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REPORTAGENS (em ordem
cronológica) |
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16
de julho de 1997
Um corpo que cai
Explosão a 2.400 metros de
altitude abre um buraco em avião da TAM
e joga passageiro para fora. Suspeita de
bomba revela a insegurança dos
aeroportos brasileiros
Na quarta-feira 9, o
engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos, 38 anos, deixou sua casa,
num condomínio em São José dos Campos (SP), antes das 7h. Se despediu da
mulher, Selma, das filhas Melina, 8 anos, e Amanda, 6 anos, e recomendou
a elas que preparassem as malas para a viagem que fariam no dia seguinte
à Fortaleza (CE). Campos passou rapidamente em sua empresa, a Amix
Comércio e Integração de Sistemas Computacionais, deixou alguns papéis e
seguiu para o aeroporto.
Às 8h30 embarcou no Fokker
100 PT-WHK, da TAM, com destino a São Paulo. No balcão do aeroporto,
escolheu o assento 7C. Já no avião, porém, Campos encontrou uma família
sentada na fileira sete e preferiu se instalar na poltrona 18E, na
janela. Às 8h52 uma explosão acabou com os planos da família Campos,
feriu sete pessoas, traumatizou os demais passageiros e tripulantes do
vôo 283 e colocou novamente em xeque a credibilidade da TAM, a empresa
que opera em maior número de cidades no País (109), teve lucro de US$ 56
milhões em 1996 e 13 dias antes do acidente recebeu o título "Empresa do
Ano", concedido pela revista Exame.
O avião estava a 2.400
metros de altitude e a cerca de 500 km/h quando ocorreu a explosão que
abriu um buraco com cerca de 1,5 metro de altura e 2,5 metros de largura
na lateral direita do avião. O engenheiro Campos e três poltronas foram
lançados para fora. "Foi um barulho enorme. Uma ventania danada, cheiro
de pólvora e um monte de coisas voando em nossas cabeças. Algumas
pessoas tinham sangue no rosto e todos gritavam", disse a comerciante
Amélia Rosa da Silva. Ela e a filha Kelly, de 16 anos, embarcaram no vôo
283 em Vitória (ES). "Tinha certeza que iria morrer e me agarrei em
minha mãe", lembra a garota, que ocupava a poltrona 5E.
O clima de pânico durou 11
minutos, até que o comandante Humberto Angel Scarel conseguisse pousar
no Aeroporto de Congonhas. "A comissária Marta mandou que todos tirassem
jóias e bijuterias para evitar ferimentos e começou a rezar", lembra o
comerciante Eloir Cavati Filho, que viajava na poltrona 4E. Às 9h03, o
avião aterrissou. "Quando o comandante abriu a porta e viu como estava o
avião, deu uma bronca na comissária, pois não sabia que havia o buraco",
diz Amélia.
Até então,
ninguém sabia que o engenheiro Campos havia sido lançado para o ar. A
própria direção da TAM só ficou sabendo às 9h50, pela Polícia Militar.
Segundo os peritos do Instituto de Criminalística de São Paulo, durante
a queda o corpo do engenheiro atingiu uma velocidade aproximada de 200
km/h. Quando chegou ao chão, em uma área rural do município de Suzano
(SP), sofreu um impacto semelhante ao de um automóvel que a 100 km/h
choca-se contra uma barreira de concreto. "Ouvi duas explosões, olhei
para cima e não vi nada. De repente, alguma coisa passou na minha frente
feito um foguete. Nunca imaginei que fosse uma pessoa", afirma a
agricultora Maria Aparecida da Costa, a primeira a encontrar o corpo de
Campos, próximo a uma plantação de nabos.
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Veja o histórico da
aeronave:
PT-WHK - FOKKER F-28-0100
(11452)
Prefixo Operador DD
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PH-EZU FOKKER
PT-MCN TABA
PH-RRN FOKKER
PT-WHK TAM 19.01.1996
PH-RRN FOKKER
EC-IVO GEA AVIATION 01.2004
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Leia: Dez anos depois, explosão em avião da TAM continua sem solução |
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São Paulo, sexta, 30 de outubro de 1997.
Incidente com avião da TAM fecha
aeroporto
FÁBIO ZANINI
da Agência Folha, em Florianópolis
Um problema na aterrissagem de um avião
Fokker-50, da TAM, deixou fechado o
aeroporto de Blumenau (SC) durante a
tarde e início da noite de anteontem.
Um dos seis pneus do trem de pouso,
localizado na parte traseira esquerda,
estourou pouco depois de o avião ter
tocado o solo.
O avião, que já estava no final da única
pista, ficou parado das 13h45 até o
início da noite, impedindo pousos e
decolagens.
O avião, prefixo PT-MLC, havia partido
do aeroporto de Congonhas, em São Paulo,
com 12 passageiros e quatro tripulantes
a bordo. Ninguém ficou ferido.
O estouro do pneu foi caracterizado como
um ''incidente'' pela direção do
aeroporto e pela assessoria de imprensa
da TAM. ''Foi apenas um susto'',
declarou o administrador do aeroporto,
Lindomar Ristow.
De acordo com Ristow, a pista teve de
ficar fechada até que técnicos da
empresa chegassem de São Paulo para
trocar o pneu. O conserto demorou 40
minutos, e o avião deixou o aeroporto
ainda anteontem. ''Enquanto havia um
avião parado na pista, não seria seguro
manter o aeroporto funcionando'', disse
Ristow.
Veja o histórico da
aeronave:
PT-MLC - FOKKER F-27-050
(20202)
Prefixo
Operador
DD
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PH-EXL FOKKER
HB-IAP CROSSAIR
19.12.1990
PH-FZG FOKKER
15.05.1995
PT-MLC TAM
17.11.1995
PH-FZG DASA AIRCRAFT
FINANCING
04.01.2000
PH-FZG DENIM AIR
04.01.2000
PH-FZG AIR NOSTRUM
2001
EC-HZA AIR NOSTRUM
PH-FZG DENIM AIR
12.2002
PH-FZG VLM AIRLINES
PH-FZG DENIM AIR
PH-FZG AIR SENEGAL
PH-FZG DENIM AIR
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Foto do Fokker 50 PT-MLC da
TAM
Site:
Fokker.Aircraft.Info - Fotógrafo: Luis
Alberto Neves
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Avião da TAM faz pouso forçado em praia no Espírito Santo
18 de
outubro de 1997
Um avião Cessna 208A
Caravan I, da Transportes Aéreos Meridionais - TAM (ex-Brasil Central),
prefixo PT-OGC, que decolou do aeroporto de Vitória (ES) com destino a
São Paulo (SP), apresentou uma falha de motor (causada por uma falha da
lâmina de turbina do compressor) e forçou o piloto a realizar uma
aterrissagem forçada em uma praia. A aterragem foi realizada com
segurança, mas o avião foi danificado além do reparo pelas ondas.
Fonte:
Site
ASN Aircraft
Veja o histórico da
aeronave:
PT-OGC - CESSNA 208 CARAVAN
(00064)
Prefixo Operador DD
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N823FE FEDERAL EXPRESS
PT-OGC BRASIL CENTRAL 09.01.1991
PT-OGC TAM 1997
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Avião da TAM pousa em
pista errada no ES
10 de
julho de 1998
Um avião
Fokker-100 da TAM, que fazia o
trajeto entre São Paulo e Vitória, o vôo
208, pousou no aeroporto errado ontem,
descendo em Guarapari, cidade distante
54 km da capital do Espírito Santo. Além
do transtorno, há indícios de que a
operação foi irregular e alguns
passageiros entraram em pânico.
Segundo a companhia aérea, há indícios
de perda de sinal entre o aeroporto de
Vitória e o avião, o que poderia ter
induzido o piloto a pousar na pista
errada.
Para Germano Borges, diretor do
Aeroporto Municipal de Guarapari, o
piloto se confundiu. "Ele deve ter se
enganado porque a pista foi reformada e
só faz três dias que foi liberada. Deve
ter achado que era o aeroporto de
Vitória."
Elizabeth da Cunha Chaves,
superintendente da Infraero, empresa
brasileira que administra aeroportos,
disse que o controle estava funcionando
em condições plenas, sem qualquer
problema. O DAC (Departamento de Aviação
Civil) soube do incidente no final da
tarde e, segundo sua assessoria, a
investigação desse tipo de caso fica a
cargo da equipe de segurança da própria
TAM, com supervisão do DAC.
Segundo o DAC, só a investigação poderá
revelar de quem foi o erro - se da TAM
ou do comandante, identificado como
Tomazzi. Caso a TAM seja culpada, poderá
ter de pagar multa.
Os passageiros viveram momentos de
pânico. Para o ex-chefe de gabinete do
ministro Pedro Malan (Planejamento) e
candidato a deputado federal José Carlos
da Fonseca Júnior, foi uma "aventura".
"O piloto demorou muito para dar alguma
satisfação e, quando falou, estava com
voz assustada."
Segundo Fonseca Júnior, o piloto disse:
"Houve um erro e nós vamos retornar a
Vitória". Uma passageira começou a
gritar e entrou em pânico querendo sair
do avião. "Junto com ela, saíram 80% dos
passageiros", afirmou Fonseca Júnior.
Nos jornais cariocas, silêncio. Nos
jornais paulistas, pequenos registros.
Nos jornais capixabas, manchete no dia e
repercussão por apenas mais um dia.
Enquanto todos os jornais - com suas
equipes, sucursais, esquemas e recursos
- esqueciam o caso, Elio Gaspari,
sozinho, fazia suas apurações. Sua
coluna de 19 de julho, na Folha de
S.Paulo, traz elementos novos que ajudam
a explicar o que ocorreu: a aeronave
fora comandada por um piloto da FAB, não
da TAM.
Fonte: Folha de S.Paulo e Observatório
de Imprensa
Piloto da TAM e major são punidos
22 de julho de 1998
Fokker-100 que ambos pilotavam pousou em
aeroporto errado, no Espírito Santo
Um "erro de julgamento" teria sido o
responsável pela aterrissagem de um
Fokker-100 da TAM no aeroporto de
Guarapari, em vez do de Vitória, seu
destino correto, em 9 de julho último. A
falha acarretou punições para os dois
envolvidos diretamente no incidente: um
piloto da empresa que comandava a
aeronave e um oficial da Aeronáutica que
fazia treinamento naquele vôo comercial.
Edinir Tozzi, comandante-treinador da
TAM, mais de quatro anos completos
voando em Fokker-100, foi rebaixado a
co-piloto. Perdeu rendimentos e será
obrigado a fazer curso de reciclagem por
seis meses, informou ontem a empresa
aérea.
O major Odin Grothe, checador do DAC
(Departamento de Aviação Civil do
Ministério da Aeronáutica), será mantido
em funções burocráticas até que seja
investigado o que houve com o vôo 280. O
comandante do vôo era Tozzi. Mas, em um
procedimento corriqueiro na aviação
civil brasileira e previsto em lei, quem
pilotava o avião era o militar, que
utilizava a aeronave para fazer
reciclagem do treinamento de checador.
Ou seja, estava reforçando seu
conhecimento sobre o Fokker-100 para
aperfeiçoar sua fiscalização dos
procedimentos da tripulação desse tipo
de aeronave. Segundo o DAC, a
Aeronáutica usa aviões comerciais para
reciclar seus pilotos porque não tem
como manter aeronaves dos tipos usados
na aviação comercial.
A falha não acarretou danos materiais ou
humanos, mas metade dos passageiros do
vôo 280 preferiu seguir para Vitória em
táxis fornecidos pela TAM a decolar
novamente no avião que pousara no
aeroporto errado. A sindicância aberta
pelo DAC ainda não está concluída, mas a
hipótese mais provável para o que
aconteceu é que houve um "erro de
julgamento" entre o comandante e o
oficial.
A rigor, a responsabilidade sobre o vôo
é toda do comandante Tozzi. Segundo a
Folha apurou na TAM, ele e o co-piloto
teriam avisado o major Grothe de que o
aeroporto era o errado, mas o avião
acabou pousando, mesmo assim. Segundo as
assessorias de imprensa do DAC e da TAM,
em casos como esse Tozzi deveria ter
assumido o vôo quando não teve suas
observações atendidas. Mas tal atitude
não é tão simples. De acordo com o DAC,
o comandante teria que registrar essa
decisão em um relatório, explicando por
que decidiu romper um procedimento de
treinamento que havia sido marcado com
antecedência.
Fonte: Folha de S.Paulo
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Avião da TAM derrapa e sai da pista ao pousar
18 de
novembro de 1999
Um Fokker-100 da TAM,
de prefixo PT-MQL,
derrapou às 8h44 ao aterrissar no aeroporto Santos Dumont, no centro do
Rio. No pouso, a aeronave derrapou na pista e foi parar no gramado ao
lado, a cerca de 100 m da baía da Guanabara, onde estacionou com a asa
esquerda encostada no chão e o trem de pouso traseiro do mesmo lado
quebrado. Não houve feridos.
O vôo 904, que saiu de
São Paulo às 7h50, transcorreu normalmente, segundo os passageiros, até
a aterrissagem.Segundo o DAC (Departamento de Aviação Civil), órgão
fiscalizador do setor, havia 106 pessoas a bordo - 101 passageiros e 5
tripulantes. A TAM informou que os passageiros eram 107.
O DAC classificou o
episódio de "incidente grave" e informou que não há registros anteriores
sobre incidentes ou acidentes com a mesma aeronave. Em nota oficial
divulgada na tarde de ontem, o DAC diz que "houve fratura do trem de
pouso esquerdo, seguida de perda do controle direcional da aeronave e a
conseqüente saída da pista pela lateral esquerda". A perícia sobre os
motivos do incidente está sendo conduzida pela Divisão de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, do DAC, e pela empresa.
Os passageiros
desembarcaram do avião com o auxílio da equipe de emergência do Santos
Dumont, composta por 80 pessoas, incluindo bombeiros. Dois ou três
passageiros saíram pela porta emergencial traseira, segundo a TAM.
Alguns passageiros estranharam o fato de não ter sido usado escorregador
para descer do avião, mas a TAM informou que a aeronave estava fora de
perigo.
Os passageiros
criticaram o atendimento em terra por parte da TAM e a demora na
liberação da bagagem, que só saiu do avião por volta das 12h. Segundo a
empresa, as bagagens não puderam ser retiradas antes porque a porta de
acesso ao compartimento estava encostada no chão.
Veja o histórico da
aeronave:
PT-MQL - FOKKER F-28-0100
(11394)
Prefixo Operador DD
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PH-KXI FOKKER
B-2233 CHINA EASTERN AIRLINES 11.1992
PT-MQL TAM 10.1998
EP-CFM CHABAHAR AIRLINES
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Passageiro
demora para sair do avião
Depois da parada total
do avião, os passageiros do Fokker-100 acidentado no aeroporto Santos
Dumont contaram ter esperado cerca de dez minutos para sair da aeronave.
"Para quem está lá
dentro, é uma eternidade", disse o engenheiro Evaldo Nunes David, 44,
que estava com três colegas de trabalho da CPTM, empresa de transporte
público de São Paulo. Os executivos vieram para uma reunião de negócios
no Rio.
David teve de ser
carregado pelos bombeiros para sair do avião porque a porta traseira por
onde desembarcou estava muito alta para alcançar a escada, já que a
aeronave estava tombada.
Seu colega de trabalho,
o engenheiro eletrônico Osvaldo Pazzianotto, 41, disse ter ouvido um
barulho muito forte assim que o trem de pouso tocou o chão. "As pessoas
começaram a ficar assustadas, mas parou muito rápido.
"Segundo relato dos
passageiros, não houve pânico, mas um clima tenso e de ansiedade. "Para
sair, foi um sufoco porque ficamos com medo da possibilidade de
explodir", disse Pazzianotto.
Ele considerou
falha a atuação do pessoal de bordo e registrou formalmente sua queixa
no DAC. "Ninguém falava nada. O
comandante deu um só aviso, pelo sistema de som, e disse que estava tudo
bem, muito ofegante, mostrando nervosismo, enquanto todo mundo pedia
para abrir as portas de emergência."
Alceu Segamarchi, 41,
também funcionário da CPTM, acredita que o piloto calculou mal a
aproximação do solo. "O comandante mandou a gente ficar no avião. Não
sei se esse é o procedimento certo, mas, para quem estava lá dentro, o
melhor era sair correndo", disse.
Ele também
reclamou da demora do atendimento do pessoal de bordo
e estuda a hipótese de acionar judicialmente a TAM. Segamarchi contou
que já imaginava uma aterrissagem dentro da baía. "Eu já estava me
preparando para sair do avião nadando."
Segundo a TAM, o
procedimento da tripulação foi correto.
Claro, a TAM é
perfeita, não falha nunca.
Fonte: Folha de S.Paulo
- Foto: Site Airliners |
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Fokker 100
afunda no Aeroporto de
Caruaru (PE)
junho
de 2000
Um avião
Fokker 100 da TAM atolou no Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru.
O piso do
pátio das aeronaves cedeu com o peso do avião durante a realização do
Vôo Panorâmico do
Forró. A causa desses acidentes foi identificada em setembro. Há um
lençol subterrâneo do lado esquerdo da pista de estacionamento.
Fonte: Desastres Aéreos
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Fokker 100 da TAM pega fogo quando taxiava no Aeroporto
do Rio de Janeiro
16 de
fevereiro de 2001
Um
superaquecimento no sistema de freios de um avião Fokker 100 da TAM
causou um incêndio no momento em que taxiava no Aeroporto Tom Jobim , no
Rio de Janeiro.
Os 108
passageiros ficaram em pânico no momento do incêndio, mas ninguém se
feriu.
A aeronave era procedente de Recife e fazia escala no Rio de
Janeiro com destino a São Paulo.
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Fokker da
TAM erra e pousa em Aeroporto de outro estado
Fokker da TAM pousa por engano em pista particular no Maranhão
26 de junho de 2001
A
aeronave Fokker 100 - prefixo PT-MQI - realizava o trecho
Brasília/Teresina/Fortaleza, transportando 06 tripulantes e 44
passageiros. O pouso a ser realizado em
Teresina tinha sido
planejado para ocorrer na pista 19, porém a tripulação foi informada
pelo Controle para que fosse utilizada a pista 01. A aproximação foi
realizada em condições visuais, mas ainda assim errou o destino e
realizou o pouso no Aeródromo de Domingos Rego, que fica no estado do
Maranhão, do outro lado do rio que o separa do Piauí. Essa pista (20)
posiciona-se quase paralelamente à pista 19 do Aeroporto Senador
Petrônio Portela, em Teresina. A aeronave e as pessoas a bordo
permaneceram intactas. Após perceber a confusão, o piloto voltou a
decolar e aterrissou sem problemas no aeroporto. A TAM informou que está
investigando as causas do erro.
Fonte:
DAC (Departamento de Aviação Civil), atual ANAC.
Veja o histórico da
aeronave:
PT-MQI - FOKKER F-28-0100
(11517)
Prefixo Operador DD
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PH-ONS FOKKER
PK-MJF MERPATI NUSANTARA AIRLINES 12.1994
F-WQGX 04.1998
PT-MQI TAM 08.1998
F-OLLI
B-12293 MANDARIN AIRLINES 2004
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Avião da TAM faz pouso de emergência em Viracopos
15 de
setembro de 2001
A assessoria da TAM desmentiu na tarde deste
sábado que um de seus aviões, com 54 passageiros, que vinha de Goiânia
com destino ao aeroporto de Cumbica (Guarulhos) tenha pousado
emergencialmente em Campinas, por falta de combustível. "Guarulhos
estava fechado devido ao mau tempo", informou a TAM.
"Havia 1.500 litros de combustível na aeronave, suficiente para mais 30
minutos de vôo", informou a assessoria da TAM.
Segundo a TAM foi
um "pouso acompanhado", mas não emergencial.
O avião pousou em Viracopos e os passageiros foram trazidos para São
Paulo em vans da empresa.
Segundo a assessoria, o pouso ocorreu em Campinas porque Guarulhos
estava fechado e há restrições a pousos e decolagens em Congonhas nos
finais de semana.
Fonte: Folha Online |
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Mulher morre após pane em avião da TAM
17 de
setembro de 2001
Uma
passageira morreu após um problema ainda não identificado em um dos
motores de um Fokker 100 da TAM ter provocado o rompimento da fuselagem
e a despressurização do avião. A aeronave fez um pouso forçado anteontem
à noite, em Belo Horizonte (MG). Outras três pessoas ficaram feridas
levemente, segundo a assessoria de imprensa da empresa aérea. O vôo
9755, fretado pela agência turística CVC, havia decolado às 18h27 de
Recife (PE) com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e
escala em Campinas (SP), levando 82 passageiros.
Quando
sobrevoava Minas Gerais, uma peça se desprendeu da turbina direita, a
cerca de 30 mil pés (9.144 m) de altura, atingindo a janela da poltrona
19E, o que causou a despressurização e a morte da passageira que ocupava
o assento, Marlene Aparecida Sebastião dos Santos, 48, de Jacareí (75 km
de São Paulo).
Pouso de emergência
De
acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária), a torre de comando do aeroporto de Confins recebeu um
pedido de pouso de emergência às 20h30. Às 20h41 a aeronave pilotada
pelo comandante Marcelo Seda pousou. A equipe de bombeiros e de
socorristas do aeroporto foi acionada para dar assistência aos
passageiros que, segundo a Infraero, desembarcaram em pânico da
aeronave.
Havia
muito sangue e objetos espalhados na cabine de passageiros, segundo
testemunhas. Até a noite de ontem, a TAM não sabia precisar se o objeto
atingiu a passageira ou se ela morreu exclusivamente em conseqüência da
mudança de pressão.
Segundo
o IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte, Marlene foi vítima de
traumatismo craniano.
Segundo
a companhia, além dos 82 passageiros havia quatro comissárias de bordo e
dois pilotos no vôo 9755. O aeroporto de Confins ficou fechado para
pousos e decolagens por quase duas horas após o pouso de emergência.
Todas as pessoas que estavam na aeronave, segundo a TAM, passaram a
madrugada de domingo em hotéis de Belo Horizonte e tiveram médicos e
psicólogos à disposição.
Ontem,
às 8h44, o vôo 3201 da TAM pousou em Congonhas, em São Paulo, com 54
passageiros que estavam na aeronave com problemas. Outras 15 pessoas
chegaram no vôo 3205, que decolou às 10h50 de Belo Horizonte, chegando a
São Paulo às 11h55. Os demais passageiros não quiseram retornar a São
Paulo de avião. A TAM providenciou transporte terrestre para que eles
chegassem a Congonhas.
O corpo
de Marlene dos Santos saiu de Belo Horizonte às 16h40 com destino ao
aeroporto de São José dos Campos. O avião chegou por volta de 18h. O
corpo foi para o velório Campo Santo, em Jacareí. O enterro será hoje,
no cemitério Municipal Avareí.
Aeronave
A TAM, em nota oficial,
informou que o Fokker acidentado foi fabricado em 1994, tinha apenas
sete anos de uso e foi comprado diretamente do fabricante. Ainda segundo
a nota, o motor Rolls Royce foi revisado pelo fabricante recentemente e
a última revisão do avião foi feita em agosto último, o que a deixa "em
dia com seu plano de manutenção". A assessoria de imprensa da TAM
informou que não vai se pronunciar sobre detalhes do acidente até a
conclusão de um laudo pela Aeronáutica. A empresa vai acionar a
Rolls-Royce para ajudar nas investigações.
Fonte: Folha de S.Paulo |
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Pane
hidráulica em Fokker 100 pouco antes da decolagem
19 de
setembro de 2001
Ontem à noite, os
86 passageiros do vôo 3159, que sairia do Galeão, no Rio, com destino a
Congonhas, em São Paulo, tiveram que deixar o Fokker-100 e passar para
outro avião do mesmo modelo.
Segundo a assessoria de imprensa da TAM, durante a segunda checagem, de
rotina, realizada pelo piloto quando os passageiros embarcam, foi
detectado um problema na parte hidráulica.
Fonte: Site
Qualidade Aeronáutica |
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Trinca em vidro interrompe vôo da TAM
11 de
outubro de 2001
Chuva de
granizo teria provocado o problema em avião que seguia de São Paulo a
Belo Horizonte. Não houve feridos.
Um avião da TAM, modelo Airbus A320, teve
parte do vidro da cabine trincado ontem
à tarde, durante um vôo de São Paulo a
Belo Horizonte. Segundo a companhia, a
aeronave foi atingida por uma forte
chuva de granizo e teve que interromper
a viagem, retornando ao aeroporto de
Congonhas, na capital paulista.
A fissura aconteceu em uma das três
camadas que formam a estrutura do vidro
frontal. A TAM diz que ela foi provocada
pelo granizo, quando a aeronave estava a
3.000 metros de altura e ainda
permanecia em procedimento de subida.
Não houve feridos.
O vôo 3210 havia saído de São Paulo às
15h15 em direção ao aeroporto da
Pampulha, em Minas Gerais, levando 54
passageiros. O piloto do avião pousou
novamente em Congonhas mais de meia hora
depois, às 15h48.
A empresa afirma que a aeronave ainda
não estava na metade do caminho e que
esse intervalo de tempo a partir da
decolagem se deu principalmente por
causa do tráfego aéreo para pousos no
aeroporto paulista. Apesar do incidente,
esse procedimento não chegou a ser
considerado forçado nem de emergência.
Como só houve fissura em uma das três
camadas de vidro, a cabine também não
teve despressurização (falta de pressão
adequada para que todos respirem
normalmente). Os 54 passageiros que
estavam no avião foram acomodados em
outros vôos durante a tarde de ontem,
segundo a TAM.
Histórico
O avião Airbus A320 é um modelo novo da
TAM para vôos domésticos. Ele passou a
integrar a frota da companhia aérea
somente no ano passado. A empresa diz
que nunca havia registrado incidentes
envolvendo fissuras no vidro da cabine.
A TAM teve vários acidentes aéreos nos
últimos anos com seu modelo Fokker-100.
O último deles aconteceu no último dia
15, em Belo Horizonte, quando uma hélice
da turbina se desprendeu, atingiu a
fuselagem, quebrou uma janela e provocou
a morte da passageira Marlene Aparecida
Sebastião dos Santos, 48.
O vôo era fretado pela agência turística
CVC e havia decolado de Recife com
destino ao aeroporto de Congonhas,
levando 82 passageiros. O DAC
(Departamento de Aviação Civil) ainda
está investigando os motivos que levaram
ao desprendimento da hélice.
O mais grave acidente aéreo com aviões
da TAM aconteceu em 31 de outubro de
1996, quando um Fokker-100 que iria de
São Paulo ao Rio de Janeiro caiu perto
do aeroporto de Congonhas, logo após a
decolagem. O acidente deixou 99 pessoas
mortas e atingiu dez carros, dois
prédios e sete casas da região.
Fonte: Folha de S.Paulo |
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Pane
elétrica atrasa vôo Rio - Teresina
25 de novembro de 2001
No vôo 3516 (Rio -
Teresina) quando o comandante tentou ligar o ar condicionado da
aeronave, esta se desligou por completo.
Uma pane elétrica
desligou o avião todo. As luzes de emergência acesas e mecânicos
consertando o avião na frente dos passageiros. Nesse vôo também não
havia água nos banheiros.
Fonte: passageiro
Flávio C.F. (prefere não revelar o sobrenome) |
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Pane na turbina assusta passageiros
27 de novembro
de 2001
O avião
da TAM que faria o vôo 2517 (Teresina - Rio) aterrissou com
atraso de 40 no aeroporto de Teresina.
Após o
embarque dos passageiros, iniciado o taxiamento, a aeronave parou e foi
rebocada de volta ao ponto de embarque.
Houve
uma pane na turbina esquerda. O conserto do avião foi providenciado
na própria pista.
Na
escala em Brasília, a mesma turbina tornou a apresentar defeito.
Fonte:
passageiro Flávio C.F. (prefere não revelar o sobrenome) |
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