa de realizar o
Raid Rio de Janeiro - Buenos Aires, Hearne foi o primeiro
aviador a realizar quase que completamente um duplo raid, ou
seja, Buenos Aires-Río - Rio -Buenos Aires. Esta conquista
rendeu a Hearne o diploma de sócio - honorário do Aeroclube
Brasileiro enquanto seus compatriotas o apelidaram
carinhosamente de “campeão dos ares”.
Para saber mais:
Livro: O último voo do C-47 2023, o desastre aéreo que
abalou o Brasil, do pesquisador e escritor Silvio
Adriani Cardoso.
https://amab-saint-exupery.com/ha-100-anos-florianopolis-avistou-um-aviao-pela-primeira-vez/
Colaboração do pesquisador Silvio Adriani Cardoso
1918
05.09.1918
Aviação Naval
Sopreith Acaeb
Prefixo: ***
O Primeiro Tenente Eugenio da Silva Possolo, da Aviação
Naval, vindo da Escola de Aviação de Easthon, na Inglaterra,
em 5 de Setembro de 1918, num avião Sopreith Acaeb, "monoplast",
realizando um vôo de grupo em volta do mundo sofreu um
acidente próximo da sua chegada ao Rio de Janeiro vindo a
falecer.
1915
0
1.03.1915
Exército Brasileiro
Morane Saulnier
Prefixo: ***
Em Santa Catarina, em Porto União (Região de Contestado), em
1 de Março, o Primeiro Tenente Ricardo Kirk faleceu
realizando uma missão militar com o avião Morane Saulnier,
contra os revoltosos, em exílio ao Exército.
1910
25.12.1910
Levavasseur
Antoinette Monoplane
Particular
Prefixo: ***
Acidentado em São Paulo. O piloto e único ocupante, D.
Piccollo, morreu.
1908
20.05.1908
Balão de 250 m3
Exército Brasileiro
Na Serra do Barata, no Realengo, Estado de Guanabara em 20
de Maio de 1908, morreu o Primeiro Tenente Juventino
Guimarães da Fonseca realizando a primeira demonstração com
um balão de 250 metros cúbicos, adquirido para o Exército
Brasileiro. Foi a primeira vítima da Aeronáutica Brasileira.
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.
Fontes: Planecrashinfo, ASN, BAAA-ACRO e Torre de Controle.
Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva