* Com a colaboração do
pesquisador e escritor Silvio Adriani Cardoso
O Aeroporto Santos Dumont
na decáda de 1940 (Foto via Revista Operacional)
Às segunda-feira, como de costume,
o avião militar Douglas C-47, do 2º Grupo de Transporte (2º GT) da Força
Aérea Brasileira - a serviço do Correio Aéreo Nacional - partia do Rio
de Janeiro com destino a Uruguaiana no Rio Grande do Sul, realizando
escalas programadas em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto
Alegre.
O Douglas C-47, prefixo
FAB 2024, similar ao avião envolvido no acidente
A aeronave Douglas C-47, prefixo
FAB 2023, foi fabricado para a Segunda
Guerra Mundial, para a Força Aérea do Exército dos Estados Unidos da
América. O avião foi vendido para a FAB, e era usado a serviço do
Correio Aéreo Nacional.
No dia 6 de junho de 1949, O
Douglas C-47, prefixo 2023, conduzido pelo comandante, 1o tenente
aviador Carlos Augusto de Freitas Lima, e pelo o copiloto, 1o tenente
aviador Miguel Sampaio, decolou do Rio de Janeiro às 7h14, com destino a
São Paulo. Nesta primeira etapa, estavam a bordo seis tripulantes
e 18 passageiros.
O comandante 1o tenente
aviador Carlos Augusto de Freitas Lima (esq) e o co-piloto 1o tenente
aviador
Miguel Sampaio, em Termas
do Araxá, alguns meses antes do acidente (Foto via Silvio Adriani
Cardoso)
A aeronave
chegou a São Paulo para sua primeira escala às 8h50. Na capital paulista houve o
embarque de mais um passageiro.
Em seguida, a aeronave levantou voo com
destino a Curitiba, a segunda escala, onde embarcou outro passageiro, e
partiu para Florianópolis.
A aeronave aterrissou em seguida no
aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, às 13h30, onde embarcaram mais
dois passageiros. De Florianópolis iria para o aeroporto Salgado Filho,
em Porto Alegre.
O avião levantou voo do Aeroporto
Hercílio Luz, em Florianópolis (FLN/SBFL) às 13h50, levando a bordo 28
pessoas das quais 19 eram militares das três Forças Armadas — Força
Aérea Brasileira, Exército Brasileiro e Marinha do Brasil (um cabo do
Corpo de Fuzileiros Navais). Dos 19 militares a bordo, 5 eram oficiais
(primeiros e segundos-tenentes), 2 eram aspirantes a oficiais do
Exército e 9 eram sargentos. Havia também um taifeiro de 2ª Classe (T2)
e um ex-soldado de segunda classe (S2), ambos do efetivo da FAB. Para
completar, havia nove civis: três homens, quatro mulheres (comenta-se
que Elizabete Fontoura, 19 anos, estava grávida) e duas crianças do sexo
feminino — Lenora de 3 anos, e Maria Regina, de 2 anos, 8
meses e 12 dias.
De acordo com o Boletim
Metereológico da época, as condições eram bem adversas. Mesmo assim, o
avião decolou e seguiu seu destino, como sempre fazia. Às 14h00 o
comandante da aeronave, 1º tenente aviador Carlos Augusto de Freitas
Lima, comunicou à torre de controle que teria de navegar por
instrumentos devido as más condições do tempo. Esse foi o último contato
com os controladores de voo de Florianópolis.
Minutos depois, o avião se chocaria
com o morro Cambirela, ponto culminante da cidade de Palhoça, cidade
litorânea da região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina, e
que, a partir deste evento trágico, passaria para a história do Brasil e
do mundo como o local do maior desastre aéreo do Brasil até então.
O avião era robusto, um símbolo de
sucesso da aviação desde que fora utilizado na Segunda Guerra pelos
americanos e aliados, mas se despedaçou com o choque, arremessando
corpos e pedaços do motor e da fuselagem a centenas de metros de
distância.
Se houvesse chances de alguém
sobreviver, as 25 horas de demora para a chegada do socorro eliminaram
qualquer esperança dos parentes das vítimas de encontrarem algum sinal
de vida no morro gelado e castigado pelos ventos cortantes que vinham do
mar.
(Foto: Acervo do Arquivo
Histórico da Associação Antônio Vieira - Colégio Catarinense)
Testemunhas do acidente no Morro do
Cambirela, em 2020, Arnoldo Leonel, 87 anos, e Ivanilde Botelho, 82,
concederam uma entrevista onde se constatou que possuíam uma história
muito mais profunda com o Cambirela.
Eles lembram do trágico acidente de
1949, com o avião do Correio Aéreo Nacional (CAN), da Força Aérea
Brasileira, que matou 28 pessoas. Seu Arnoldo ajudou na retirada dos
destroços do avião.
Jornal A Manhã,
08.06.1949
Ele conta que, naquele dia, havia
uma chuva miúda, muita cerração, e ninguém enxergava nada quando ouviram
o estrondo do avião batendo na encosta.
"Veio gente aqui pensando que ele
tinha caído no nosso pátio. No outro dia de manhã, aquilo lá estava tudo
estendido feito varal de roupa, e a gente viu que era um avião. Veio
Marinha e aquela turma toda. Meus irmãos foram convocados para ajudar e
eu fui de metido", lembrou, com detalhes.
(Foto: Acervo do Arquivo
Histórico da Associação Antônio Vieira - Colégio Catarinense)
"E disseram: quem quiser alguma
roupa pode pegar. Teve gente que pegou daqui, pegou dali. Eu não peguei
nada. Depois disseram: agora é hora de pegar os defuntos. Aí eu me
mandei! Quando chegou cá embaixo, eles estavam prendendo quem trazia
roupa. Dizem que uns cortaram dedos dos passageiros para tirar os anéis.
Quem comprasse relógio naquela época, com certeza era do avião", revelou
seu Arnoldo, que chegou a ter um pedaço da cauda da aeronave em casa,
mas diz que a peça estava atrapalhando e por isso jogou fora.
Diz a lenda que saqueadores
chegaram antes do socorro ao local. "O fato é que quando alguém aparecia
com uma joia ou um relógio novo naquela região, diziam que era do
resgate, que foi saqueado. Criou-se um folclore, um tabu, e muitas
famílias que têm peças da época evitam falar sobre isso", contou o
professor e museólogo Gelci José Coelho, o Peninha.
Baseado no livro “O
último voo do C-47 2023 - A tragédia do Cambirela 70 anos depois”,
do ex-militar da FAB Silvio Adriani Cardoso, hoje pesquisador, escritor,
Profissional de Educação Física e Condutor de Turismo de Aventura em
Santa Catarina, obtivemos o relato dos acontecimentos que se
sucessederam ao desatre:
"Nas primeiras horas da manhã de
uma terça-feira de inverno fria e chuvosa, centenas de militares do 14º
Batalhão de Caçadores (BC) praticavam a Educação Física no pátio do
quartel, no Estreito, quando muitos deles foram convocados às pressas
para partirem imediatamente para o Cambirela. A notícia era a de que um
avião havia caído naquela montanha, mas não se sabia exatamente onde. Em
poucos minutos, 80 militares, entre praças e oficiais, embarcaram em
veículos militares e partiram rumo à Guarda do Cubatão, munidos apenas
de um cantil com água e as roupas do corpo. Nada mais.
Apesar de serem soldados treinados
para as durezas de um combate, os desafios que lhes aguardavam no alto
do Cambirela marcariam suas vidas para sempre. Na Guarda do Cubatão, aos
poucos, chegavam os efetivos da Base Aérea de Florianópolis, do 5º
Distrito Naval, da Escola de Aprendizes Marinheiros e da Polícia Militar
de Santa Catarina. Coube ao tenente-coronel Paulo Gonçalves Weber Vieira
da Rosa liderá-los. Diversos moradores das redondezas, exímios caçadores
e profundos conhecedores da região, foram “convocados” pelos militares a
guiá-los até o local do acidente.A subida foi árdua, penosa, difícil.
A chuva era torrencial e em alguns
trechos a trilha se parecia mais com uma cachoeira, tal era o volume de
água que corria vertente abaixo. O terreno era escorregadio, íngreme,
perigoso. Alguns soldados, por mais que tentassem subir, acabavam
vencidos pela fadiga muscular ou cardiovascular e retornavam à base do
Cubatão, onde foi montado um pequeno e improvisado centro de
operações.
No caminho, o comandante pediu que fizessem silêncio, pois
podia-se ouvir vozes que se aproximavam no sentido oposto, descendo pela
trilha. Seriam sobreviventes? Não eram!
Tratava-se de moradores da região, que, atraídos pela explosão do avião,
haviam chegado antes dos socorristas e haviam saqueado parte da carga e
pertences dos passageiros. Todos foram detidos e tiveram os pertences
apreendidos. Existem relatos de que essas pessoas não só foram intimadas
pelo comandante a subir novamente para mostrar onde o avião havia caído,
como tiveram que ajudar a recolher os corpos.
No alto, o cenário da tragédia era
desolador. O avião estava reduzido a milhares de pedaços espalhados na
vertente leste do Cambirela. Em uma grande clareira aberta pelo
incêndio, se encontravam diversos corpos, alguns carbonizados, outros
despedaçados; a maioria, irreconhecível. Não havia mais nada a fazer
além de encontrar e devolver os corpos aos entes queridos.
Durante três noites e quatro dias,
soldados das Forças Armadas e auxiliares (Exército, Marinha,
Aeronáutica, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar), além de civis,
revezaram-se incansavelmente nas buscas e recuperação das vítimas do
Cambirela, sob condições climáticas impiedosas, com ventos cortantes,
chuvas incessantes e temperaturas baixíssimas, que resultavam em uma
sensação térmica quase abaixo de zero.
A fome e a sede também eram
constantes. Muitos permaneceram improvisadamente no alcantil, exaustos,
encharcados, cuidando para que os corpos não fossem profanados. Se a
subida era difícil, a descida era ainda mais penosa, pois havia de se
trazer os cadáveres que já se encontravam em adiantado estado de
decomposição.
Nesta empreitada, foram empregados,
nas partes menos íngremes, cavalos, que transportavam padiolas
improvisadas, e carros de boi. Logo, os corpos eram embarcados nos
veículos militares e encaminhados ao quartel do Estreito, onde foi
improvisada uma morgue e uma câmara ardente. Lá, uma equipe do Hospital
Militar de Florianópolis (atual hospital de guarnição) recebia os corpos
que eram necropsiados.
A tragédia do Cambirela marcou
profundamente a vida de muitos homens. Vencer as abruptas encostas sob
chuvas torrenciais em um ambiente vertical, cheio de perigos, não era
nada comparado ao sacrifício de procurar pelos corpos no meio da densa
floresta, infestada de grotões, terreno encharcado, escorregadio,
traiçoeiro e repleto de plantas espinhosas e tóxicas.
Para agravar ainda mais a situação,
os militares corriam o risco de serem picados por animais peçonhentos
como jararacas e aranhas, além do mosquito transmissor da malária,
doença que foi amplamente combatida nas décadas de 1930 e 40 em diversas
regiões do país.
Esses homens não eram especialistas
em resgate em montanha, não contavam com cães farejadores, equipamentos
especializados ou aparelhos eletrônicos com tecnologia de ponta. Não
contavam sequer com os materiais básicos de proteção, como máscaras
faciais, luvas ou botas de borracha, e nem sempre tinham condições de
realizar a higiene básica.A somatória de todos esses inconvenientes
resultou em diversas baixas.
Vários socorristas foram parar nas
enfermarias do 14º BC ou no Hospital Militar de Florianópolis. Alguns
permaneceram com sequelas psicológicas durante dias, semanas, meses,
anos. Houve casos de pessoas que foram internadas na Colônia Santana.
Muitos desses homens receberam doses da vacina empregada para combater
as febres tifoide, paratifoide “A” e paratifoide “B”, transmitidas
através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas
ou urina que continham a bactéria da Salmonella enterica sorotipo Typhi.
Cadáveres eliminam fezes que podem contaminar rios e outras fontes de
água com doenças que causam diarreia.
Se considerarmos que aqueles
homens, durante quatro dias, manipularam corpos em adiantado estado de
decomposição em meio a chuvas constantes, e que, sedentos, bebiam
constantemente a água nos córregos ao longo das vertentes enquanto
transportavam os corpos, não é difícil imaginar quantos se
contaminaram."
Ouça abaixo a entrevista Silvio
Adriano Cardoso à rádio CBN Floripa em 6.6.19, onde o autor faz um
impressionante e detalhado relato sobre o acidente no Morro do
Cambirela:
As equipes de resgate levaram 25
horas para chegar até o local do acidente. A montanha tem 1051 metros de
altitude (o acidente ocorreu a 800 metros SNM), no município de Palhoça,
e é de difícil acesso até os dias de hoje. As equipes de busca levaram
QUATRO dias para resgatar todos os corpos das 28 vítimas da tragédia.
Na operação de resgate foram
empregados:
Aeronaves
Três Fairchield PT-19 do DBAF.
Dois C-47 do 2º Grupo de
Transportes do Rio de Janeiro.
Um helicóptero modelo Bell 47D,
prefixo PP-H5, do governo do Paraná (o primeiro helicóptero certificado
para uso civil, em 8 de março de 1946).
Aviões da Aviação comercial (Cias.
aéreas Varig, Panair, TAL e Cruzeiro do Sul), que também participaram
das buscas por vestígios do C-47 2023 na rota Florianópolis-Porto
Alegre. Não foi possível encontrar documentos que possam comprovar se os
aviões (civis) do Aeroclube de Santa Catarina auxiliaram nas buscas.
Veículos
Dezenas de veículos militares e
civis foram empregados na missão, entre caminhões, jipes, ambulâncias,
ônibus, carro-cozinha, entre outros veículos de apoio do 14 BC, do HMF,
do DBAFL, do 5º DN e da EAMSC, auxiliando nos transportes logísticos
(alimentação, equipamentos, suprimentos) de cargas e pertences pessoais
dos tripulantes e passageiros que foram recuperados, além do transporte
de militares, voluntários etc. Os veículos de instituições civis como as
ambulâncias do Sesc e do Senai também foram empregados.
Números diversos
Vinte e cinco horas decorreram
desde o momento do acidente, às 14h do dia 6, até a chegada das
primeiras equipes de socorro na Pedra da Bandeira, às 15h do dia 7.
Setenta e duas horas decorreram
entre o início do resgate, às 15h do dia 7, e o fim dele, às 14h 30min
do dia 10.
Noventa e seis horas decorreram do
momento do acidente, às 14 h do dia 6, até a chegada do último corpo ao
Quartel do 14 BC, às 14h do dia 10.
Cento e quinze horas decorreram
desde o acidente, às 14h do dia 6, até o sepultamento do último corpo,
às 9h do dia 10, no Cemitério do Itacorubi. Maurício Cysneiro foi o
último a ser identificado.
Vários soldados que participaram
dos trabalhos de socorro foram hospitalizados em virtude de ferimentos
sofridos durante a perigosa escalada, como publicou o Diário de S. Luiz,
de São Luís do Maranhão, de 12/06. Existem também, com relação a
sequelas sofridas pelos socorristas, relatos de familiares de militares
de que alguns dos seus precisaram de tratamento psicológico ou
psiquiátrico.
O último corpo, o de Haroldo
Oliveira de Almeida, 3º sargento-radiotelegrafista da FAB, exigiu nada
menos que 32 homens, em sistema de revezamento, para descer os 800
metros do Cambirela.
Os últimos quatro corpos
permaneceram cinco dias no alto do Cambirela. Estima-se que ao longo dos
quatro dias de duração da gigantesca força-tarefa, 625 homens (entre
militares e civis) trabalharam diretamente nas buscas e no resgate dos
corpos (em sistema de revezamento) no Cambirela, entre os dias 7 e 10 de
junho de 1949, sem contar as outras frentes de trabalho (transporte de
suprimentos, alimentação, logística, apoio, enfermaria, administrativo,
guarda, cerimonial de honras militares, entre outras funções não
menos importantes).
O livro “O último voo
do C-47 2023, o desastre aéreo que abalou o Brasil”
Após seis anos (2016-2022) de
incansáveis pesquisas e produção textual já se encontram disponíveis
(desde janeiro de 2023) as versões impressa e digital (e-book) do livro:
“O último voo do C-47 2023, o desastre aéreo que abalou o Brasil”, de
autoria de Silvio Adriani Cardoso, ex- militar da Força Aérea
Brasileira, montanhista, profissional de Educação Física e Bacharel em
Gestão do Lazer e Eventos.
O livro apresenta conteúdos
inéditos tais como o resgate das histórias dos primórdios da Aviação em
Santa Catarina, além da história do Douglas C-47 - desde a sua
fabricação, em Oklahoma City, Estados Unidos (USAAF 45-1095), passando
pelo seu emprego na Força Aérea Brasileira (FAB 2023), até o fim trágico
no Morro do Cambirela, no município de Palhoça, Grande Florianópolis. O
livro também resgata parte da história dos ocupantes do C-47 2023
(tripulantes e passageiros) e detalhes sobre as buscas e o resgate no
alto da Escarpa da Bandeira, (alto do Morro do Cambirela).
Trata-se de um imenso projeto, que
contou com o valioso apoio de pessoas e instituições que contribuíram
significativamente para a obra, entre elas familiares dos tripulantes e
dos passageiros do C-47 2023, familiares dos militares que participaram
das buscas e do resgate, além de ex-oficiais - aviadores e tripulantes
da FAB, investigadores de acidentes aéreos, entre outras; de documentos
oficiais e extraoficiais que também forneceram informações importantes
que deram o embasamento necessário para a construção da obra.
O livro conta com aproximadamente
425 páginas e com 53 ilustrações entre fotos coloridas, em preto e
branco e ilustrações à nanquim do artista plástico Plínio Verani. Conta
também com gráficos, tabelas e documentos históricos, além de conteúdo
inédito na literatura Catarinense.
As versões impressa e digital
(e-book) do livro “O último voo do C-47 2023, o desastre aéreo que
abalou o Brasil” já estão disponíveis nas grandes plataformas na
internet; Editora Appris, Amazon, Appris, Google Play, Apple Books,
Livrarias Cultura, entre outras nos EUA, Alemanha, México, Espanha,
Inglaterra, Suíça e França além de centenas de livrarias físicas
espalhadas por todo o Brasil. Possui as seguintes dimensões; altura: 23
cm, largura: 16 cm, profundidade: 2,4 cm. (livro impresso) |
978-65-250-3905-3 (e-book).
Alunos do Colégio
Catarinense posam sobre destroços, cinco meses depois do acidente, no
dia 01 de novembro de 1949 (Foto: Acervo do Arquivo Histórico da
Associação Antônio Vieira - Colégio Catarinense)
A cobertura da imprensa
na época
Jornal Última Hora,
08.06.1949
Jornal Correio da Manhã,
08.06.1949
Jornal A Noite,
08.06.1949
Revista O Cruzeiro
O Morro do Cambirela e
um de seus picos
O Morro do Cambirela, em
Palhoça, Santa Catarina (Foto: Wikimedia)
Pedra da Bandeira, no
Morro do Cambiela, local onde a aeronave colidiu com sua asa direita
(Foto: Leo Munhoz/ND)