. .
??.??.1968
VASP - Viação Aérea São Paulo
Curtiss TC-46A
Prefixo: PP-NME
Acidente no Aeroporto Santos Dumont, RJ. Sem mais
informações.
26.12.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Douglas C-47B-1-DK (DC-3)
Prefixo: FAB 2013
Acidente com avião da FAB na Praia Ponta Grossa, na cidade
do Rio de Janeiro, RJ.
06.11.1968
VASP - Viação Aérea São Paulo
Douglas C-54A-15-DC (DC-4)
Prefixo: PP-LEW
O
DC-4 da Vasp batizado “Maranhão” se acidentou ao realizar um
pouso de ‘barriga’ no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de
Janeiro, por falha da tripulação que se esqueceu de baixar o
trem de pouso. Sem relato de vítimas.
.
20.10.1968
Cruzeiro do Sul
Douglas C-47A-25-DK (DC-3)
Prefixo: PP-SAD
Logo após decolar do Aeroporto de Feijó, no Acre, o DC-3 da
Cruzeiro do Sul, apresentou uma falha no motor. O piloto
tentou retornar ao aeroporto, mas o avião caiu, matando as
19 pessoas a bordo.
17.10.1968
Cruzeiro do Sul
Canadian Vickers PBV-1A Canso A
(PBY-5A)
Prefixo: PP-PCW
O final da
tarde de 17 de outubro de 1968 foi de angústias na capital
amazonense devido aos “insistentes rumores” do
desaparecimento de um avião da Cruzeiro do Sul que deveria
ter chegado em Manaus às 16:30 horas.
O Catalina,
PP-PCW, saíra de Manaus às 8:30 horas para fazer o circuito
entre Coari, Canutama e Lábrea, todas localizadas no
interior do Amazonas. O que se sabia era que a sede da
empresa em Manaus fora informada, através do rádio de bordo,
que o avião chegara em Lábrea e que às 13:30 horas decolara
com destino a Canutama, distante a pouco mais de 90
quilômetros.
Jornal do
Comércio, 18.10.1968
Algum tempo
depois a estação de rádio de Manaus perdeu o contato com o
avião, fabricado em 1944, e o drama começou a se delinear.
Como não havia nenhuma maneira de estabelecer um contato com
Canutama que contava apenas com uma estação de rádio, mas
que infelizmente encontrava-se inoperante, restou a Cruzeiro
do Sul tentar contatar com uma estação de rádio em Coari
afim de saber do paradeiro do PCW.
Esta
respondeu que nada sabia. O gerente da empresa aérea
presumiu que ocorrera algum problema com o rádio que teria
levado o comandante a permanecer em Canutama, não se
arriscando a prosseguir o voo. A única alternativa que lhe
restava era enviar, no dia seguinte, outro Catalina (PP-PEB)
– o único, então, em operação pela Cruzeiro - para Canutama
para saber o que havia acontecido.
O que
PP-PEB tinha a dizer não era bom: o PCW tentara pousar
defronte a Canutama às 14:05 horas, enquanto “desabava um
forte temporal... com fortes ventos, o que tornava o rio
bravio e perigoso”.
Uma versão
diz que ele chegou a tocar na água uma primeira vez, mas na
segunda mergulhou o nariz nas águas turvas do rio Purus e
partiu-se ao meio; outra afirma que durante o pouso “avião
pendeu para um dos lados” e ficou flutuando por cerca de
quinze minutos, mas através de nota oficial a Cruzeiro do
Sul atribuiu o acidente a uma colisão com um tronco de
árvore submerso.
Das catorze
pessoas a bordo, dez sobreviveram, inclusive os cinco
tripulantes, graças a ajuda de embarcações que se dirigiram
para junto do avião sinistrado, chegando mesmo a tentar, sem
sucesso, rebocá-lo - ou parte dele - para a margem.
Curiosamente o PP-PEB que saiu em socorro ao PCW,
posteriormente tornou-se o FAB 6552, o único adquirido da
Cruzeiro que entrou em operação, foi desativado em 1982 e
encontra-se em exposição na Base Aérea de Belém.
Jornal do
Comércio, 18.10.1968
Jornal do
Brasil, 19.10.1968
Jornal do
Comércio, 22.10.1968
Jornal do
Comércio, 23.10.1968
Com a colaboração e texto de Arkbal Villar Camara de Sá Peixoto
17.10.1968
Embraer
Embraer EMB-100 Bandeirante
(Protótipo)
Prefixo: ***
Na
madrugada de 17 de outubro de 1968, os motores do
Bandeirante giraram pela primeira vez. Numa apresentação do
protótipo, em Campo Grande (MS), o coronel Ozires Silva,
criador da Embraer, ao aterrizar, esqueceu de baixar o trem
de pouso. A aeronave ficou estatelada na pista. Ao regressar
a São José dos Campos, Ozires - ainda frustrado com a falha
- soube que Costa e Silva assinara o decreto determinando a
criação da Embraer.
O projeto
da aeronave coube a uma equipe do Centro Técnico
Aeroespacial, liderada inicialmente pelo projetista francês
Max Holste, com a supervisão do engenheiro aeronáutico
Ozires Silva. O projeto, que foi chamado de IPD-6504, teve
início em 1965 e se desenvolveu durante três anos, até o
primeiro voo oficial, em 22 de outubro de 1968.
Protótipo nº 1, de três
produzidos, cuja denominação era EMB-100 ou FAB YC-95
Com informações do
leitor Carlos Camacho, da Wikipédia e do site Folha de
S.Paulo (08.11.98)
15.09.1968
VASP - Viação Aérea São Paulo
Vickers 827 Viscount
Prefixo: PP-SRE
O Visconde decolou do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo,
com dois tripulantes, para um voo de treinamento envolvendo
aterrissagens “touch-and-go” simulando condições de
emergência utilizando dois ou três motores.
Durante uma das subidas, às 21h20min, ocorreu uma pane num
dos
motores que começou a pegar fogo. O avião caiu sobre o
bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo.
Morreram o piloto, comandante Neutel Seiffert de Santa Fé,
veterano com 11.500 horas de voo, e seu copiloto, o
comandante Alberto Bougleux Freire, com 11.200 horas de voo.
Folha de S.Paulo, 16.09.1968
15.09.1968
Particular
Beechcraft Bonanza
Prefixo: PP***
O avião, que saiu do município de Cidade Gaúcha, no noroeste
do Paraná, caiu numa localidade a 39 km do município de
Guaraniaçu, no oeste do Paraná.
O aparelho espatifou-se contra o solo matando na hora seus
quatro ocupantes. São eles: Mario Ribeiro Borges, prefeito
de Cidade Gaúcha; Ugo Ribeiro do Carmo, médico; Firmino de
Oliveira, cartorário; e o piloto Arnaldo Krueger.
O único sobrevivente foi o fazendeiro Fridolino Statnhorst,
que foi internado em estado grave, mas veio a falecer alguns
dias depois.
Os ocupantes da aeronave iam avistar-se com o Presidente
Costa e Silva no município de Erexim, no Rio Grande do Sul.
07.09.1968
VARIG
Boeing 707-341C
Prefixo: PP-VJR
Em 07 de setembro de 1968, o PP-VJR foi perdido em um
incêndio no hangar da Varig no Aeroporto do Galeão, durante
trabalhos de manutenção.
Um mecânico, ao trocar as garrafas
de oxigênio resolveu lubrificar as conexões com graxa, que
entrou em combustão espontânea e incendiou a aeronave
inteira.
28.07.1968
Força Aérea dos EUA (USAF)
Douglas C-124C Globemaster II
Prefixo: 51-5178
O avião militar saiu de Paramaribo, capital do Suriname, em
direção ao Aeroporto do Recife, em Pernambuco, levando a
bordo 10 tripulantes.
Em rota, já no estado de Pernambuco, às 20h00min, a aeronave
colidiu contra uma montanha a 1.890 pés de altura,
na localidade de Sítio Sapucaia, município de Umbuzeiro, na
Paraíba, na divisa com o Estado de Pernambuco, a cerca de
130 km de
Recife.
Os dez ocupantes da aeronave morreram no acidente.
J. Eduardo Gomes colaborou com informações sobre este
acidente.
Folha de S.Paulo, 30.07.1968
26.07.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Fokker S.11 (T-21)
Prefixo: FAB 0765
Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.
15.07.1968
VARIG
Curtiss C-46C Commando
Prefixo: PP-VBJ
Em voo para a cidade de Recife, o piloto do C-46 cargueiro da Varig
PP-VBJ acusou posição Gamela e foi autorizado a baixar para
nível 20. Porém, a posição era falsa e a aeronave colidiu,
às 21h30min, contra a Serra dos
Coelhos, na região de Gravatá, em Pernambuco.
Os três
tripulantes morreram no acidente: Comandante Barbieri,
copiloto Behie e rádio-operador Godoy.
27.03.1968
Paraense Transportes Aéreos
Douglas C-47A-1-DL (DC-3)
Prefixo: PP-BTX
Avião da Paraense acidentado. Sem mais informações.
06.03.1968
Aeroclube de Santos
Piper PA-18 "Paulistinha"
Prefixo: PP-GIR
A aeronave Paulistinha pilotada por Luis Carlos Albuquerque
Gusmão, decolou do campo de aviação da Praia Grande, no
litoral de São Paulo, levava a bordo Celio Celino da Rocha,
com destino a Rio Claro, no interior paulista, às 11 horas
do dia 06 de março.
Mais tarde, quando retornavam ao litoral, perceberam um um
estalo em uma das asas. O piloto tentou levar o aparelho
para o lado da praia onde pretendia realizar um pouso de
emergência. Contudo, o vento prejudicou a tentativa e o
avião caiu sobre a mata na Serra do Mar, próximo a Praia
Grande.
Após pernoitarem na mata, os ocupantes do avião desceram a
serra tentando alcançar a localidade de Solemar. No caminho,
encontraram um sítio de bananas onde os lavradores
lhes ofereceram ajuda. Como o piloto estava ferido, Celio
decidiu prosseguir sozinho em busca de auxílio. Mais tarde
chegou ao posto rodoviário de Pedro Táxi onde pediu socorro.
Folha de S.Paulo, 08.03.1968
04.03.1968
Táxi Aéreo Servencin
Aero
Commander 560-F
Prefixo:
PT-DDQ
A aeronave procedente do Rio de Janeiro acidentou-se ao se
chocar contra uma mureta de concreto ao tentar pousar - por
volta das 22h30min - no Aeroporto de Congonhas. O avião foi
se espatifar na Avenida Rubem Berta, defronte a cabeceira da
pista.
No acidente, sofreram ferimentos graves o piloto Luis
Shimidt de Matos (48 anos), auxiliado pelo Tenente-Coronel
Aviador aposentado Valter Neumayer (48 anos) e os
passageiros Jos Mauricio Monteiro de Barros (40 anos) e
Carlos Dias da Rocha (22 anos).
Faleceram o piloto Luis Shimidt - no Hospital das Clínicas,
em decorrência dos graves ferimentos - e o Tenente Coronel
Walter Neumayer - no Hospital São Paulo, de infecção
hospitalar.
Dois rel atos
do acidente com a aeronave da Servencin em
Congonhas
1. O desastre ocorreu no início de março de 1968 - dia 4 ou
5. (confirmado dia 4)
2. A aeronave foi aterrada no canteiro da então Avenida
Rubem Berta, em frente a cabeceira da pista de Congonhas; e
não sobre o elevado. Vinte metros a mais de altura na
aproximação teriam permitido à aeronave pousar na pista.
Observando que o avião bateria no talude da pista, foi
manobrado stol para deixá-lo cair sobre o canteiro da
avenida;
3. O voo não tinha co-piloto. Atuava como tal meu pai Ten.
Cel. Aviador aposentado, Walter Neumayer, então diretor da
Servencin, que submetia o Comandante Schmidt a cheque
periódico de atualização.
4. Meu pai foi conduzido ao Hospital São Paulo com
afundamento frontal de crânio e fratura do braço direito,
por não ser adotado à época cinto de segurança de 3 ou 4
pontos. Submetido a complexa cirurgia recuperou-se mas
faleceu em 09 de abril de 1968, vítima do que hoje
conhecemos como infecção hospitalar.
5. Schmidt faleceu
cerca de duas horas após o acidente.
6. Existiam dois caronas acomodados sobre sacos de
correspondência. Um deles precisou ser rispidamente acalmado
durante a aproximação em situação de emergência (motores
parados).
7. A Servencin tinha à época 3 AeroCommander. Não me lembro
os prefixos completos, mas era na série PT-DD?.
Relato de
Sérgio Carneiro Neumayer
(filho do Ten. Cel. Aviador
aposentado, Walter Neumayer)
Abaixo, o relato de uma testemunha ocular do acidente
(data e algumas informações corrigidas em razão do
depoimento do Sr. Sérgio Neumayer):
O Aero
Comander 560-F, caiu a 100 metros da cabeceira do Aeroporto de
Congonhas no momento
do pouso, por falta de combustível.
Tratava-se de
uma aeronave da empresa Servencin que transportava malotes.
Houve um
sobrevivente que estava na parte traseira juntamente com os
malotes que, aliás quem arrancou a porta que estava
emperrada, foi um amigo meu e eu.
Esse acidente
foi noticiado no programa da Hebe Camargo. Comento que o
entrevistado no programa que, segundo ele, presenciou o
acidente, tratava-se de um falso herói, já que quando nós
tentávamos abrir ou melhor, arrancar a porta traseira, para
tirar o sobrevivente que estava desesperado para sair, esse
pretenso herói gritava como uma "galinha" para nós sairmos
do local, pois o avião ia explodir.
Estava com meu amigo Zé Dedeira, que nunca tinha visto um
avião de perto, quando parei meu automóvel na cabeceira da
pista para apreciar as decidas e, notei que o avião estava a
baixa velocidade perdendo sustentação. Comentei com o Zé que
o avião iria cair e, caiu...
Relato de
Ângelo Teixeira Branco (Testemunha do Acidente)
Folha de S.Paulo, 05.03.196 8
Folha de S.Paulo, 06.03.196 8
01.03.1968
TAMIG - Táxi Aéreo Minas Gerais
Cessna 206
Prefixo: PP***
A aeronave Cessna 206 que havia decolado de Guarapari, no
Espírito Santo, levando a bordo nove membros da família do
industrial Chafir Ferreira - algumas crianças de colo -, se
acidentou a 2.400 metros de altura no Pico da Bandeira, na
Serra do Caparaó, na divisa sudoeste do estado do Espírito
Santo com o estado de Minas Gerais.
Morreram no acidente o piloto e os nove passageiros: D.
Paulina Aluotto Ferreira, suas filhas Maria Helena e Márcia
Maria com seus respectivos filhos Marcos Jr, Andréa, Paula
Maria, Paulo Márcio; e mais dois netos, Chafir Neto e Denise
(filhos de Temer Maurício Ferreira).
Fontes: Folha de S.Paulo e Site
Limiar Espírita
12.02.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Fokker S.11 (T-21)
Prefixo: FAB 0705
Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.
09.02.1968
Ministério das Minas e Energia
Aeronave (?)
Prefixo: ***
Avião colidiu contra a Serra de Petrópolis, RJ. O piloto,
única pessoa a bordo, ficou ferido.
08.02.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Beechcraft AT-11 Kasan (T-11)
Prefixo: FAB 1553
O T-11 da FAB pegou fogo e caiu num edifício durante voo de
teste na cidade de Assis, no interior de São Paulo. Os dois
tripulantes morreram.
Correção do prefixo da aeronave e fotos: Ubiracy Zachetti
08.02.1968
Correio Aéreo Nacional (FAB)
Consolidated Catalina PBY-5A
Prefixo: FAB 6521
O Catalina prefixo FAB 6521 a serviço do Correio Aéreo
Nacional (CAN), decolou de Forte do Príncipe da Beira e
Guajará-Mirim, ambas localidades de Rondônia.
O avião levava 23 passageiros e cinco tripulantes,
perfazendo um total de 28 pessoas a bordo.
Em rota, a cerca de 40 km de Guajará-Mirim, o hidroavião
sofreu uma pane em um de seus motores. Após declarar
emergência, o piloto partiu para um pouso de emergência na
selva, deslizando a aeronave pelas copas das árvores, na
região do rio Ouro Preto.
O hidroavião parou partiu-se em dois, parando na localidade
de Igarapé de Olinda. Apesar da gravidade do acidente,
apenas quatro pessoas morreram, dois soldados do Exército e
duas crianças.
Folha de S.Paulo, 10.02.1968
Jornal do Brasil, 12.02.1968
20.01.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Douglas C-47A-90-DL (DC-3)
Prefixo: FAB 2026
Acidente com DC-3 da FAB em General Carneiro, MG. Sem mais
informações.
17.01.1968
FAB – Força Aérea Brasileira
Fokker S.11 (T-21)
Prefixo: FAB 0772
Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.
Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?
Escreva para nós:
contato@desastresaereos.net
.
Fontes:
Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,
Correio da
Manhã, ASN, BAAA-ACRO,
Wikipédia
e FAB.
Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva
|