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Introdução
Ele não existe em
nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até
ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das
Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de
navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de
explicação racional. Desde que uma revista usou pela primeira
vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem
atraído a atenção de todos. No entanto, ao pesquisar a maioria
das casos a fundo, eles se tornam muito menos misteriosos.
Geralmente os desaparecidos nunca estiveram na área do
Triângulo, ou acabaram sendo encontrados ou há uma explicação
razoável para o desaparecimento.
Isso quer dizer
que não há nada de coerente nas alegações de que tantas pessoas
tiveram experiências estranhas no Triângulo das Bermudas? Não
necessariamente. Os cientistas já documentaram desvios de padrão
na área e encontraram algumas formações interessantes no leito
oceânico dentro da região do Triângulo das Bermudas. O que
significa que para aqueles que querem acreditar, há bastante
lenha para a fogueira.
Neste artigo,
vamos olhar os fatos mais conhecidos deste lugar e também
algumas das histórias mais contadas. Além disso, vamos explorar
as teorias bizarras que falam de alienígenas e portais do
espaço, além das explicações mais mundanas.
Muitos pensam no
Triângulo das Bermudas, também conhecido como Triângulo do
Diabo, como uma área "imaginária". O Board of Geographic Names
(Comissão de Nomes Geográficos) dos EUA não reconhece a
existência do Triângulo das Bermudas e não possui um arquivo
oficial sobre ele. No entanto, dentro dessa área imaginária,
muitos navios de verdade e as pessoas que estavam a bordo deles
parecem ter desaparecido sem deixar explicações.
O Triângulo das
Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados Unidos, no
Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as proximidades de
Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. Ele cobre
cerca de 1,295 milhão de quilômetros quadrados.
A área pode ter
recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima
à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas
redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham
barcos que navegam nas proximidades.
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O Mar do
Diabo
Imagem cedida
NASA
Ilha
Miyake, no Japão
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O Mar do Diabo, também chamado de
Triângulo de Formosa, localiza-se na
costa do Japão, em uma região do
Pacífico nas proximidades da Ilha Miyake,
a cerca de 177km ao sul de Tóquio. Assim
como o Triângulo das Bermudas, o Mar do
Diabo não aparece em nenhum mapa
oficial, mas seu nome é utilizado por
pescadores japoneses. Essa é uma área
conhecida por desaparecimentos estranhos
de navios e aviões.
Outra lenda diz que, assim como o
Triângulo das Bermudas, o Mar do Diabo é
a única outra área em que uma bússola
aponta para o Norte real em vez do Norte
magnético (vamos falar mais sobre isso
depois).
Uma teoria popular diz que a atividade
vulcânica ao redor da área,
especialmente um vulcão submarino,
poderia ser a causa dos
desaparecimentos. |
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Qual é o mistério?
Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas
foi o local onde aconteceu um número absurdo e
significativamente alto de desaparecimentos
inexplicáveis de aviões, navios e pessoas.
Alguns relatórios dizem que até 100 navios e
aviões desapareceram na área, com mais de mil
vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no
entanto, alega que a área não tem um número
incomum de incidentes.
Em
1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate",
entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para
saber as estatísticas de pagamentos de seguros
por incidentes que haviam ocorrido dentro dos
limites do Triângulo. Ela descobriu que, de
acordo com os registros da Lloyd, 428 navios
sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não
havendo nenhuma incidência maior de eventos no
Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo.
Imagem cedida Amazon |
Gian J. Quasar, autor de "Into the Bermuda
Triangle: pursuing the truth behind the world's
greates mystery" (Dentro do Triângulo das
Bermudas: em busca da verdade por trás do maior
mistério do mundo) e diretor do
Bermuda-triangle.org,
alega que esse relatório "é completamente
falso". Ele diz que devido ao fato da Lloyd não
segurar veículos pequenos como iates e
normalmente não oferecer seguros para pequenos
barcos alugados ou aviões particulares, seus
registros não podem ser levados totalmente em
consideração. Além disso, ele também diz que os
registros da guarda costeira, publicados
anualmente, não incluem "navios desaparecidos".
Ele solicitou os dados sobre "veículos marítimos
que não retornaram" e recebeu (após 12 anos
solicitando) registros de 300 barcos
desaparecidos/atrasados nos dois anos
anteriores. E não se sabe se estes embarcações
acabaram retornando.
O
banco de dados da NTSB (Comissão Nacional de
Transportes e Segurança) indica (de acordo com
Gian J. Quasar) que somente umas poucas
aeronaves desapareceram sobre a costa da Nova
Inglaterra nos últimos 10 anos, enquanto mais de
30 casos desses ocorreram no Triângulo das
Bermudas.
O
mistério do Triângulo provavelmente começou com
o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço
na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers
da marinha norte-americana desapareceram na
área. Embora o motivo do desaparecimento
originalmente tenha sido definido como "erro do
piloto", os familiares do piloto que liderava a
missão não aceitaram que ele havia cometido
aquele tipo de erro e acabaram convencendo a
marinha a mudar o veredito para "causas ou
razões desconhecidas".
O preço do
seguro é maior no Triângulo das
Bermudas?
De acordo com Norman
Hooke, que conduziu os estudos de
vítimas de acidentes marinhos para os
Serviços de
Informações Marítimos da Lloyd (em
inglês), com sede em Londres, "o
Triângulo das Bermudas não existe". Em
vez disso, ele diz que os
desaparecimentos na área foram
diretamente relacionados às condições
climáticas. Por isso, apesar das teorias
sobre o motivo de navios e aviões
desaparecerem na área, as apólices não
são mais caras do que as apólices feitas
para qualquer outro lugar do oceano. |
Mas o mito do Triângulo ganhou evidência após o
repórter E. V. W. Jones ter compilado uma lista
de "desaparecimentos misteriosos" de navios e
aviões na região que se estende entre a costa da
Flórida e de Bermuda. Dois anos depois, George
X. Sand escreveu um artigo para a revista "Fate"
com o título "Mistério marítimo na porta do
nosso quintal". O artigo falava sobre uma "série
de estranhos desaparecimentos marítimos, os
quais não deixavam qualquer tipo de rastro, que
ocorreram nos últimos anos" em um "triângulo
sobre o mar cujas fronteiras são as proximidades
da Flórida, Bermuda e Porto Rico".
Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a
reputação do lugar aumentava e eventos antigos
eram analisados novamente e somados à lenda. Em
1964, a revista "Argosy" batizou o triângulo em
um artigo com o nome de "O letal Triângulo das
Bermudas", de Vincent Gaddis. O slogan da
revista que dizia ser "sobre ficção", não
impediu que o mito se espalhasse. E, então
criaram-se mais artigos, livros e filmes, cada
um sugerindo uma nova teoria que ia de
abduções alienígenas
a polvos gigantes.
Muitas páginas da internet sobre
o Triângulo das Bermudas incluem
grandes listas de navios e
aviões desaparecidos. Mas a
verdade é que muitos deles não
estavam nem um pouco próximos ao
Triângulo quando desapareceram,
ou reapareceram posteriormente
com explicações perfeitamente
racionais para os seus
desaparecimentos. Por exemplo, o
Mary Celeste, encontrado
flutuando em 1872 sem nenhuma
pessoa à bordo e com tudo
exatamente da maneira como as
pessoas tinham deixado, está em
todas as listas de
desaparecimentos atribuídos ao
Triângulo das Bermudas. Mas a
verdade é que esse incidente
ocorreu a centenas de
quilômetros do Triângulo.
Aqui vai uma amostra de alguns
dos incidentes mais notáveis.
Como você vai poder comprovar,
alguns deles têm explicações
razoáveis, mas ainda assim
continuam sendo atribuídos aos
poderes ocultos e estranhos da
área.
O navio U.S.S. Cyclops, 1918
Durante a Primeira Guerra
Mundial, o U.S.S. Cyclops servia
na costa Leste dos EUA até 9 de
janeiro de 1918. Ele havia sido
designado para o Serviço de
Transporte Naval. O Cyclops
teria de viajar até o Brasil
para reabastecer navios
britânicos no Sul do oceano
Atlântico. Ele partiu do Rio de
Janeiro em 16 de fevereiro e,
após uma rápida parada em
Barbados, entre 3 e 4 de março,
nunca mais foi visto. Todos as
306 pessoas, entre passageiros e
tripulação, desapareceram sem
deixar rastro.
Imagem cedida New
York Navy Yard/Navy
Historical Center
O USS
Cyclops ancorado no rio
Hudson em
3 de
outubro de 1911 |
Funcionários do Ministério da
Marinha ficaram perdidos, já que
nenhuma tempestade foi
registrada na área do
desaparecimento. E também não
houve destroços encontrados ou
pedidos de socorro transmitidos
pelo equipamento potente do
Cyclops. De acordo com Marshall
Smith, que escreveu um artigo
publicado na "Cosmopolitan", em
setembro de 1973, as "teorias
variavam de um mar revolto até
coisas como uma explosão na
caldeira que destruiu o
equipamento de
rádio e
impediu qualquer pedido de
socorro". Mas a teoria mais
bizarra é a de que um polvo
gigante prendeu o navio com seus
tentáculos e o arrastou para o
fundo do oceano.
Aviões Avengers da Marinha
Americana, vôo 19, em 1945
A história mais famosa do
Triângulo das Bermudas, sem
dúvida, é o mistério que cerca o
desaparecimento de cinco aviões
Avengers da marinha em 1945. A
história do vôo 19 costuma ser
resumida assim: uma patrulha de
rotina partiu em um dia
ensolarado com cinco pilotos
muito experientes. De repente, a
torre começou a receber
transmissões do líder do vôo
alegando que estavam perdidos,
que as bússolas não funcionavam
e que "tudo parecia errado".
Depois disso, eles nunca mais
foram vistos e investigações
posteriores da marinha não
tiveram nenhum sucesso em
explicar o incidente.
Imagem cedida U.S. Naval
Historical Center
(Centro histórico naval
norte-americano)
Um Grumman TBF Avenger
da marinha americana |
O Tenente Charles C. Taylor era
quem liderava a missão, que
incluía várias mudanças de rota
planejadas. Os aviões partiram
às 13h15 do dia 5 de dezembro de
1945. Às 15h, o tenente Robert
F. Cox estava sobrevoando a
cidade de Fort Lauderdale, na
Flórida, quando ouviu um sinal
que pensou vir de um barco ou
avião em perigo. Então, ele
chamou o serviço de operações da
Estação Aérea da Marinha para
contar o que tinha acabado de
ouvir. Cox mandou Taylor viajar
com o sol em direção à sua asa
esquerda pela costa até que
atingisse Miami. Taylor
respondeu que seu grupo estava
sobrevoando uma pequena ilha e
que só viam mar por todos os
lados. No entanto, se ele
estivesse sobre os recifes da
Flórida, como havia dito que
estava, deveria ter visto várias
ilhas e a península.
|
Com menos de duas horas de vôo
até que acabasse o combustível,
Taylor descreveu uma grande ilha
para o serviço de operações da
marinha. Se presumirmos que se
tratava da Ilha de Andros, a
maior nas Bahamas, o serviço de
operações enviou diretrizes que
o levariam diretamente para Fort
Lauderdale. E aparentemente
estas diretrizes estavam
corretas, já que após terem
tomado o novo rumo, a voz de
Taylor começou a ficar mais
forte no rádio. Mas o problema
foi que Taylor não acreditou que
esse rumo estivesse correto e,
após alguns minutos, disse que
eles não se afastaram muito do
Leste. Contornaram novamente e
seguiram para o Leste. Com essa
manobra, as transmissões
começaram a perder força como
resultado de voarem na direção
errada e saírem do alcance do
rádio. Por razões ainda
desconhecidas, Taylor ignorou o
procedimento padrão de vôo que
mandava para Oeste quando
estivessem sobre a água e para o
Leste quando estivessem sobre o
solo.
Dois hidroplanos PBM-5 dos
fuzileiros navais foram fazer
buscas na área, mas um explodiu
logo após a decolagem. O outro
não conseguiu localizar o vôo
19. Ex-pilotos interrogados por
Michael McDonnel para um artigo
da "Naval Aviation News", em
junho de 1973, disseram que um
Avenger tentando efetuar um
pouso forçado sobre o mar aberto
durante a noite, muito
provavelmente não resistiria ao
impacto. O avião provavelmente
se despedaçou com o impacto e
quaisquer tripulantes que
tivessem sobrevivido à colisão
não durariam muito na água
gelada, sob fortes ventos.
Aeronave DC-3,
vôo NC-16002, em
1948
Em 28 de
dezembro de
1948, o capitão
Robert Lindquist,
do vôo NC-16002,
pilotava um DC-3
em um vôo
comercial de San
Juan, em Porto
Rico, com
destino a Miami,
na Flórida. Ele
entrou em
contato com
Miami por rádio
quando estava a
80 quilômetros
de distância e
pediu instruções
de pouso. Miami
respondeu
passando as
instruções, mas
não houve mais
respostas vindas
do capitão
Lindquist. O
avião nunca
chegou e nunca
mais foi visto.
Embora muitos
relatórios
afirmem que não
houve problemas
no rádio e que
as condições
climáticas eram
muito boas, o
relatório de
investigação do
acidente, feito
pela Civil
Aeronautics
Board (Comissão
de Aeronáutica
Civil,) não
concordou com
essas
informações.
De acordo com o
relatório, o
avião teve
problemas
elétricos desde
o início e suas
baterias
precisavam ser
recarregadas
para que pudesse
se comunicar com
a torre. Mas, em
vez de carregar
as baterias
antes da
decolagem,
Lindquist
instruiu a
equipe de terra
a encher a água
das baterias e
substituí-las no
avião.
Primeiro,
ele havia
cancelado o vôo
por causa desses
problemas com a
bateria e
recebeu ordens
para ficar em San Juan até que
pudesse
estabelecer
contato por
rádio com a
torre e
reconfirmar seu
plano de vôo.
Mas 11 minutos
após a
decolagem, ele
entrou em
contato com a
torre para
informar que
continuaria o
curso até Miami.
A torre nunca
recebeu essa
transmissão, mas
a CAA
Communications
em San Juan,
sim. Nenhuma
tentativa de
entrar em
contato com o
vôo teve
sucesso. Na
última
comunicação por
rádio enviada
pelo vôo,
Lindquist disse
que estavam a 80
quilômetros ao
Sul de Miami.
Imagem
cedida
U.S.
Library
of
Congress
Um
Douglas
DC-3, o
mesmo
modelo
do avião
que
desapareceu
sobre o
Triângulo
das
Bermudas
em 1948
|
O relatório de
análise da Civil
Aeronautics
Board inclui a
hipótese de que
alguma falha no
sistema elétrico
fez com que o
rádio e a
bússola da
aeronave
parassem de
funcionar após a
última
comunicação. Ela
também acredita
que devido ao
fato do capitão
Lindquist não
ter se
comunicado com a
torre, ele não
tinha como saber
das mudanças no
clima.
A direção
do vento havia
mudado, o que
teria feito seu
avião sair cerca
de 80
quilômetros da
rota. E como a
localização do
capitão era
estimada
baseando-se no
seu tempo de
vôo, velocidade
e condições
climáticas, ele
poderia ter
saído do curso
facilmente.
Outro ponto que
vale a pena
ressaltar é que
o avião tinha
combustível
suficiente para
sete horas e
meia de vôo e já
tinha voado por
pouco mais de
seis horas
quando o último
contato foi
feito, o
que poderia
ter causado sua
queda no Golfo
do México depois
de ter ficado
sem combustível.
Não foram
encontrados
destroços, mas
isso é explicado
pelo fato de que
o avião pode ter
caído em uma
área muito
profunda e as
evidências do
acidente
desapareceram
rapidamente.
O S.S. Marine
Sulphur Queen
O S.S. Marine
Sulphur Queen
era um
navio-tanque que
rumava para
Norfolk, na
Virgínia, vindo
de Beaumont, no
Texas, e
carregava 15 mil
toneladas de
enxofre
derretido em
tanques
aquecidos. Sua
última
comunicação
aconteceu em 3
de fevereiro de
1963, quando o
capitão enviou
um relatório de
rotina por rádio
informando sua
posição. Essa
mensagem dizia
que eles estavam
próximos de Key
West, no
Estreito da
Flórida, mas
eles nunca
chegaram à
Virgínia.
Três dias após o
relatório indicando
a posição, as
equipes de busca
da guarda
costeira
encontraram um
único colete
salva-vidas
flutuando 64 km
a sudoeste da
última posição
conhecida do
navio. É muito
provável que um
vazamento de
enxofre tenha
causado uma
explosão. E o
gás de enxofre
poderia ter
envenenado a
tripulação e
impedido que
eles enviassem
um sinal de
alerta.
Os
tripulantes de
um barco de
bananas
hondurenho
relataram à
guarda costeira
que seu navio de
carga entrou em
uma área com um
odor forte e
ácido a 24 km do
Cabo San
Antonia, na
extremidade
Oeste de Cuba,
pouco antes do
amanhecer de 3
de fevereiro.
Imagem
cedida
Waypoint
U.S.
Coast
Guard
Digital
Archive
Destroços
do S.S.
Marine
Sulpher
Queen
|
A área era
conhecida por
ser
infestada por
tubarões e
barracudas, o
que explicaria o
fato dos corpos
nunca terem sido
encontrados. O
U.S. Coast Guard
History Archive
(Arquivo
histórico da
guarda costeira
americana) tem a
seguinte lista
dos itens
encontrados que
estavam no
Sulphur Queen:
dois pedaços de
madeira com o
nome do navio,
oito coletes
salva-vidas
(alguns com
rasgos que
acreditam ter
sido causados
por dentes de
tubarões), cinco
bóias, uma
camisa, um
pedaço de remo,
uma lata de
óleo, uma lata
de gasolina, uma
bóia em forma de
cone e uma
sirene de
neblina.
440º Esquadrão
de Milwaukee,
Avião 680, em
1965
Em uma noite
clara de 1965,
uma experiente
tripulação de
vôo que
pertencia a 440º
Esquadrão do
comando da
reserva da
aeronáutica dos
EUA voavam de
Milwaukee,
usando uma rota
muito
percorrida, em
direção à ilha
de Grand Turk,
nas Bahamas.
Eles pousaram
conforme o
cronograma na
base aérea de
Homestead, na
Flórida, às
17h04 e
permaneceram
duas horas e 43
minutos no solo.
A seguir,
decolaram às
19h47 rumando
para o Sul em
direção às
Bahamas, mas
nunca atingiram
seu destino.
Imagem
cedida
Air
Force
Reserve
Command
O
440º
Esquadrão
voava no
Fairchild
C-119 "Flying
Boxcar",
que
recebeu
esse
nome por
causa de
seu
grande
compartimento
de carga
|
Não havia
nenhuma
indicação de
problemas e
todas as
comunicações de
rádio aconteciam
normalmente.
Quando eles não
pousaram, os
controladores de
vôo tentaram
contatar o Avião
680, mas não
obtiveram
resposta.
Somente uns
poucos destroços
foram
encontrados e
eles poderiam
ter sido jogados
para fora do
avião de carga
intencionalmente.
E o estranho é
que entre a
tripulação havia
uma equipe de
manutenção
experiente, o
que significa
que se houvesse
algum problema
mecânico no vôo,
haveria muitas
pessoas para
resolvê-lo. Não
houve explicação
para o
desaparecimento
do Avião 680.
Casos
recentes
Nos dias
de hoje,
em que a
orientação
por GPS
é muito
utilizada,
é
difícil
imaginar
que um
navio ou
avião
possam
realmente
desaparecer.
Mas isso
não quer
dizer
que não
houve
alguns
desaparecimentos
recentes
atribuídos
ao
Triângulo
das
Bermudas:
-
DC-3
N407D,
sumiu
em
21
de
setembro
de
1978
-
Fighting
Tiger
524,
sumiu
em
22
de
fevereiro
de
1978
-
Beechcraft
N9027Q,
desaparecido
em
11
de
fevereiro
de
1980
-
Ercoupe
N3808H,
sumiu
em
28
de
junho
de
1980
-
Beech
Bonanza,
sumiu
em 5
de
janeiro
de
1981
-
Piper
Cherokee
N3527E,
desaparecido
em
26
de
março
de
1986
-
Grumman
Cougar
Jet,
último
contato
realizado
em
31
de
outubro
de
1991
-
o
barco
a
motor
Jamanic
K,
desaparecido
quando
ia
de
Cape
Haitian
para
Miami,
em
20
de
março
de
1995
-
o
barco
a
motor
Genesis,
que
sumiu
no
caminho
de
Port
of
Spain,
em
Trinidad,
para
St.
Vincent,
em
21
de
abril
de
1999
-
Cessna
210,
desapareceu
do
radar
quando
ia
de
Freeport
a
Nassau,
em
14
de
junho
de
1999
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