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01.12.1955
Cruzeiro do Sul
Douglas C-47B-28-DK (DC-3)
Prefixo: PP-CCC
O DC-3 decolou de Belém às 09:57 GMT, com quatro tripulantes
e dois passageiros, com destino ao a cidade de Barreiras, na
Bahia. A uma altitude de 100-250m o motor nº 1 (Pratt &
Whitney R-1830-90C) parou de funcionar. A tripulação
desligou a bomba hidráulica, fazendo com que o trem de pouso
retrátil parasse no meio do caminho. O arrasto resultante
causou a perda de altitude da aeronave.
Com o motor nº 1
fora de funcionamento e o com nº 2 a plena potência, a asa
esquerda bateu em uma árvore. Uma seção da asa de 2,5 m
rompeu, causando a queda da aeronave. O DC-3 bateu no chão e
pegou fogo.
Os seis ocupantes morreram no acidente.
Causa provável
Uma falha no rolamento da frente do eixo da
hélice originou um processo que levou à desconexão da
engrenagem de redução na hélice esquerda, causando
interrupção súbita do motor esquerdo.
05.09.1955
FAB – Força Aérea Brasileira
Douglas A-20K Havoc (R-20)
Prefixo: FAB 6062
Na manhã do dia 5 de setembro de 1955, por volta das 10h30
da manhã, o avião Douglas A-20K Havoc, conhecido como R-20,
número de cauda 6062, da FAB, que havia decolado da Base
Aérea de Cumbica, em Guarulhos (SP), para um voo de
instrução, sofreu uma pane e caiu no Bairro de Bonsucesso,
em Guarulhos, a 12 km da Base Aérea, matando seus dois
ocupantes, o Segundo Tenente Aviador Geraldo Custódio de
Figueiredo, e o Terceiro Sargento Fotógrafo Plínio Ferreira
Gonçalves.
Com a colaboração do leitor Claudio Riganelli
26.08.1955
Cruzeiro do Sul
Douglas C-53D-DO (DC-3)
Prefixo: PP-CBY
O avião partiu do Aeroporto de Campos dos Goitacazes, no Rio
de Janeiro, para um voo IFR para os municípios baianos de
Caravelas, Ilhéus e Salvador.
O último contato com o voo ocorreu após a partida de Campos
quando a aeronave estava a 1500m. O DC-3 foi encontrado mais
tarde, após ter atingido o Pico do Forno Grande, numa
montanha na Serra do Castelo, entre as cidades de Castelo e
Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
Os quatro
tripulantes e os nove passageiros morreram no acidente.
O Pico do Forno Grande é o quarto pico mais alto do Espírito
Santo, com altitude de 2053 metros. Está localizado no
município de Castelo, no Parque Estadual do Forno Grande. É
o ponto mais alto da Serra do Castelo.
Causa provável
O acidente deveu-se ao desconhecimento por
parte da tripulação da existência do Pico do Forno Grande,
que – na época - não constava nas cartas de navegação – e
pelo voo ter sido realizado fora das vias aéreas e o não
cumprimento do plano de voo aprovado.
Jornal Alto Madeira, 1 de
setembro de 1955
Com a colaboração de Arkbal Villar Camara de Sá Peixoto
07.05.1955
Aeroclube de Joinville
CAP-4 Paulistinha
Prefixo: PP-RJL
No dia 7 maio de 1955 às 7h15 da manhã o monomotor CAP-4
Paulistinha prefixo PP-RJL do Aeroclube de Joinville decola
com destino a Três barras. O avião era pilotado por Carl
Heinz Schaeffer de Itajaí e tinha como passageiro o aluno
José Hilário Ballock que pretendia passar o dia das mães com
a sua genitora.
As condições climáticas eram favoráveis e o monomotor havia
passado por uma revisão geral e estava em perfeitas
condições, portanto era de se esperar que o voo fosse
realizado sem contratempos.
O plano de voo previa o retorno no dia 9, o que não ocorreu.
Em contato com o aeroporto de destino a direção do Aeroclube
de Joinville soube que sequer o PP-RJL sequer havia chegado
aquele local no dia 7.
Imediatamente o SALVAERO da Força Aérea Brasileira foi
acionado e em pouco tempo aviões da FAB sediados nas Bases
Aéreas de Florianópolis e Curitiba começaram exaustivas
buscas percorrendo um raio de 50 km ao longo da rota
prevista no plano de voo estendendo-se para as regiões de
Moema e Iracema em Itaiópolis. As buscas aéreas somaram-se
aviões e sócios do Aeroclube de Joinville.
Os destroços da aeronave só foram avistados no dia 12 perto
das 16 horas por um dos aviões da Base Aérea de Curitiba. No
mesmo dia, ás 20h ficou decidido em uma reunião emergencial
no Aeroclube de Joinville que diante da impossibilidade de
aproximação de um helicóptero para resgatar os ocupantes do
PP-RJL em virtude do mal tempo, equipes de socorro formadas
por montanhistas, socorristas, um médico legista além de
mateiros da região seguiram para o local
do acidente.
Nas primeiras horas da manhã do dia 13 o avião da FAB
retornou ao local do acidente e constatou que o avião caíra
próximo as nascentes do Rio Cubatão a uma altitude de
aproximada de 950m na localidade de Campos do Silva.
Nas primeiras horas da manhã do dia 14 o avião foi
localizado por uma das equipes de busca por terra. Depois de
uma agonizante espera por parte dos familiares,
transcorridos sete dias do acidente, os corpos finalmente
deixaram a montanha e após 12 horas de caminhada chegaram
até a estrada onde foram transladados ao IML.
Algum tempo depois, os investigadores constataram que o
avião entrou em voo cego vindo a cair vertiginosamente após
voar cerca de 45 minutos sobre Serra do Mar. A morte dos
ocupantes do PP-RJL chocou e comoveu a população de
Joinville, Canoinhas e Itajaí. Foi o primeiro registro de um
acidente com óbito desde a fundação do Aeroclube em 17 anos
(1938-1955).
Colaboração do pesquisador e escritor Silvio Adriani Cardoso,
autor do livro
“O
Último Voo do C-47 2023”
com informações do Jornal “Correio do Povo” de Canoinhas
de 21 de maio de 1955. Edição n. 351 pág. 4.
03.04.1955
Companhia Itaú de Transportes Aéreos
Curtiss C-46A-60-CK Commando
Prefixo: PP-ITG
Durante aproximação para o pouso, o avião colidiu contra uma
colina a cerca de 2 milhas da pista do Aeroporto de Vitória,
no Espírito Santo.
Os três ocupantes morreram no acidente.
Veja abaixo a cobertura do acidente pelo
Jornal Alto Madeira, de 7 de abril de 1955.
Com a colaboração de Arkbal Villar Camara de Sá Peixoto
06.03.1955
REAL Transportes Aéreos
Douglas C-53D-DO (DC-3)
Prefixo: PP-YPZ
Com três tripulantes e 18 passageiros a bordo, o Douglas DC-3,
estava na abordagem ao Aeroporto de Vitória da Conquista, na
Bahia.
Ao acionar o trem de pouso, o piloto percebeu que o
mesmo desceu, mas não ficou travado. Abortada a decolagem, o
comandante fez uma passagem sobre a pista para que a equipe
em solo visualizasse o trem de pouso e, em seguida, virou a
esquerda para nova abordagem, tendo, porém, colidido contra
um poste. O DC-3 caiu e pegou fogo.
Morreram um tripulante e
cinco passageiros.
Causas prováveis
Imprudência por parte do piloto ao não manter a altitude
correta, enquanto a inspeção estava sendo feito para
determinar a posição do trem de pouso; erro de julgamento
por parte do piloto na movimentação dos manetes para um
‘go-around’ com o trem de pouso estendido; e a falha do
mecanismo de travamento do trem de pouso.
Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?
Escreva para nós:
contato@desastresaereos.net
.
Fontes:
Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,
Correio da
Manhã, ASN, BAAA-ACRO,
Wikipédia
e FAB.
Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva
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