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31.12.1961

Particular

Monomotor (?)

Prefixo: ***

 

Em meio às festivas comemorações de Ano Novo, a cidade de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, foi abatida por um terrível acidente aéreo poucos minutos antes da virada do ano.

 

Arno Happ, conhecido industrial e desportista, líder do recém município de Vera Cruz, que pilotava o pequeno aparelho, morreu no acidente.

 

Presidente do Aeroclube de Vera Cruz, Happ encontrava-se no avião fazendo acrobacias para o povo de Rio Pardo e, quando o aparelho se encontrava a cerca de 20 metros de altura, perdeu a sustentação e chocou-se contra o solo.

 


 

12.12.1961

VARIG

Curtiss C-46A-55-CK Commando

Prefixo: PP-VBM

 

O Curtiss C-46 da Varig realizava um voo de treinamento por volta das 16 horas, no Rio de Janeiro, com dois tripulantes a bordo, quando uma falha no motor nº 1 foi simulada. Porém, o motor nº 1 entrou em reverso.

 

Os tripulantes, então, reduziram a potência do motor nº 2, mas a aeronave não conseguiu chegar à costa e teve que fazer um pouso forçado no mar, a 50 metros da praia de Itaipu, em Niteroi (RJ), deixando em pânico os números banhistas que ali se encontravam.

 

A aeronave de prefixo PP-VBM era pilotada pelo comandante Alberto Fraceschini e o copiloto era Geraldo Elges, que nada sofreram. O avião, todavia, sofreu danos de grande monta.

 


 

23.11.1961

Aerolineas Argentinas

de Havilland DH-106 Comet 4

Prefixo: LV-AHR

 

Na madrugada de 23 de novembro de 1961, um jato Comet 4 de prefixo LV-AHR das Aerolineas Argentinas caiu logo após decolar de Viracopos (Campinas-SP), provocando a morte das 52 pessoas que estavam a bordo.

 

Os motores apresentaram problemas durante o procedimento de decolagem e aeronave ficou descontrolada. Foi então perdendo altitude até atingir um eucaliptal situado a 500 metros da cabeceira da pista da então zona rural do município de Campinas.

 

Com o impacto, o avião abriu uma clareira de 400 metros de extensão entre as árvores e foi se despedaçando até bater contra um pequeno morro onde acabou por explodir.

 

Clique aqui e leia a matéria completa

 

Clique AQUI e leia a história completa desse acidente.

 


 

11.11.1961

Particular

Neiva P-56C Paulistinha

PP-GTM

 

Acidente com avião Paulistinha. Sem mais informações.

 


 

01.11.1961

Panair do Brasil

Douglas DC-7C

Prefixo: PP-PDO

 

O DC-7, prefixo PP-PDO, operando o chamado “Voo da Amizade” de Lisboa, em Portugal, para Recife (PE), via Ilha do Sal, em Cabo Verde, se aproximou de Recife por volta das duas da madrugada, em noite de boa visibilidade. A bordo estavam nove tripulantes e 79 passageiros.

 

Vindo do oceano, a tripulação conduziu a aeronave sobre a iluminada cidade de Recife e, em seguida, partiu para a aterrissagem na pista 15 do aeroporto.

 

Durante a aproximação final, a aeronave voava abaixo do teto mínimo de segurança e às 2:12 hs., colidiu conta uma colina de 84 metros, localizada a cerca de 2.700 metros da cabeceira da pista, incendiando-se logo em seguida.

 

No impacto morreram 45 dos 88 ocupantes da aeronave, sendo sete tripulantes e 38 passageiros.

 

Clique aqui e leia a matéria completa

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

24.10.1961

Panair do Brasil

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCY

 

O hidroavião prefixo PP-PCY, batizado de "Bandeirante Antonio Dias Adorno", realiza um voo entre Manaus (AM) e Belém (PA) transportando cargas consideradas perigosas.

 

Durante o voo, um incêndio iniciou-se no Canso da Panair do Brasil. O piloto Daniel Portela, então, teve que realizar um pouso de emergência no Lago do Taperebá, próximo a Parintins, no Amazonas. A aeronave incendiou-se completamente após a amerrissagem.

 

O PP-PCY já havia se acidentado em Tapuruquara, no Amazonas, em 27 de março de 1960 e foi reparado. Desta vez, porém, houve perda total da aeronave.

 


 

21.10.1961

Construções Gerais

Fairchild F-24

Prefixo: PT-AUB

 

A aeronave Fairchild F-24, pertencente a uma empreiteira que construía a Rodovia Brasília-Acre,  foi dada como desaparecida com quatro pessoas a bordo, após mergulhar em queda no meio da floresta, acredita-se a cerca de 50 km de Porto Velho, em Rondônia.

 

O Fairchild F-24 é uma aeronave monoplano de transporte leve com quatro lugares.

 

O avião era pilotado pelo Comandante Paulo Monjardim. A bordo estavam também os engenheiros Julio Augusto e Claudio Reis e o mateiro Munir Jorge.

 

A FAB destacou equipes para empreenderem a busca pela aeronave e seus ocupantes.

 

Todos os quatro ocupantes da aeronave faleceram nos dias posteriores ao acidente.

 

O corpo do piloto foi encontrado nas margens do Rio Jamaris, a 52 km de Porto Velho, capital de Rondônia, somente em dezembro de 1961. Os destroços do PT-AUB foram localizados em julho de 1962.

 

Leia, abaixo, o relato sobre o que aconteceu com os ocupantes da aeronave após o acidente.

 

Trecho do livro "Amazônia, Paraíso e Inferno!", de Renato Ignácio da Silva

 

Correio da Manhã de 28 de outubro de 1961

 

Nosso agradecimento ao Sr. Wenilton Daltro pelas informações e imagens.

 


 

17.10.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

North-American T-6

Prefixo: FAB 1418

 

 

Em voo de exercício para as exibições da “Semana da Asa”, uma esquadrilha de 12 aviões da FAB sobrevoava, por volta das 14:30 hs., o subúrbio de Colégio, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ).

 

Repentinamente, um deles, o de prefixo 1418, conduzido pelo aluno do 3º ano da Escola de Aeronáutica, Carlos Henrique Flôres, 21 anos, começou a perder altura. Populares que assistiam ao exercício passaram a se preocupar com o T-6, cuja trajetória acompanhavam apreensivos.

 

Prevendo o acidente, o cadete manobrou em direção ao campo do Colégio F.C., onde, possivelmente, aterrissaria. Entretanto, foi impedido pela manobra de outro aparelho e atravessou sobre a linha férrea ali existente, tomando rumo a Rua Sodré da Gama. Estando a poucos metros do solo, a aeronave já passava sobre as casas daquela rua, quando o piloto avistou, em cima do telhado do prédio 171, seu proprietário Ricardo Alonso, fazendo reparos na antena de TV.

 

Vendo o perigo que o homem corria, o piloto gritou-lhe seguidas vezes: “Foge! Sai da frente!”. Sem saber de onde vinha a voz (o motor do T-6 já não funcionava) o Sr. Alonso apenas viu o avião quando este passou sobre sua cabeça.

 

No momento seguinte, após arrancar algumas telhas da casa nº 259, residência do Sr. Valdir Roque de Carvalho, caiu em cheio, em cima da moradia nº 269, destruindo-a parcialmente.

 

O avião também ficou destruído e o cadete foi atirado em um terreno baldio existente no local, morrendo pouco depois.

 

No momento do acidente os moradores da casa atingida estavam ausentes. O dono da casa, o marítimo Henrique de Sena Vieira encontrava-se no Lóide Brasileiro, onde era funcionário. Sua esposa havia levado a filha de cinco anos para ser vacinada contra a poliomielite.

 

Ao local do acidente compareceu uma guarnição do Serviço de Salvamento e Proteção dos Bombeiros de Campinho (5ª Zona). Em seguida chegaram as autoridades do 25º Distrito Policial e da Aeronáutica, que tomaram as providências cabíveis. O local foi isolado por soldados da FAB e o corpo do cadete removido para o Hospital Central da Aeronáutica.

 

O cadete Carlos Henrique Flores, morto no acidente, era considerado o melhor aluno de sua turma.

 


 

14.10.1961

Panair do Brasil

Douglas DC-7C

Prefixo: PP-PDL

 

Cerca de uma hora após decolar do Aeroporto Ponta Pelada (PLL/SBMN), em Manaus, no Amazonas, o DC-7, prefixo PP-PDL, batizado "Bandeirante Fernão Dias Paes", comunicou a necessidade de efetuar um pouso de emergência em Belém, pois nesse período, perdera o fluído hidráulico da aeronave.

 

No momento da aplicação do reverso nas hélices o avião da Panair derrapou para fora da pista, indo parar em uma vala, danificando os trens de pouso. Sem informação sobre vítimas.

 


 

27.09.1961

VARIG

Sud Aviation SE-210 Caravelle III

Prefixo: PP-VJD

 

O avião Caravelle prefixo PP-VJD aproximava-se da cabeceira da pista 10 do aeroporto de Brasília, levando a bordo 63 passageiros e oito tripulantes, quando bateu violentamente contra o solo e incendiou-se. Além do governador Brizola e sua comitiva, três ministros do governo Jango estavam entre os passageiros.

 

Depois de uma forte pancada e um estrondo, o aparelho perdeu o trem de pouso e deslizou de barriga para fora da pista. Quando parou, já estava transformado numa imensa fogueira. Ninguém morreu.

 

Este foi o primeiro acidente aéreo de Brasília.

 

Clique aqui para ler a história completa

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

06.09.1961

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-47A-40-DL (DC-3)

Prefixo: PP-AVL

 

O DC-3 PP-AVL da Real realizando voo visual em condições climáticas adversas, caiu em uma colina a 1.500 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Concórdia, em Santa Catarina.

 

Três membros da tripulação morreram.

 


 

25.08.1961

Aviação Naval Brasileira (Marinha do Brasil)

Grumman TBF Avenger

Prefixo: N****

 

Durante a decolagem do porta-aviões Minas Gerais, o Grumman TBF Avenger pilotado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Mário Rodrugues da Costa o freio do aparelho falhou e o mesmo caiu no mar. O piloto – com 13 mil horas de voo, sendo 10 mil de instrução - foi socorrido por um helicóptero e saiu totalmente ileso do acidente.

 

O acidente ocorreu entre as ilhas do Pai e Mãe, em Niterói, e as Ilhas Maricá, no Rio de Janeiro, quando a guarnição da embarcação estava sendo adestrada no lidar com as aeronaves.

 

A Aviação Naval Brasileira tinha em sua frota três aeronaves Grumman TBF Avenger, doadas pela Marinha dos Estados Unidos.

 


 

22.07.1961

Particular

Neiva P-56 Paulistinha (CAP 4)

Prefixo: PP-GDT

 

Acidente com Paulistinha CAP 4. Sem mais informações.

  


 

30.06.1961

Aeroclube de Jundiaí

Neiva P-56C Paulistinha

Prefixo: PP***

 

O Paulistinha do Aeroclube de Jundiaí, pilotado por Xisto Lorenzini, que levava a bordo seu mecânico, Gonçalo Luis Lucena, 33 anos, sofreu uma pane, e caiu num matagal próximo ao aeroporto de Jundiaí.

 

O piloto, embora estivesse na parte da frente da aeronave, conseguiu sair por um dos lados, não recebendo ferimentos mais graves.

 


 

19.06.1961

Trans Atlantica Argentina

Lockheed L-1649A Starliner

Prefixo: LV-GLH

 

Durante o pouso no Rio de Janeiro, o avião Lockheed Starliner, de procedência argentina, atingiu o terreno antes do início da pista, perdendo o trem de pouso. O LV-GLH percorreu dois terços da pista antes de parar completamente.

 

A aeronave sofreu danos substanciais na fuselagem, nos flaps, motores e hélices. Não houve vítimas.

 

Foto via loudandclearisnotenought.blogspot.com.br

 


 

25.03.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47-DL (DC-3)

Prefixo: FAB2055

 

 

O avião da FAB, que havia decolado no Rio de Janeiro, com 28 pessoas a bordo, se acidentou gravemente durante a aproximação para a aterrissagem no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte.

 

O avião caiu a 1,5 km da cabeceira da pista matando 23 de seus ocupantes.

 


 

15.03.1961

Aeronorte - Empresa de Transportes Aéreos do Norte do Brasil

Douglas C-53 (DC-3)

Prefixo: PP-YQS

 

O DC-3 havia decolado da cidade de São Paulo com três tripulantes a bordo. Na aproximação para o pouso em Ponta Grossa, no Paraná, deparou-se com condições meteorológicas adversas, em voo visual.

 

A tripulação, ao invés de alternar para Florianópolis (SC) ou retornar a São Paulo, decidiu prosseguir sob mau tempo, mesmo em voo visual.

 

A aeronave PP-YQS colidiu contra uma colina ao se aproximar da pista 07 do Aeroporto Sant'Ana (PGZ/SSZW), em Ponta Grossa (PR). Os três ocupantes da aeronave morreram.

 


 

14.03.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: FAB2066

 

 

O DC-3 da FAB em voo de instrução noturna caiu e incendiou-se às 21:39 hs. entre a Barragem de Paranoá e a localidade da Papuda, próximo ao Palácio da Alvorada. Do aparelho FAB 2066 salvaram-se apenas a cauda e parte das asas.

 

Os cinco tripulantes conseguiam salvar-se.

 

Imagem: Folha de S.Paulo, 16.03.1961

 


 

10.03.1961

Cruzeiro do Sul

Douglas DC-3-414A

Prefixo: PP-CBU

 

 

O DC-3 PP-CBU da Cruzeiro do Sul estava prestes a levantar voo do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Campo Grande (MS), quando, depois de ter percorrido a maior parte da pista, teve seus trens de pouso recolhidos, batendo com a fuselagem de encontro à pista.

 

Os motores ficaram bastante avariados e as hélices completamente retorcidas. Não houve vítimas.

 


 

06.03.1961

Iberia

Lockheed L-1049G Super Constellation

Prefixo: EC-AIP

 

O Super Constellation prefixo EC-AIP da Iberia, chamado "Santa Clara", realizando o voo 991 que havia se iniciado em Madri, na Espanha, levava a bordo 31 passageiros e sete tripulantes.

 

O voo 991 da Iberia era um serviço regular de Madrid, na Espanha, para Buenos Aires, na Argentina via São Paulo.

 

Levando a cabo uma aproximação por instrumentos para a pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 13h37min, já com trem de pouso baixado, subitamente perdeu altura devido a uma rajada de ventos descendentes.

 

O piloto Emanuel Colinges não conseguiu compensar essa queda abrupta da altitude e o avião colidiu fortemente com a cabeceira da pista, onde perdeu seu trem de pouso e pegou fogo.

 

Todos os passageiros e tripulantes conseguiram sair normalmente pelas sete portas de emergência. O aparelho incendiou-se totalmente.

 

Num intervalo de três horas, foi o segundo acidente no Aeroporto de Congonhas, no mesmo dia. As duas pistas do aeroporto ficaram fechadas.

 

Imagem: Jornal do Brasil, 07.03.1961

 


 

06.03.1961

Cruzeiro do Sul

Convair CV-240

Prefixo: PP-CFC (?)

 

 

O Convair da Cruzeiro do Sul vindo do Rio de Janeiro pilotado pelo Comandante Rossi foi forçado a fazer pouso na pista suplementar do Aeroporto de Congonhas após danificar o trem de aterrissagem na cabeceira da pista. A pista principal estava interditada devido a um acidente com o avião prefixo EC-AIP da Ibéria.

 

Viajavam no avião cinco tripulantes e 34 passageiros, entre eles a atriz Renata Fronzi e e o locutor de rádio César Ladeira.

 

Esse acidente ocorreu não apenas em razão de correntes de ar descendentes, mas à situação especial do campo de Congonhas, onde a pista é precedida de um barranco e uma pequena vala.

 

Imagem: Jornal do Brasil, 07.03.1961

 


 

06.03.1961

REAL Transportes Aéreos

Convair CV-240

Prefixo: PP-***

 

 

O Convair da Real que realizava um voo noturno da Guanabara (Rio de Janeiro) para Brasília transportando 30 passageiros e cinco tripulantes, realizou um pouso de emergência na Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos (SP), após um de seus motores entrar em pane.

 

A aterrissagem não causou danos e os passageiros foram alojados em hotéis da cidade para prosseguir a viagem na manhã seguinte.

 

Este site não tem a informação da razão de o avião ter alternado em direção a São Paulo, se por questões operacionais ou por haver escala programada na cidade.

 


 

04.03.1961

Paraense Transportes Aéreos

Douglas DC-3

Prefixo: PP-PTA

 

 

O avião fretado pela Paraense que transportava cerca de 2.000 quilos de carne, voando sob mau tempo, perdeu altura, colidiu contra uma árvore e caiu, abrindo uma clareira nas matas do município de Abaetetuba, no estado do Pará, explodindo em seguida.

 

Sua tripulação, composta pelo Comandante Santiago, pelo copiloto Mauro e pelo rádio-operador Assunção, pereceu. Os corpos foram encontrados perto do aparelho acidentado completamente irreconhecíveis.

 

Um avião Catalina da FAB, que avistou os destroços no dia seguinte ao acidente, pousou no rio Ajuaí e seus tripulantes, de barco, aproximaram-se do DC-3. Os cadáveres foram então recolhidos e transportados para a cidade de Belém, capital do Pará.

 


 

04.03.1961

C.E. de Campos

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PT-BJC

 

O avião DC-3, com prefixo PT-BJC e número de série 19214, se acidentou em local desconhecido. Sem informação sobre ocupantes ou vítimas.

 


 

23.02.1961

Nacional Transportes Aéreos

Douglas C-47B-45-DL (DC-3)

Prefixo: PP-ANI

 

 

Acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Essa Aeronave anteriormente voou pela Linha Aérea Transcontinental Brasileira utilizando o ex-prefixo PP-ATH. Sem mais informações sobre o acidente.

 


 

20.02.1961

Aviação Naval (Marinha do Brasil)

Bell 47J Ranger

Prefixo: N-7005

 

O governador do estado do Rio de Janeiro, Roberto da Silveira e sua comitiva embarcaram no helicóptero Bell 47J às 9:45 hs. nos jardins do Palácio  Rio Negro, em Petrópolis, de onde partiriam em visita a Santo Antonio de Pádua, Campos e outras cidades que sofriam as consequências do transbordamento dos rios Paraíba e Pomba.

 

Ao decolar, o aparelho apresentou defeito enquanto ganhava altura, mas logo em seguida, começou a cair e se chocou com o prédio aos fundos da Casa Militar. Ao impacto, seguiram-se a explosão e o mergulho de encontro ao solo.

 

O marinheiro José Marques de Souza, próximo ao local do acidente, prestou os primeiros socorros. Com riscos, correu para o aparelho, abrindo-lhe a porta. Sofreu queimaduras. O governador, por suas próprias forças, conseguiu sair e afastar-se do aparelho em chamas.

 

Além do governador, foram levados para o Hospital de Santa Tereza com queimaduras e outros ferimentos graves, os outros ocupantes do helicóptero, o jornalista Luis Paulistano, o fotógrafo Elson Reginaldo dos Santos, e o piloto, o Capitão-de-Corveta José Eduardo Braga Ribeiro. Também foram hospitalizados o marinheiro Souza – que prestou o socorro  - e o serviçal do Palácio, Laudelino dos Santos, atingido por fragmento do aparelho.

 

Oito dias depois do acidente, o governador Roberto da Silveira morreu em decorrência das queimaduras e hemorragias.

 

Imagem: Folha de S.Paulo, 21.02.1961

 

Imagem: Jornal do Brasil, 21.02.1961

 


 

26.01.1961

Panair do Brasil

Lockheed L-049 Constellation

Prefixo: PP-PDC

 

 

Ao se aproximar para o pouso, por volta das 11 horas, no Aeroporto da Pampulha, me Belo Horizonte (MG), o piloto do Constellation PP-PDC, batizado "Domingos Dias Prado", Comandante Camargo, conduziu o avião muito baixo e em velocidade acima da recomendada para o pouso perdendo o totalmente o controle da situação.

 

Sob pista molhada, o aparelho quebrou o trem de pouso e pousou de barriga, derrapando e rodando no solo, indo parar em uma área lateral. Os 53 passageiros, entre eles o Sr. Manuel Ferreira Guimarães, presidente da Panair do Brasil, e os seis tripulantes escaparam ilesos.

 

Segundo informações obtidas no “Fórum Contato Radar” sobre o histórico do aparelho, o L-049 c/n 2056 foi entregue a PAA em 19.04.1946 (também reportado como 15.04.1946 como NC88856). Efetuou o primeiro voo transatlântico entre Nova York e Hurn, na Inglaterra, em 23.04.1946. Batizado como "Clipper Paul Jones" em 1947 e, depois, como “Clipper Portugal”, foi posteriormente registrado com o prefixo N88856. Na sequência foi vendido para a Panair em outubro de 1950 e entregue em 31.12.1950.

 

Sofreu alguns incidentes, como quando seu trem de pouso esquerdo retraiu quando dentro estava do hangar, em 19.01.1956. Danificado, foi reparado. Recebeu o nome “Domigos Dias Prado”.

 

Pousou "de barriga" em Recife em 14.02.1959 devido a um problema no trem de pouso dianteiro e foi reparado.

 


 

 

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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,

Correio da Manhã, ASN, BAAA-ACRO e FAB.

 

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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